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21/02/2020

Visita Ad Limina 2020

Experiência de fé, comunhão e conhecimento da Igreja de Cristo

Visita Ad Limina 2020 - Notícias - Arquidiocese de Goiânia

“Fonte de Renovação e Cultivo do Vínculo de Comunhão Eclesial”

Foram 11 dias de atividades intensas em Roma, Vaticano. Ao longo desses dias, os 15 bispos e os dois administradores diocesanos do Regional Centro-Oeste da CNBB (estado de Goiás e Distrito Federal) saíram de São Paulo (SP), no dia 7 de fevereiro, num voo da Alitália que pousou, em Roma, às 7 da manhã do sábado. Oficialmente, a Visita ad limina Apostolorum de 2020 teve início no dia 8 de fevereiro, com a chegada e a instalação do grupo na Domus Romana Sacerdotalis, que se localiza, à esquerda, no final de uma das últimas transversais da Via della Concilazione, Via Transpontina, para quem sai da Praça de São Pedro em direção do Rio Tibre. Esse hotel, chamado também de Casa do Clero de Roma, foi criado por São João Paulo II, em janeiro de 1999, com o objetivo de oferecer hospitalidade aos eclesiásticos que pertencem ao corpo diplomático da Santa Sé ou que servem na Cúria Romana.

 

Nesta reportagem, apresentamos aos leitores os principais momentos da visita. Primeiramente, é fundamental explicar o que é a Visita ad limina. Conforme o Santo Padre, o papa Francisco, “... a Visita ad limina Apostolorum... são dias de reflexão e de oração... fonte de renovação e cultivo do vínculo de comunhão eclesial, a fim de responder às exigências de uma ação conjunta e coordenada na promoção do progresso espiritual e material do povo de Deus, confiado aos bispos” (Discurso do papa Francisco, 28 de maio de 2015).

Bispos e administradores diocesanos do Regional Centro-Oeste, em audiência com o Santo Padre, no dia 11 de fevereiro

“Ver Pedro”

Os bispos, como sucessores dos apóstolos, devem se aproximar da casa de Pedro, para encontrar com o sucessor de Pedro. Repete-se, de algum modo, os encontros narrados por São Paulo, depois de sua conversão: “após três anos, subiu a Jerusalém para avistar-se com Pedro e fiquei quinze dias com ele” (cf. Gl 1,18). Catorze anos depois repetia o gesto, “expondo-lhes o evangelho que eu prego aos pagãos... para não cair no risco de correr ou de ter corrido em vão” (Gl 2,2). Assim, desde os primeiros tempos, os evangelizadores e fundadores das Igrejas iam se encontrar com Pedro, “ver Pedro”, para conferir com a sua autoridade a autenticidade da própria missão, da própria doutrina e da disciplina da Igreja nascente.

 

9/02 (domingo) – Foi realizada a última reunião em preparação para todo o processo da visita aos dicastérios e ao papa Francisco. Dom Waldemar Passini, bispo de Luziânia (GO) e presidente do Regional Centro-Oeste da CNBB, coordenou os trabalhos e tratou, naturalmente, dos últimos detalhes práticos de toda a movimentação que durou até o dia 18 de fevereiro. Como foi largamente divulgado, essa visita é obrigatória e prevista no Código de Direito Canônico (cân. 399 § 1). Logo após a reunião, às 11h, o grupo participou de uma celebração da Eucaristia que foi presidida pelo bispo auxiliar de Anápolis (GO), Dom Dilmo Franco.

