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28/12/2020

Trabalhos pastorais dentro do “novo normal”

Em nossa Arquidiocese, as paróquias buscaram de forma criativa, quebrar o distanciamento, fazendo-se presença por meio das transmissões de missas, terços, adoração ao Santíssimo e lives.

Trabalhos pastorais dentro do “novo normal” - Vida Cristã - Arquidiocese de Goiânia

Este ano que está a findar marcou profundamente, não só a vida pastoral da Igreja particular de Goiânia, como também todas as outras do mundo. O coronavírus nos obrigou a repensar nossas ações pastorais e impôs a necessidade de, com urgência, buscar alternativas para a dinamização pastoral. Podemos pensar a pastoral em dois momentos neste ano: no lockdown e no pós-lockdown.

 

Inicialmente o grande desafio foi, diante do fechar tudo, aprender a sair daquilo que era nossa normalidade, o estar dentro de um templo, ter a presença das pessoas, fazer reuniões, catequese etc... e passar a fazermos uso das redes sociais para transmitir as celebrações e manter assim o vínculo com as pessoas. Não foi apenas fazer uma transposição para o ambiente digital daquilo que fazíamos. Houve a necessidade de aprender em tempo hábil a usar as tecnologias digitais para podermos chegar até as pessoas.

 

Em nossa Arquidiocese, as paróquias buscaram de forma criativa, quebrar o distanciamento, fazendo-se presença por meio das transmissões de missas, terços, adoração ao Santíssimo e lives.  Em algumas paróquias o Santíssimo foi levado pelas ruas, para dizer que Ele está no meio de nós, em nossas aflições e dores. Foi por meio destas atividades que o povo fiel pôde acompanhar as celebrações de suas comunidades, animar sua fé e participar, especialmente, das celebrações da Semana Santa.

 

 Tudo isto contribuiu para reforçar a unidade e ajudou a alargar a compreensão de que as redes sociais são instrumentos evangelizadores, e que precisamos, cada vez mais, usá-las na transmissão do evangelho.  Esta nova realidade de transmissões das atividades paroquiais nos revela também o quão importante é a Pastoral da Comunicação (PASCOM) em nossas paróquias.

 

É preciso destacar, à luz das Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (2019-2023), a importância da “Igreja doméstica”, onde a família reunida pôde rezar e viver a Palavra a cada semana. Inúmeros são os testemunhos sobre a beleza de descobrir e criar na família um ambiente orante.

 

Diante do sofrimento causado pela doença, foi louvável a atuação de padres que puderam visitar os hospitais com o Santíssimo, dando Unção na UTI e realizando exéquias.

 

Após o período do isolamento, vivemos o processo de reabertura dos templos para as celebrações com o povo. Junto ao retorno das missas, na medida do possível, também foi retornando, gradativamente, as celebrações e, especialmente, a realização dos sacramentos.

 

Neste período destacamos a realização de batizados em muitas paróquias e um número expressivo de celebrações de primeira Eucaristia e Crisma, tudo isso dentro deste “novo normal”, que, com responsabilidade e respeito aos protocolos de segurança nos ajudam ao retorno lento de nossas atividades.

 

A pandemia ainda não acabou, continuamos prosseguindo nossas atividades com cautela e buscando cumprir as medidas de segurança. É inegável que tivemos um ano difícil em todos os sentidos e que também não pudemos realizar nossos projetos pastorais. Porém, diante da exigência do momento e as restrições por ele impostas, podemos avaliar, dentro do que foi possível, que foi um ano difícil, mas não foi um ano improdutível pastoralmente.

 

 

Pe. João Batista de Lima
Administrador paroquial da Paróquia Santa Cruz em Aparecida de Goiânia

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