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18/11/2019

Maria, Mãe de Jesus e nossa Mãe

O Sim de Maria foi perfeito desde o início até o último instante na cruz.

Maria, Mãe de Jesus e nossa Mãe - Vida Cristã - Arquidiocese de Goiânia

Como é maravilhoso e gratificante servir a Deus, e como é lindo ter uma mãe que cuida tão bem de nós, seus filhos. Falar da Virgem Maria é um assunto que muito me agrada, pois venho de uma família católica, sou devota de Nossa Senhora e tenho o hábito de rezar o Santo Terço todos os dias, principalmente no mês de outubro, dedicado ao Santo Rosário e às missões, na Santa Igreja.

 

Como verdadeira devota de Nossa Senhora, vou abordar um pouco sobre a devoção mariana. O terço é a principal devoção mariana. Conta-se que Nossa Senhora mostrou o terço para São Domingos e, a partir desse momento, ele começou a espalhar essa devoção, considerada a oração perfeita, simples, humilde como Maria. Muitos santos e beatos, ao longo do tempo, tiveram uma profunda devoção e ajudaram em sua difusão. Vou citar três: “Amai Nossa Senhora e tornai-a amada. Rezai sempre o seu Rosário e divulgai-o” (São Pio de Pietrelcina); “O Rosário acompanhou-me nos momentos de alegria e nas provações. A ele confiei tantas preocupações, nele encontrei sempre conforto” (São João Paulo II); “Se quisermos, pois, ajudar as santas almas do purgatório, procuremos rogar por elas à Santíssima Virgem em todas as nossas orações, aplicando-lhes especialmente o Santo Rosário ” (Santo Afonso Maria de Ligório).

 

É impossível falar da devoção mariana sem citar São Luís Maria Grignion de Montfort, grande apóstolo da Santíssima Virgem Maria e autor do livro “Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem Maria”, que influenciou profundamente São João Paulo II, um papa consagrado a Virgem Maria e que assumiu, como lema de seu pontificado, a expressão Totus Tuus (Todo Teu).

 

O Concílio Vaticano II inseriu Maria como imagem e modelo da Igreja, Mãe de Deus e da Igreja. Ela ocupa papel fundamental na história da salvação. Na Constituição Lumen Gentium (n. 63), há a afirmação: “A Mãe de Deus é modelo e figura da Igreja, na ordem da fé, da caridade e da perfeita união com Cristo, como já ensinava Santo Ambrósio”.

 

Maria é modelo de fé. O sim de Maria foi perfeito desde o início até o último instante na cruz. Ali, Jesus nos fez filhos de Sua Mãe. Olhou para o discípulo que tanto amava e disse: “Eis aí a tua mãe” (Jo 19,27). Se Jesus deixou-nos Sua Mãe para ser a nossa Mãe, é porque isto é indispensável para a salvação de cada um de nós. Deixemo-nos iluminar pela fé de Maria, que é nossa Mãe, nos momentos de dificuldade, de provação, olhemos para Ela como modelo de confiança em Deus, que deseja sempre e somente o nosso bem.

 

Grandes santos e doutores da Igreja, como Santo Afonso Maria de Ligório, São Domingos, entre outros, afirmam que: “Maria é necessária para a nossa salvação”. São Luís de Montfort pergunta-nos: Se Deus, que é onipotente, e, portanto, não precisava dela para salvar o mundo e, no entanto, quis precisar dela; será que você é tão orgulhoso que acha que pode se salvar sem o seu auxílio? Só Jesus é o Salvador (At 4,12). Se foi por ela que Jesus veio a nós. Então, dizem os santos, é também por ela que devemos ir a Jesus.

 

E nós, cristãos, que somos a Igreja? Qual é o amor que levamos aos outros? Ajudamos em nossas comunidades ou só assistimos Santa Missa aos domingos, e não praticamos o amor de Jesus, amor que compartilha, amor que ajuda, amor que perdoa? Ou seja, é um amor forte ou um amor frágil, a ponto de seguir as vontades de Jesus Cristo, procurando ajudar, procurando retribuir, ou é um amor interesseiro, que ajuda só para obter algo em troca? Jesus não gosta do amor interesseiro, porque o amor deve ser gratuito, como o dele. Por isso, precisamos refletir, precisamos prestar mais atenção nos outros.

 

A exemplo de Maria, devemos saber como nos comportar, não somente diante das nossas necessidades, mas também das necessidades dos outros, que Deus nos confiou como irmãos.

 

 

Priscila Ferreira
Advogada e membro Unijuc

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