Primeira reunião, já em Roma, em preparação à Visita ad Limina

10/02 (segunda-feira) – Nesse dia, os bispos tiveram agenda cheia: missa na Basílica de Santa Maria Maior e, na parte da manhã ainda, visita a dois dicastérios (departamentos da Santa Sé): Congregação para o Clero e Congregação para a Doutrina da fé. Na parte da tarde, eles conheceram as novas estruturas da Secretaria de Comunicação da Santa Sé. Assim descreveu a Congregação para o Clero, padre Francisco Agamenilton, administrador diocesano de Uruaçu e correspondente oficial do regional na Visita ad limina. “É o departamento que ajuda o papa em tudo aquilo que diz respeito aos padres e diáconos diocesanos: a pessoa do ministro, o exercício do ministério pastoral e o sustentamento. Esse departamento ocupa-se da formação dos padres, quer na sua fase inicial, isto é, no Seminário, quer depois de ordenados. É aqui também que se lida com a disciplina de vida dos padres e diáconos”. Já sobre a Secretaria de Comunicação, quem fez o diálogo inicial foi nosso bispo auxiliar, Dom Levi Bonatto que, no regional, é o bispo referencial para a Pastoral da Comunicação (Pascom). “De fato, no mundo moderno, no mundo de tanta comunicação, no mundo onde as comunicações são muito rápidas, esse dicastério, cada vez mais, assume uma importância maior dentro do mundo e, principalmente, dentro da Igreja. Nós vimos que além de ser um dicastério de pessoas muito competentes, é muito grande. Há um grande número de pessoas que lá trabalham. Vamos dizer assim, é uma evolução do que a Rádio Vaticano fez até agora. A Rádio Vaticano sempre foi um meio de comunicação muito importante para a Igreja, só que agora, digamos assim, ela tem várias frentes, todas elas estão baseadas lá no dicastério da comunicação. Esse discastério, como eles mesmos falaram, está cada vez mais importante, cada vez mais vai ter que se aperfeiçoar porque as mudanças tecnológicas são muitas e eles precisam se adaptar aos tempos modernos”.

Bispos e administradores diocesanos indo para audiência com o papa Francisco

11/02 (terça-feira) – Os bispos e administradores diocesanos cumpriram, nesse dia, um dos principais objetivos da Visita ad limina que, na linguagem da Igreja, significa “ver Pedro”. Padre Francisco Agamenilton resumiu o encontro do seguinte modo: “o ponto central da jornada de hoje foi a audiência com o Santo Padre, o papa Francisco. Fomos cordialmente recebidos por ele, que se deteve conosco de 10h30 às 12h45. O ambiente foi bastante familiar. Sentimo-nos como irmãos que se sentam para juntos conversarem sobre coisas importantes que tocam a vida pessoal e a missão de pastores responsáveis por um povo. A conversa foi muito espontânea. Correspondeu, primeiramente, a Dom Waldemar apresentar ao papa uma síntese do nosso regional em todos os seus aspectos. Em seguida, começamos o diálogo com Francisco de modo muito livre sobre alguns temas com suas respostas por parte do papa. Eis alguns: discernimento na vida pastoral, perseguição e martírio dos cristãos católicos, imigração e os pobres, seitas, economia, clero jovem e como envelhecer como padre, piedade popular”.

Na Congregação para a Educação Católica, o diálogo foi iniciado pelo bispo auxiliar de Goiânia, Dom Levi Bonatto

Ao final do encontro, Dom Washington Cruz presenteou o papa Francisco com a imagem do Divino Pai Eterno, e o grupo deixou com ele cópia a última edição da Revista Uma Voz no Centro-Oeste. Da parte do papa, os bispos receberam terços, o livro de Marcelo Semeraro, intitulado Ascoltare e curare il cuore. Il discernimento nella vita dei pastori della Chiesa, publicado pela Libreria Editrice Vaticana em 2019, e uma bela medalha de Nossa Senhora. Nosso arcebispo partilhou sua experiência no encontro com o Santo Padre. “Realmente foi uma visita muito calorosa, muito espontânea. Quase todos os bispos falaram, fizeram suas perguntas e o Santo Padre respondeu com muita sabedoria. A gente estava muito tranquilo diante do papa. Foi uma visita muito bela e peço a Deus que aquilo que o papa nos disse possa ser objeto de muita reflexão e possa servir às nossas Igrejas particulares, especialmente no que tange a Pastoral e no cuidado dos sacerdotes e dos seminaristas”. Ainda nesse dia, os bispos participaram da Missa na Basílica de São Paulo Fora dos Muros. Dom Washington presidiu a celebração. No fim da tarde, convidados pelo embaixador brasileiro junto à Santa Sé, os bispos participaram de uma reunião e de um jantar.

