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03/02/2021

Série Oração do Cristão

Ato de Contrição: Dor da alma e abominação do pecado

Série Oração do Cristão - Notícias - Arquidiocese de Goiânia

“Dizendo isso, soprou sobre eles e lhes disse: Recebei o Espírito Santo; aqueles a quem perdoardes os pecados ser-lhe-ão perdoados, aqueles aos quais os retiverdes, ser-lhes-ão retidos” (Jo 20,22-23).

 

O ato de contrição faz parte das orações vinculadas ao Sacramento da Reconciliação e expressa a tristeza do pecador pelos seus pecados cometidos. Nos ensina a doutrina, através do Catecismo da Igreja Católica que, “entre os atos do penitente, a contrição vem em primeiro lugar. Consiste numa dor da alma e detestação do pecado cometido, com a resolução de não mais pecar no futuro” (CIC 1451).

 

No Antigo Testamento já temos menção sobre a necessidade do perdão dos pecados ou, ao menos, do pedido de perdão em uma espécie de Aliança e Penitência. A Aliança, eterna por parte de Deus, só poderia existir no povo de Israel em virtude a uma contínua pregação de penitência por parte dos profetas que assumiam esse papel de mediação entre Deus e seu povo, para que fossem perdoados por terem rompido com a Aliança.

 

Obviamente, esta forma de compreensão do perdão de Deus não se tratava ainda de Sacramento, pois somente em Cristo ocorre verdadeiramente a remissão dos pecados. Jesus institui o Sacramento da Reconciliação, não mais na perspectiva dos castigos temporais, mas sim para evitar a morte eterna.

 

Na ação de João Batista, que percorria “toda a região do Jordão proclamando um Batismo de arrependimento, para a remissão dos pecados” (Lc 3,3), pode ser visto certa liturgia penitencial com a confissão de pecados (cf. Mt 3,11; 4,1-17; Mc 1,4-5), contudo, ainda não era Sacramento, mas uma maneira em que os israelitas buscavam um regresso a Deus através de uma conversão de vida. (cf. Lc 1,16-17). Jesus Cristo vem pelos pecadores (cf. Mt 9,13), não somente os israelitas, mas todo o povo (cf. Mt 11,20-21).

 

Na “Didaquê”, considerado como um resumo das instruções dos doze apóstolos e constituídas por dezesseis pequenos capítulos, podemos encontrar algumas citações relevantes sobre a confissão, enquanto sacramento: “confesse seus pecados na reunião dos fiéis e não comece a orar estando com má consciência. Este é o caminho da vida” (Cap. IV §6); e “reúna-se no dia do Senhor para partir o pão e agradecer após ter confessado seus pecados, para que o sacrifício seja puro” (Cap. XIV §1).

 

A Santa Mãe Igreja sempre teve uma preocupação ímpar com seus filhos, por isso, com o passar dos séculos, vem estimulando permanente os fiéis a realizarem uma perfeita confissão que, por sua vez, exige uma perfeita contrição, que não pode ficar estática às palavras recitadas, mas sim, a uma verdadeira mudança de vida, como afirma o Catecismo: “O arrependimento, também chamado “contrição”, deve inspirar-se em motivos que decorrem da fé. Se o arrependimento estiver embasado no amor de caridade para com Deus, é chamado perfeito, se estiver fundado em outros motivos, será imperfeito” (CIC 1492).

 

O Ato de Contrição rezado durante o Sacramento da Reconciliação, ou de forma espontânea, com suas diferentes formas de recitações, deve ser compreendido como um testemunho de comprometimento em que o cristão, ao reconhecer que o pecado o humilha, faz um firme propósito de não voltar a cometer tais falhas que o separa do amor de Deus. Por isso, uma contrição sincera causa no penitente os seguintes efeitos espirituais: a reconciliação com Deus, pela qual o penitente recobra a graça; a reconciliação com a Igreja; a remissão da pena eterna devida aos pecados mortais; a remissão, pelo menos em parte, das penas temporais, sequelas do pecado; a paz e a serenidade da consciência e a consolação espiritual e; o acréscimo de forças espirituais para o combate cristão.

 

“Meu Deus, porque sois infinitamente bom, eu Vos amo de todo o meu coração, bendito seja, pesa-me ter-Vos ofendido, e, com o auxílio da vossa divina graça, proponho firmemente emendar-me e nunca mais Vos tornar a ofender. Amém”

 

Pe. Vilmar Barreto

 

Confira aqui as orações anteriores:

 

1º - Pai Nosso, a oração do senhor

 

2º-  Ave-Maria, a oração de exultação e súplica

 

3º - Salve Rainha: a oração de quem confia sua vida à proteção da Virgem Maria

 

4º - Eu creio: a profissão de fé cristã

 

 - Santo Anjo do Senhor, companheiro de todo tempo

 

6º - “À vossa proteção”: a oração mariana mais antiga


7º - “Senhor, fazei de mim um instrumento de vossa paz” A oração simples


8º - Como “coisa e propriedade” Vossa!

 

9º - Pelo sinal da Santa Cruz: Livra-nos do mal
 

10º - Ave Regina Caelorum: Oração, poesia e canção

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