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02/05/2019

CULTIVEMOS A ESPERANÇA!

 Depois da sua paixão, Jesus mostrou-se vivo aos apóstolos, com inúmeras provas, durante quarenta dias, falando do Reino de Deus. Em nossa Igreja, rememoramos esse período como Tempo Pascal, quando evidenciamos a esperança que a Páscoa do 'Senhor da Vida' nos traz.

Como um cordeiro, Jesus foi imolado pela redenção dos nossos pecados. Açoitado, humilhado, crucificado, morto e sepultado, Ele venceu a morte. Ressuscitou!  E acendeu em nós a fé, que nos leva a crer que teremos uma vida plena, na paz de Cristo, na Casa do Pai.

Não desanimemos diante dos problemas, nem abdiquemos de espalhar as boas sementes, geradoras de “vida em abundância”. Observemos o exemplo dos anciãos que plantam sementes, sabendo que os seus frutos não serão por ele saboreados. Um gesto simples, mas um gesto de amor. O maior exemplo, porém, nos foi dado por nosso Senhor, que plantou a semente do Reino de Deus neste mundo ‒ o seu Evangelho ‒, deixando-nos o mandamento de “amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo”.

 

 

Busquemos o Cristo vivo

 

Neste Tempo Pascal, cada um de nós é chamado a encontrar-se com o Cristo Vivo. Ele pode remover as pedras que sepultam nossa capacidade de amar a Deus e aos irmãos, e de renovar nossa confiança em nós mesmos. Como lembrou o papa Francisco na Vigília Pascal, “a história humana não acaba frente a uma pedra sepulcral... Como Igreja, estamos fundados sobre Ele (Jesus ressuscitado) e, mesmo quando desfalecemos, mesmo quando somos tentados a julgar tudo a partir dos nossos fracassos, Ele vem fazer novas todas as coisas, inverter as nossas decepções”.

A alegria, que é dom do Cristo ressuscitado, ninguém e nenhuma situação adversa podem roubar. É uma dádiva que deve perdurar mesmo em tempos difíceis, como no tempo da perseguição por causa da fé em Jesus. Com a ressurreição de Cristo, inaugurou-se uma nova etapa na história da salvação: o tempo da Igreja, o tempo do testemunho.

Se pensarmos que o mundo está perdido, que nada podemos fazer para torná-lo melhor, que estamos sozinhos no barco da vida, será em vão comungarmos do corpo e sangue de Cristo. É o que o papa Francisco denominou de psicologia do sepulcro: quando se acredita que tudo termina ali, sem esperança de sair vivo; quando voltamos o olhar somente para os ambientes sepulcrais e não para o Senhor da vida. Quando alimentamos a ideia de que tudo só pode piorar, “construímos dentro de nós um monumento à insatisfação. Lamentando-nos da vida, tornamos a vida dependente das lamentações e espiritualmente doente”.

O Sumo Pontífice nos faz a pergunta que ecoa dos Evangelhos há mais de dois mil anos: “Por que buscais o Vivente entre os mortos? O Senhor não habita na resignação. Ressuscitou... Não é o Deus dos mortos, mas dos vivos (p.m. 22,32). Não sepulteis a esperança!”.

 

                                                                                            DOM WASHINGTON CRUZ, CP
                                                                                                        Arcebispo Metropolitano de Goiânia

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