 

12/02 (quarta-feira) – Recebidos pelo Secretário de Estado, Cardeal Pietro Parolin, os bispos visitaram a Secretaria no meio da manhã. Dessa vez, quem ficou responsável de começar a conversa foi o cardeal arcebispo de Brasília (DF), Dom Sergio da Rocha. Depois do encontro, ele explicou: “A Igreja necessita de diálogo, de relacionamento com os poderes públicos, particularmente com o governo de cada país. Então, na Secretaria de Estado do Vaticano há uma sessão especialmente voltada para o relacionamento com os Estados”. Antes do almoço, os bispos ainda puderam visitar a Congregação para Educação Católica. Dom Levi Bonatto, bispo auxiliar de Goiânia, foi o responsável pelo início da conversa. Quando terminou a reunião, ele deu um depoimento ao secretário executivo do Regional Centro-Oeste, padre Eduardo Luiz de Rezende: “o encontro, como todos os que tivemos até agora, foi muito bom, muito benéfico para nós. Aprendemos muita coisa e tivemos a ocasião de constatar que a Congregação realmente acompanha tudo o que acontece no mundo, em termos de Educação Católica. Sejam as dificuldades que nós temos desde o Ensino Religioso fundamental até os problemas que nós temos com as nossas universidades. Foi tratado do tema das unidades pontifícias. Agora não existe mais esse título por causa dessa diferenciação de que já não são mais universidades do papa, que antes estavam muito próximas do pontífice”. Na parte da tarde, os bispos foram para uma visita especial ao Colégio Pio Brasileiro, situado na Via Aurélia, em Roma. Administrado atualmente pela CNBB, esse Colégio “é o espaço e o ambiente onde vive uma Comunidade presbiteral destinada à formação permanente de presbíteros diocesanos do Brasil e de outros países, podendo também acolher presbíteros religiosos que vêm a Roma para realizar estudos de pós-graduação: extensivo, mestrado, doutorado e pós-doutorado”. Ali, Dom Waldemar presidiu a Santa Missa. Depois da missa, os bispos jantaram com os padres diretores do Colégio e os estudantes e, em seguida, voltaram para a Domus Romana Sacerdotalis, onde se hospedaram.

Dom Washington Cruz foi quem começou o diálogo na Congregação para a Causa dos Santos

13/02 (quinta-feira) – A agenda de visitas foi extensa. O dia se iniciou com a celebração da Eucaristia na Basílica São João de Latrão. A missa foi às 7h30, presidida pelo cardeal Sergio da Rocha. Em seguida, visitaram o Tribunal da Penitenciaria Apostólica, onde fomos recebidos pelo cardeal Piacenza, penitenciário maior, às 9h. Compete a esse tribunal cuidar de tudo o que diz respeito às indulgências e ao foro interno, principalmente à confissão. O próximo compromisso foi às 10h30, na Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e Sociedades de Vida Apostólica. Esse departamento cuida de todos os religiosos, monges, eremitas e leigos dos institutos seculares. O grupo de bispos e administradores diocesanos foi recebido pelo cardeal Dom João Braz de Aviz e a equipe formada de vários consagrados. Dom Washington fez a apresentação do Regional Centro-Oeste no tocante à vida consagrada. Ele agradeceu a todos esses homens e mulheres consagrados que, no início de nossas dioceses, desbravaram Goiás com a evangelização. Nesse departamento, o grupo ouviu o cardeal Aviz em sua apresentação panorâmica da situação da vida consagrada pelo mundo. Foram expostos os desafios e, em seguida, foram apresentadas as devidas orientações. A manhã se encerrou com a visita à Congregação para a Causa dos Santos, às 12h. O grupo do Regional Centro-Oeste foi recebido pelo secretário do dicastério, Dom Marcello Bartolucci. Essa congregação cuida de todo o processo que leva um católico à canonização. Dessa vez, a introdução foi feita por Dom Washington, que apresentou como nosso povo é ligado ao culto aos santos. À tarde, às 15h30, o grupo dirigiu-se para a Pontifícia Comissão para a América Latina. Sua principal função é aconselhar e ajudar as Igrejas particulares em América Latina. Logo depois da introdução feita por Dom Fernando Brochini, os oficiais da Comissão apresentaram a natureza da Comissão, seus trabalhos e se dispuseram a ajudar o grupo do Regional, segundo a sua possibilidade. O dia terminou às 17h, quando os bispos e administradores diocesanos encontraram o Cardeal Ouellet e seu secretário, Dom Ilson Montanari, responsáveis pela Congregação para os Bispos. É esse departamento que se ocupa daquilo que se refere à criação de uma diocese e à nomeação dos bispos, assim como o trabalho deles. Dom Waldemar apresentou o trabalho dos bispos e seus desafios no Regional Centro-Oeste. O cardeal Ouellet interessou-se pelo trabalho missionário por meio dos conselhos missionários e nos incentivou a cuidar bem do clero e reforçar a colegialidade episcopal como grande sinal profético em um mundo fragmentado.

