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22/07/2022

Os Guardiões de Nossa Senhora de Fátima

Os Guardiões de Nossa Senhora de Fátima - Notícias - Arquidiocese de Goiânia

Desde o final de maio, temos, na nossa Arquidiocese, a presença da Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Fátima. Antes de sua peregrinação até aqui, a imagem estava na Ucrânia, país que está assolado pela guerra. Inicialmente, a Santa veio para participar do evento Totus Tuus, que foi realizado pela Associação Assunção, instituição sem fins lucrativos que tem por finalidade a prestação de serviços, como a promoção do ser humano, e conta com a parceria da Paróquia Nossa Senhora da Assunção e com o apoio da Arquidiocese.

 

A primeira igreja que recebeu a presença da imagem foi a Catedral Metropolitana, onde ficou entre os dias 29 de maio e 2 de junho. Antes da chegada da imagem, vários procedimentos são necessários. Um dos mais importantes deles se trata da organização e do respeito aos guardiões da imagem, que são as pessoas responsáveis por transportá-la e zelar por ela. Para falar um pouco sobre essas pessoas, entrevistamos o responsável por trazer a imagem para Goiânia, o presidente da Associação Assunção e pároco da Paróquia Nossa Senhora da Assunção, padre Marcos Rogério de Oliveira.

 

Hoje a Imagem Peregrina conta com seis guardiões, quatro mulheres e dois homens. O padre nos explicou que a escolha foi feita de forma simples. Assim que recebeu a carta vinda de Portugal, que tratava da necessidade de pessoas para acompanhar a imagem, ele se reuniu com o nosso arcebispo, Dom João Justino, para alinhar como seria a escolha. “Ele pediu que eu pudesse escolher pessoas que tivessem um compromisso forte com a igreja e que tivessem um carinho, um amor por Nossa Senhora. A partir disso, nós vimos pessoas de algumas comunidades para que pudessem fazer o trabalho”.

 

                                          

 

O padre explicou que o Santuário de Fátima, ao qual a imagem pertence, solicitou que os guardiões fossem devotos de Nossa Senhora. Além disso, ressaltou que seria necessário que essas pessoas fossem comprometidas com a Igreja. Desse modo, depois de serem escolhidos, os guardiões passaram pela confissão e por uma preparação, bem como participaram de uma reunião com o pároco, que, na oportunidade, falou sobre o trabalho e as responsabilidades que a função exigia.

 

Sobre o trabalho do guardião, o padre Marcos revela que é algo bem exigente. “É necessário que ele acompanhe a imagem em todas as visitas. Somente o guardião pode tocar na imagem. Para isso, ele precisa usar uma luva”. E reforça que a missão do guardião é guardar a imagem e zelar dela. Ele acredita que ser guardião é um dom. “Acredito que ser um guardião é uma vocação, é um chamado. Eu acredito que a escolha não se deu pelos critérios que vieram de Portugal ou de Dom Justino. Eu acredito que Nossa Senhora que escolheu essas pessoas para estarem com ela e caminharem com ela”.

 

A diretora financeira Rosangela Bianconcini, de 53 anos, é uma das guardiãs da imagem. Segundo ela, ao ser escolhida para o trabalho, vivenciou uma mistura de sentimentos por ter sido abençoada com essa missão tão linda. “No momento foi um misto de medo e muita alegria; medo por não ser digna de tamanha graça, e alegria por ter sido escolhida por Ela (Nossa Senhora). Chorei muito na hora”, lembra.

 

Rosangela explica que o transporte da imagem não pode ser feito de qualquer maneira. Ela deve ser transportada somente no carro oficial, que o padre Marcos Rogério amavelmente “batizou” de “Fátima Móvel”. Sobre o carro oficial, o padre discorreu sobre suas particularidades. “Foi preparada uma estrutura numa caminhonete com acrílico, um andor vindo de Portugal, próprio de lá; nesse andor, é fixada a Imagem de Nossa Senhora”.

 

A empresária e Ministra Extraordinária da Sagrada Comunhão Eucarística Larissa de Castro, de 43 anos, também foi chamada. De acordo com ela, ao ser escolhida, se indagou se seria digna de tamanha graça. “Pensei, se eu entrego Jesus todos os domingos, por que não guardar a Mãezinha?” Foi assim que ela disse sim a essa nova missão. Ela explicou ainda que a imagem passaria por 35 paróquias. Para que o trabalho seja feito com excelência, os guardiões possuem uma planilha com a escala de cada um. Sobre o transporte da imagem, ela explicou que o carro anda na velocidade máxima de 40 km/h. “Nas cidades do interior, devido à estrada, ela vai na sua case original, do jeito que ela veio de Portugal”.

 

Para Rosangela Bianconcini, é difícil definir o sentimento de ser uma guardiã. “Me sinto muito agraciada por essa missão. É uma emoção diferente a cada visita, difícil expressar com palavras. São tantas manifestações de fé que, certamente, me marcarão a vida toda. Eu me sinto muito responsável pelos cuidados da imagem dela”. Já a empresária Larissa de Castro descreve o sentimento em poucas palavras. “Me sinto muito, muito amada por Nossa Senhora. É inexplicável.”

 

Suzany Marques

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