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10/09/2017

Pastoral da Saúde

Agentes da Pastoral da Saúde participam de Congresso Brasileiro de Humanização

Pastoral da Saúde - Notícias - Arquidiocese de Goiânia

Nos dias 2 e 3 de setembro, aconteceu o XXXVI Congresso Brasileiro de Humanização e Pastoral da Saúde, em São Paulo, promovido pelo Instituto Camiliano de Pastoral da Saúde, tendo como tema central “Políticas Públicas, Meio Ambiente e Desafios Pastorais. O encontro foi destinado a profissionais e voluntários de instituições de saúde que dedicam especial atenção à humanização em seus serviços e atividades. Representando a Arquidiocese de Goiânia, estiveram presentes padre Márcio Almeida do Prado, vigário episcopal do Vicariato para a Saúde da Arquidiocese, e agentes da Pastoral da Saúde.

No evento, ministrou palestras o bispo referencial da Pastoral da Saúde pela CNBB, Dom Roberto Francisco Ferrería Paz, bispo de Campos de Goitacazes/RJ; e o Secretário Geral da CNBB, Dom Leonardo Ulrich Steiner, que discorreu sobre “Políticas públicas, na conjuntura atual e as consequências para a política pública no Brasil”. De acordo com ele, a Pastoral da Saúde é essencialmente serviço. “Para sermos como Jesus, precisamos sair pelos caminhos, precisamos ser serviço, e, na atual conjuntura brasileira, é imprescindível que a sociedade participe ativamente das políticas públicas”.

Dentre outros palestrantes, esteve presente o representante da Pastoral da Saúde no Conselho Nacional de Saúde, Antonio Pitol, que enfatizou a necessidade de fortalecer o SUS, conquista de todos os brasileiros. “Nós, leigos e leigas, somos cidadãos na defesa do SUS, na busca de melhorias na quantidade e qualidade dos serviços, e devemos participar dos conselhos de saúde”. O padre Alexandre Martins, Camiliano, destacou que a Pastoral da Saúde é a resposta às grandes interrogações da vida, como o sofrimento e a morte, à luz da morte e ressurreição do Senhor. “Como discípulos de Jesus Cristo, sentimo-nos desafiados a discernir os ‘sinais dos tempos’, à luz do Espírito Santo, para nos colocar a serviço do Reino, anunciado por Jesus, que veio para que todos tenham vida e para que a tenham em abundância”.

O congresso proporcionou momentos de formação, informação, debates, tribuna e um jeito novo de ver Deus nos enfermos, seja em domicílio ou nos hospitais. Os participantes tiveram a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre temas como “a espiritualidade do agente”, “doenças tropicais: Zika Vírus e seus dilemas (microcefalia)”; “doenças cardíacas e o autocuidado”; além de participar de mesa redonda sobre “o que é cura?”.

A plenária final aprovou uma Carta Aberta à Sociedade Brasileira, em que agentes da Pastoral da Saúde de todas as regionais da CNBB manifestaram sua preocupação com a população brasileira, diante da “fragilização, precarização e desmonte do Sistema Único de Saúde – SUS”, e conclamam a sociedade a se mobilizar em defesa do SUS, contra a retração dos recursos financeiros a ele destinados, que historicamente já têm sido insuficientes.

Leia abaixo a carta na íntegra.

 

CARTA ABERTA À SOCIEDADE BRASILEIRA

Os agentes da Pastoral da Saúde representantes de todos os Regionais da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), reunidos em 2 e 3 de setembro de 2017, em São Paulo, no seu XXXVI Congresso Brasileiro de Humanização e Pastoral da Saúde, vêm demonstrar a insatisfação e preocupação com os encaminhamentos dados pelo Ministério da Saúde, no que tange ao financiamento, assistência, desrespeito à população brasileira e aos seus representantes ao financiamento, assistência, desrespeito à população brasileira e aos seus representantes no controle social da saúde, provocando a fragilização, a precarização e o desmonte total do Sistema Único de Saúde-SUS.

É inaceitável a retração gradativa dos recursos financeiros, historicamente insuficientes, causando prejuízos incalculáveis à assistência, nas necessidades de média e alta complexidade, reflexo de uma atenção básica ineficaz.

Na conjuntura atual, as decisões do Ministério da Saúde trazem prejuízos à universalidade, integridade, equidade e participação da comunidade – controle social, princípios básicos da Lei Orgânica da Saúde-SUS número 8080/90.

Frente ao exposto, conclamamos toda a sociedade brasileira que se mobilize manifestando aos seus representantes constituídos, exigindo posicionamento contrário a essas decisões unilaterais do Ministério da Saúde.

Temos que ocupar os espaços conquistados para que não sejam permitidos os retrocessos que ora nos propõem.

VAMOS AOS CONSELHOS DE SAÚDE!

“Nós vamos nos manifestar... nós vamos defender o SUS! Direito adquirido não se vende, não se compra, é NOSSO!” (Dom Roberto Francisco Ferrería Paz, Bispo referencial da Pastoral da Saúde-CNBB)

São Paulo, 3 de setembro de 2017

APROVADA NA PLENÁRIA FINAL DO XXXVI CONGRESSO BRASILEIRO DE HUMANIZAÇÃO E PASTORAL DA SAÚDE

 

Fonte: Pastoral da Saúde

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