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29/07/2022

Em pleno século XXI, o tráfico de pessoas ainda é uma realidade

Em pleno século XXI, o tráfico de pessoas ainda é uma realidade - Notícias - Arquidiocese de Goiânia

Em 2013, dia 30 de julho, foi instaurado o Dia Mundial de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas pela Assembleia Geral da Nações Unidas. No mundo, muitas pessoas são assoladas pelo tráfico humano. As principais vítimas são mulheres e crianças, segundo os dados do relatório Global Report on Trafficking in Persons, realizado pelo Escritório das Nações Unidas Contra a Droga e o Crime (UNODC) no ano de 2018.

 

A classificação do tráfico humano é dividida em quatro modalidades: tráfico para fins de exploração sexual; tráfico laboral ou trabalho análogo à escravidão; tráfico de migrantes; e tráfico de órgãos. As explorações às quais pessoas são submetidas são diversas. No Brasil, o Ministério da Justiça reconheceu outras modalidades. As mais corriqueiras são servidão doméstica, mendicância e casamento servil.

 

Dom Adilson Pedro Busin, membro da Comissão Episcopal Pastoral Especial para o Enfrentamento ao Tráfico Humano (CEPEETH) da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e bispo auxiliar de Porto Alegre, gravou um vídeo sobre o assunto. Na ocasião, ele diz que a Igreja tem um papel essencial para combater essa prática e reforçou, ainda, que isso é um dos pedidos do Santo padre.

 

Há diversos membros da Igreja que trabalham arduamente no combate, como a irmã Eurides Alves de Oliveira, que faz parte da Comissão Episcopal Pastoral Especial para o Enfrentamento ao Tráfico Humano da CNBB. De acordo com a religiosa, uma das maiores dificuldades é a ausência de dados. “Existem registros de denúncias, mas são subnotificadas. Temos os dados nacionais, mas são muito pulverizados. Cada órgão tem uma estatística que são importantes (sic), mas que não dão conta da dimensão desta realidade”, disse ela em entrevista à CNBB.

 

Para ajudar a combater o Tráfico de Pessoas, a melhor ação é a denúncia. Para isso, você pode denunciar até de forma anônima pelo Disque 100 (Direitos Humanos) ou Ligue 180 (Violência contra a Mulher). A fim de relatar a prática do tráfico para trabalho escravo, é possível usar o Sistema Ipê pelo site https://ipe.sit.trabalho.gov.br. O sistema Ipê coleta denúncias de todo território brasileiro.

 

Suzany Marques

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