 

14/02 (sexta-feira) – Os bispos fizeram um grande giro nesse dia, começando com a celebração eucarística, às 6h15, presidida pelo bispo da Diocese de Ipameri, Dom José Francisco, na capela do local onde estavam hospedados. Após o café da manhã, imediatamente partiram para a visita a um dos mais novos dicastérios criados por papa Francisco: o Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida. Como diz o seu estatuto, sua função é promover a vida e o apostolado dos leigos, o cuidado pastoral dos jovens, da família e da sua missão, segundo o desígnio de Deus, proteger e apoiar a vida humana. Os bispos foram recebidos às 9h pelo secretário, padre Alexandre Awi Mello, brasileiro, e demais colaboradores, em sua maioria leigos e leigas. Após a introdução feita pelo secretário, Dom Moacir Silva Arantes iniciou o diálogo ao apresentar alguns pontos fortes do nosso laicato, como é o caso do trabalho da Pastoral Familiar e movimentos eclesiais ligados à família. Em seguida, eles visitaram o Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral. Criado recentemente pelo papa Francisco, agrupa vários setores: justiça e paz, instituições católicas de caridade, os imigrantes e itinerantes, Pastoral da Saúde, ecologia, refugiados, tráfico de pessoas. O último encontro na parte da manhã se deu no Pontifício Conselho para a Nova Evangelização. Compete a esse conselho promover a nova evangelização, a catequese e a vida dos santuários. À tarde, visitaram a Pontifícia Comissão para a Tutela dos Menores. Os bispos foram recebidos pelo monsenhor Robert W. Oliver, secretário da Comissão. Esse departamento tem como função apresentar ao Santo Padre “as iniciativas mais oportunas para a proteção dos menores e dos adultos vulneráveis, de modo que se realize tudo o que for possível, a fim de garantir que crimes como os que foram cometidos não voltem a repetir-se na Igreja”.

O dia se encerrou com uma calorosa recepção e jantar oferecido pelos membros da Obra da Igreja, instituição de direito pontifício, em Roma. Foram eles que se gentilmente se dispuseram a transportar o grupo aos vários locais de celebração e aos dicastérios mais distantes do local de hospedagem.

Bispos celebram Santa Missa na cripta do sepulcro de São Pedro Apóstolo

15 e 16/02 (sábado e domingo) – No dia 15, as atividades foram reduzidas. Às 9h, fizeram uma reunião na Domus Sacerdotalis para identificar os pontos e conteúdos mais significativos da Visita ad limina. Refletiram sobre o que o Santo Padre disse e iniciaram a avaliação da visita. Ao meio-dia, celebraram missa presidida por Dom Marcony. No dia 16, iniciaram com a celebração da missa, às 8h, presidida por Dom Fernando Brochini, na capela da Domus Sacerdotalis. Essa foi a única atividade do dia.

 

17 e 18/02 (segunda e terça-feira) – As atividades oficiais da Visita ad limina terminaram no dia 17. Um dos momentos centrais do último dia foi a visita ao sepulcro do Apóstolo São Pedro, na Basílica que leva o nome do santo. Os bispos celebraram a missa às 7h30, presidida pelo cardeal Dom João Braz de Aviz. Ao final, diante do sepulcro, eles professaram a fé, recitando o Credo. A jornada prosseguiu com a visita ao Tribunal da Assinatura Apostólica, departamento que, entre outras tarefas, cuida da prática da justiça exercitada nos tribunais eclesiásticos. “Fomos bem recebidos pelo cardeal Dom Dominique Mamberti e seus auxiliares, às 9h30. Coube a Dom José Francisco Falcão, bispo auxiliar da Arquidiocese Militar do Brasil, apresentar o nosso regional ao senhor cardeal. Essa visita foi uma oportunidade para falarmos sobre as atividades dos tribunais eclesiásticos de Goiânia, Brasília e Uruaçu e acolhermos algumas indicações sobre a aplicação do direito canônico”, afirmou o correspondente oficial do regional na vista, padre Francisco Agamenilton Damascena, que é administrador diocesano de Uruaçu.

 

À tarde, o grupo foi recebido pelo cardeal Gianfranco Ravasi e seus auxiliares, no Pontifício Conselho para a Cultura. O diálogo foi aberto após a síntese da realidade cultural religiosa vivida por nossas dioceses ter sido apresentada por Dom Washington Cruz. Foram tratados vários argumentos como: diálogo entre fé e razão, cultura e fé, o mundo do esporte, arte, inteligência artificial, comunicação digital e bens culturais, todos como espaços de diálogo e promoção da pessoa humana na sua integralidade.

