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05/11/2019

A Santidade no mundo atual é para todos e todas

Exortação Apostólica do Santo Padre Francisco

A Santidade no mundo atual é para todos e todas - Notícias - Arquidiocese de Goiânia

Ser Santo é ser grande aos olhos de Deus

Neste dia 3 de novembro, em que celebramos a Solenidade de Todos os Santos, apresentamos em tópicos as principais reflexões do papa Francisco sobre a santidade no mundo atual. Em abril de 2018, o Santo Padre lançou sua terceira Exortação Apostólica e, sobre ela, como nas demais exortações, podemos dizer algo muito confortante: embora apresente um conteúdo denso, sobressai uma linguagem de fácil entendimento, pois seu objetivo é atingir todo o povo de Deus nos rincões mais distantes onde a Igreja está presente. O termo Gaudete et Exsultate (Alegrai-vos e Exultai) foi retirado do Evangelho de Mateus 5,12.

 

A primeira impressão sobre o documento é que Francisco fala dos santos canonizados, dignos dos altares – somente. Sim, fala deles também, mas não somente para exaltar a dignidade desses cristãos que viveram exemplarmente o Evangelho. Seu objetivo final são os fiéis, beneficiários e destinatários da santidade. Trata-se, portanto, da proposição, sempre renovada, do ideal de santidade, mesmo em meio às dificuldades do tempo presente.

 

Não há limite para buscar constantemente a santidade. Ser santo é ser grande aos olhos de Deus, conforme o papa Francisco. “O Senhor quer-nos santos e espera que não nos resignemos com uma vida medíocre, superficial e indecisa” (cf. GE, 1). A busca da santidade é um caminho que, na exortação, o papa diz que é inseparável da construção do Reino: “procurai primeiro o Reino de Deus e a sua justiça” (Mt 6,33). A santidade, pois, requer adesão total a Cristo: “Não te santificarás sem te entregares de corpo e alma, dando o melhor de ti neste compromisso” (GE, 25). O contrário disso resulta também em um caminho oposto ao da santidade. “Um compromisso movido pela ansiedade, o orgulho, a necessidade de aparecer e dominar, certamente, não será santificador. O desafio é viver de tal forma a própria doação, que os esforços tenham um sentido evangélico e nos identifiquem cada vez mais com Jesus Cristo” (GE, 28).

 

A seguir, apresentamos alguns trechos da exortação. Um ponto crucial do texto se faz importante mencionar: Francisco nos conduz a uma santidade que está impregnada em nossas vidas, não em atos grandiosos, mas em situações simples do cotidiano, da vida em família, no trabalho, na Igreja, nas comunidades. Enfim, em nossas ações que transformam vidas.

 

Amor e Comunhão: Não devo carregar sozinho o que, na realidade, nunca poderia carregar sozinho. Os numerosos santos de Deus protegem-me, amparam-me e guiam-me! (GE, 4).

 

Os Santos ao Pé da Porta: Não pensemos apenas nos que já estão beatificados ou canonizados. O Espírito Santo derrama a santidade, por toda a parte, no santo povo fiel de Deus (GE, 6).

 

Cotidiano: Gosto de ver a santidade no povo paciente de Deus: nos pais que criam os seus filhos com tanto amor, nos homens e nas mulheres que trabalham a fim de trazer o pão para casa, nos doentes, nas consagradas idosas que continuam a sorrir (GE, 7).

 

O Senhor Chama: Munidos de tantos e tão grandes meios de salvação, todos os fiéis, seja qual for a sua condição ou estado, são chamados pelo Senhor à perfeição do Pai, cada um por seu caminho (GE, 10).

 

À Luz do Mestre: A palavra “feliz” ou “bem-aventurado” torna-se sinônimo de “santo”, porque expressa que a pessoa fiel a Deus e que vive a sua Palavra alcança, na doação de si mesma, a verdadeira felicidade (GE, 64).

 

Felizes os que Choram :“Chorai com os que choram” (Rm 12,15). Saber chorar com os outros: isso é santidade (GE, 76).

 

Felizes os Pobres em Espírito: Chama-nos a compartilhar a vida dos mais necessitados, a vida que levaram os apóstolos e, em última análise, a configurar-nos a Jesus, que, “de rico que era, tornou-se pobre” (2Cor 8,9). Ser pobre no coração: isso é santidade (GE, 70).

 

Felizes os que têm Fome e Sede de Justiça: “Aprendei a fazer o bem, buscai o que é correto, defendei o direito do oprimido, fazei justiça para o órfão, defendei a causa da viúva” (Is 1,17). Buscar a justiça com fome e sede: isso é santidade (GE, 79).

 

Felizes os Misericordiosos: “Não devias tu também ter compaixão do teu companheiro, como eu tive compaixão de ti?” (Mt 18,33). Olhar e agir com misericórdia: isso é santidade. (GE, 82).

 

Caminho Comunitário: A santificação é um caminho comunitário, que se deve fazer dois a dois. Reflexo disso temos em algumas comunidades santas. Em várias ocasiões, a Igreja canonizou comunidades inteiras, que viveram heroicamente o Evangelho (GE, 141).

 

Vida Orante: O santo é uma pessoa com espírito orante, que tem necessidade de comunicar-se com Deus. É alguém que não suporta asfixiar-se na imanência fechada deste mundo e, no meio dos seus esforços e serviços, suspira por Deus, sai de si erguendo louvores e alarga os seus confins na contemplação do Senhor (GE, 147).

 

Fúlvio Costa

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