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04/01/2019

Batismo de Jesus

O penhor da nossa conversão e da nossa salvação

Batismo de Jesus - Vida Cristã - Arquidiocese de Goiânia

No próximo domingo, a Igreja celebra a festa do Batismo de Jesus. O Sacramento do Batismo é a porta de entrada para os demais sacramentos. Quem o recebe, é marcado, indelevelmente, com a conversão e, consequentemente, com a salvação.

O Evangelho de São Mateus nos relata que pessoas de Jerusalém, de toda a Judeia e de toda a circunvizinhança do Jordão vinham [a João Batista], confessavam seus pecados e eram batizadas por ele nas águas do Jordão (3,5-6). E Jesus também se aproximou do Batista. Ao se deparar com a recusa de João, que disse: “Eu é que devo ser batizado por Ti e Tu vens a mim”, o Cristo lhe responde: “Por ora, deixa que se cumpra a justiça” (vv. 14-15).

De que justiça Jesus falou? Ele precisava ser batizado? Ele precisava se converter? Ele precisava se salvar? Jesus cumpriu uma justiça da qual ele não era devedor. Nós éramos os devedores. Os nossos pecados motivaram essa solidariedade de Cristo. Com o pecado original, o homem ofendeu a Deus infinitamente. E como pagar essa dívida? O sangue de bodes, bois e outros animais seria suficiente?

Não. O homem com os sacrifícios finitos, limitados e até impuros não ofereceu um sacrifício agradável ao Pai. Por isso, mesmo sem ter cometido pecado algum (Is 53,9c), sem precisar de conversão, foi necessário ao Próprio Cordeiro de Deus entrar na fila dos pecadores para confessar os nossos pecados. Em seu batismo de sangue, ele nos salvou dos nossos pecados.

Já São Marcos nos narra que quando João Batista derramou a água sobre a cabeça do Cristo, o Espírito Santo veio sobre Jesus sob a forma de uma pomba. “E do Céu veio uma voz que dizia: ‘Este é meu Filho amado [...]’”. Na eternidade, ele já Filho, e o Pai reafirma essa filiação a fim de promulgar a nossa filiação no Seu Filho, por meio do Espírito, que clama em nós: “Abbá, Pai”, e nos torna herdeiros da graça de Deus.

 A partir do seu Batismo, Jesus inicia o seu ministério público. Depois desse fato de sua vida temporal, ele encara e vence a tentação do inimigo escatológico, inicia a sua pregação, constitui a sua primeira comunidade, realiza curas, converte corações, discute com os seus adversários, enfrenta a morte, ressuscita e volta para o Pai.

O Batismo é o princípio da vida cristã, da imitação dos passos de Cristo. Jesus nos mostra que tal sacramento nos abre a porta para uma caminhada cristã, em meio a tentações, perseguições e ameaças de morte, mas contando com o apoio da comunidade, com a conversão diária e, finalmente, com a eternidade.

Enfim, no seu batismo de sangue, ele sepultou a morte, consequência do pecado. Ele derrotou o seu e o nosso último inimigo. E nós, a partir do nosso batismo, “fomos sepultados na morte com ele”. Logo, em Cristo, o Batismo é o princípio de uma vida na graça e o penhor da vida eterna.

Seminarista Manoel De Sousa Neto
Seminário São João Maria Vianney

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