 

Com essa última visita, o regional encerrou a Visita ad limina Apostolorum 2020. Tudo ocorreu em um clima de muita comunhão, fraternidade e fé. Os bispos e administradores regressaram às suas dioceses no dia 18, para compartilhar com os seus diocesanos a evangélica experiência de vir a Roma para “ver Pedro”.

 

 

Depoimentos

Caros irmãos e irmãs da nossa Arquidiocese, acabamos de realizar a Visita ad limina dos bispos do Regional Centro-Oeste à Sé Apostólica. Posso dizer que tivemos uma visão muito ampla da Igreja no mundo e dos problemas da sociedade de modo geral, e também saímos gratificados pela conversa com o Santo Padre – ponto central da nossa jornada –, pelas missas nas basílicas, pela amizade com os bispos e por aprender tantas coisas a respeito da relação entre cultura e fé. Nós tivemos uma aula magna sobre este tema e o cardeal responsável pelo Dicastério do Pontifício Conselho para a Cultura nos prometeu que virá ao Brasil em 2020 e visitará as Arquidioceses de Goiânia e de Brasília, para fazer o Pátio dos Gentius, que é o novo modo de entrar em contato com todas as realidades da vida do homem, desde a própria antropologia até a própria vida religiosa simples das pessoas. Voltamos muito alegres e dando graças a Deus, trazendo a experiência de comunhão e de conhecimento que a Igreja nos oferece em cada Visita ad limina. Transmito a todos da nossa Arquidiocese, com alegria, a Bênção Apostólica que nos foi concedida pelo Santo Padre. Dom Washington Cruz

 

 

 

Queridos irmãos e irmãs da Arquidiocese de Goiânia, padres, religiosos, religiosas e todas as lideranças da nossa Igreja particular, ao concluirmos a Visita ad limina, quero dirigir a vocês algumas palavras. Primeiramente, quero dizer que quando fui a Roma para essa visita não tinha totalmente claro como tudo aconteceria, pois é minha primeira visita. Mas logo percebi que seria riquíssima nossa experiência na Cidade Eterna, no coração do Cristianismo, e nos possibilitaria aprender muita coisa sobre a nossa fé, entrarmos em contato com os apóstolos Pedro e Paulo e dali levarmos toda a experiência da Cristandade para vocês. Estivemos em contato com o Santo Padre, que foi o ponto alto da visita. A preocupação pela pessoa humana aparece muito em suas falas e ele pediu que transmitíssemos a vocês justamente esse desejo que ele tem, de que todos dessa Arquidiocese tenham a pessoa humana em seus corações, pois se não tivermos esse desejo não conseguiremos evangelizar. O Santo Padre mandou ainda um abraço caloroso e sua Bênção Apostólica a todos. Com a ajuda de Deus e do Espirito Santo vamos transmitir a vocês tudo o que vimos na Cidade Eterna. Dom Levi Bonatto

 

 

Meus irmãos e minhas irmãs, amados e amadas de Deus na Arquidiocese de Goiânia, terminamos com muita alegria a nossa Visita ad limina Apostolorum, este tempo de encontro da Igreja que está em Goiás e Brasília com toda a Igreja que está presente no mundo inteiro e tem seu centro em Roma. Estamos felizes pela partilha, pelos encontros, pelo aprendizado e por aquilo também que nós, como Igreja, pudemos oferecer. Agradecemos a cada um que nos acompanhou durantes esses dias pelas redes sociais da Arquidiocese e do Regional, rezando conosco e fazendo-se presente, com seu afeto e com sua oração. Voltamos para casa trazendo conosco a bênção do Santo Padre, o papa Francisco, e essa experiência de comunhão que a Igreja nos oferece em cada momento. Para todos vocês, nós pedimos a bênção de Deus, para que perseverem no caminho da construção do Reino de Deus e no anúncio do Evangelho, nesta parcela da Igreja de nosso Senhor Jesus Cristo, que está na Igreja particular de Goiânia. Nós, bispos, os padres e os diáconos, os religiosos, religiosas e todo povo de Deus, lembremos que somos muitos, mas formamos um só corpo, no qual Cristo é a cabeça. Dom Moacir S. Arantes

 

Regional Centro-Oeste da CNBB

 

 

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