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14/04/2023

Leitura Orante

“Então os discípulos se alegraram por verem o senhor” (Jo 20,20)

Leitura Orante - Notícias - Arquidiocese de Goiânia

“Na missa, você e eu temos o céu na terra. As provas são prodigiosas. A experiência é uma revelação” (SCOTT HAHN)

 

Sempre é majestoso observar o anúncio da alegria do discípulo que percebe a presença do Senhor. O Senhor se manifesta aos seus: na oração pessoal, nas partilhas de vida, no ardor missionário... Essa presença de Cristo eleva o nosso coração para uma verdade: fomos alcançados pela Misericórdia de Deus, pois somos justificados em Cristo Jesus. Essa é a manifestação da alegria do encontro com Cristo.
 

Na liturgia deste domingo, somos convidados a compreender o lugar privilegiado da alegria do discípulo, lugar da presença do Cristo Ressuscitado: a “Assembleia Dominical”. É na assembleia da comunidade dos que creem, dos que estão entorno da mesa da Palavra e da Eucaristia, que percebemos e reconhecemos os sinais dos Mistérios de Cristo. É assim que se dá o crescimento da Igreja nos tempos primitivos e que se perpetua até os nossos dias: tomar a refeição com alegria e simplicidade de coração (1ª leitura).
 

A alegria do encontro com o Senhor deve exultar nos nossos corações a verdadeira esperança do céu, a nossa Salvação (2ª leitura). Na Ressureição, Cristo instaura a vida nova entre Deus e o homem, pois vence a morte; e, assim, o sabemos, graças à fé. E isto é motivo de alegria para todos os povos. Principalmente para nós, que, pela fé, professamos essa verdade: “Sem ter visto o Senhor, vós o amais. Sem ver ainda, nele acreditais. Isto será para vós fonte de alegria indivisível e gloriosa, pois obtereis aquilo em que acreditais: a vossa salvação” (Pd 1, 8).
 

Meus irmãos, é só na simplicidade de coração que somos capazes de reconhecer a nossa pequenez diante de tão grande mistério. Devemos, pois, pedir a iluminação do Espírito Santo para que sejamos capazes de professar a alegria da verdade do Evangelho que nos é proclamada: “Meu Senhor e meu Deus!” (Jo 20,28). Somente pela fé é que encontramos a graça do encontro com o Ressuscitado, que cantamos as Alegrias da Vitória (Salmo), pois reconhecemos em Cristo a nossa força e, n’Ele, a nossa Salvação.
 

Caminhemos juntos, entorno da comunidade que partilha a Palavra e o Pão, vivenciando o mistério revelado que nos fortalece e alegrando-nos com a presença real do Cristo Ressuscitado.
 

Peçamos, hoje, à Virgem Maria, Rainha dos Apóstolos, que nos ajude a responder com amor o nosso apostolado e a sermos uma comunidade de discípulos crentes e alegres pela presença de seu Filho Jesus. Maria Mãe e Rainha das Vocações, rogai por nós! Sede da Sabedoria, rogai por nós!

 

Texto para oração: Jo 20, 19-31

1. Ambiente de oração: procure um lugar silencioso; coloque-se em uma posição cômoda. Livre-se de todas as possibilidades de distração. Invoque o auxílio do Espírito Santo, para que seja Deus mesmo a suscitar frutos na oração.

2. Leitura atenta da Palavra: o que a passagem bíblica está dizendo? Para descobrir, leia o texto da Sagrada Escritura quantas vezes for necessário.

3. Meditação livre: de acordo com o que está sendo lido, faça a sua meditação. Faça da Palavra o seu alimento espiritual. Destaque as palavras e frases que mais lhe chamam a atenção e as repita quantas vezes lhe for necessário. Enquanto Deus lhe encher de inspiração, repita aquilo que lhe chamou atenção.

4. Oração espontânea: apresente a Deus, em oração, tudo aquilo que foi suscitado na meditação da Palavra. Com verdadeira humildade suplique, agradeça, apresente sua vida, peça perdão com suas próprias palavras.

5. Contemplação: agora, sem elevar palavras a Deus, deixe os frutos da oração sejam colhidos. Esvazie-se de si mesmo e deixe que Deus te faça lembrar de todas as maravilhas que Ele te fez, principalmente aquelas cujo conteúdo está relacionado à meditação. Busque registrar sua oração, para que durante a semana seja possível relembrar o que foi rezado.

6. Ação: tudo aquilo que foi vivido, em oração, deve ser trasposto para a vida concreta. Essa é uma atitude livre de comprometimento em realizar a vontade de Deus na própria vida, o que lhe fará ser também uma pessoa melhor para os irmãos.

 

Tharles do Nascimento Porto (Seminarista)
Seminário Maior Interdiocesano São João Maria Vianney

                                                                                                 

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