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08/10/2021

A Imagem de Deus Uno e Trino

A Imagem de Deus Uno e Trino - Palavra do Arcebispo - Arquidiocese de Goiânia

“A especificidade do cristianismo é a caridade mútua. Por que é a especificidade do cristianismo? Porque o amor mútuo é a especificidade da Santíssima Trindade. A Santíssima Trindade é feita assim: uma pessoa ama a outra, é por sua vez amada, e disso procede o Espírito Santo. Portanto, pessoas como nós que seguem uma religião, a verdadeira como a nossa, em que Deus é Trino, entendem logo que a especificidade dela é o amor mútuo” (Chiara Lubich, em O Amor Mútuo, 2013, p. 63-64. 67).

 

Meditando sobre Maria e perguntando-se sobre onde ela teria encontrado força nos momentos tão difíceis que teve de enfrentar, Chiara vê que estava no Espírito Santo todo o seu sustento.

 

Maria e o Espírito Santo

 

Quando o barquinho da vida faz água e a tempestade o ameaça, pronunciamos um nome que aflora os lábios de quem sofre, até mesmo seu derradeiro suspiro: mãe. Nem sempre denota a mãe terrena; aliás, para a pessoa um pouco familiarizada com as coisas eternas, significa Maria. Isso é tão real que, frequentemente, “mãe” é o grito dos corações de Deus, nos momentos de provação. “Mãe!” Eis aqui o segundo milagre do amor, depois da Redenção: um Deus encarnado e uma Mãe para todos. Nela, toda a esperança para o cristão. Muitas vezes, é espontâneo perguntar: como fez Maria para viver na terra sem poder chamar uma mãe, a Mãe, nas longas agonias de seu coração traspassado? E a inserção direta de seu espírito com Deus mostra o esplendor único, a grandeza, a singularidade daquela que “é elevada mais do que criatura”. Deus – sem dúvida – do mesmo modo que é para nós, e bem mais, foi o consolo do seu coração”.

 

Será que ela não amava alguém que lhe representasse mais especificamente a identificação com o amor, aquilo que ela mesmo, Maria, representava para nós? Imagino que algo parecido e mais, infinitamente mais, do que encontramos em Maria, tenha ela encontrado – em sua labuta terrena a serviço do Pai, ocupando-se do Filho –, como repouso e refrigério, força e audácia, capacidade de viver, quando outras mortes a teriam esmagado, Naquele que sustentou a Igreja em sua época e em todas as épocas; o Espírito Santo. O Espírito Santo, este Deus desconhecido, que, em nossa prestação de contas final, perceberemos, com infinito pesar, não termos suficientemente amado, venerado e agradecido.

 

Trecho da Carta Pastoral “Creio no Espírito Santo – Meditação sobre a vida no Espírito”, de Dom Washington Cruz. A carta pode ser lida, na íntegra, aqui em nosso site

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