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08/04/2022

Semana Santa, iniciemos o caminho

Os dias que nos preparam para celebrarmos o Tríduo Pascal e a Páscoa do Senhor

Semana Santa, iniciemos o caminho - Notícias - Arquidiocese de Goiânia

Estamos prestes a encerrar a Quaresma, tempo propício de nos reconhecermos pecadores e nos aproximarmos do Senhor, para que, com o coração perdoado e próximos de Jesus, possamos participar das celebrações da Semana Santa, que começaremos a viver no próximo dia 10, com a celebração do Domingo de Ramos. Para entendermos esses dias importantes para nossa fé, vamos dividir a Semana Santa em duas edições do nosso jornal. Na primeira vamos falar sobre o Domingo de Ramos, a Segunda, a Terça e a Quarta-Feiras Santas. O padre Jackson Maioli Alvarenga, missionário passionista, explica sobre os primeiros dias da Semana Santa.

 

Domingo de Ramos
O Domingo de Ramos é o portal da Semana Santa, por onde entramos na celebração da Paixão, Morte e Ressurreição do Senhor. Nossas comunidades, com alegria, irão ao encontro do Senhor, para, com ele, caminharmos rumo à Páscoa. No Domingo de Ramos, nós celebramos o Domingo da Paixão de Cristo, no qual se lê o Evangelho da Paixão e ali nós expressamos a nossa fé no Cristo que é Rei. A entrada triunfante de Jesus em Jerusalém, triunfante não no sentido estético, sem pompas, mas triunfal no sentido teológico, em que o projeto de vida do Senhor irá vencer a morte. Por isso, é neste sentido que as nossas comunidades celebram o Domingo de Ramos. Juntos iremos aclamar “Hosana ao filho de Davi, Hosana ao Rei do Universo”. É Jesus, que passando pela cruz, irá nos dar a alegria da vida eterna. Como trono, Ele tem a cruz; como coroa, os espinhos. E, assim, nós vamos caminhando, seguindo os passos do Rei que irá nos salvar, passando pela cruz.

No Domingo, nós ornamentamos nossas igrejas com os ramos que as pessoas levam na procissão e, depois, para casa. Os ramos não podem ser entendidos como um amuleto de superstição que vai afastar de nós as tempestades ou os males. Pelo contrário, os ramos que levamos para a procissão neste Domingo da Paixão é para nos lembrar a entrega total de Jesus. Ao levá-los para casa, devem simbolizar e nos recordar essa entrega.


Segunda-Feira Santa
A Segunda-Feira Santa, como os outros dias que antecedem o Tríduo Pascal, prepara-nos para a grande celebração da entrega: a vida, morte e ressurreição do Senhor. Neste dia, em algumas comunidades, reza-se o Ofício das Trevas ou Ofício da Esperança, que é a liturgia das horas, a oração das vésperas, que nos prepara para uma intimidade com a Liturgia da Palavra. Celebrada a missa, algumas comunidades fazem a Procissão do Depósito do Senhor dos Passos, ou seja, a imagem do Senhor dos Passos sai de nossas igrejas para um outro local, seja uma casa ou uma comunidade.  Na Segunda-Feira Santa, pela Liturgia da Palavra, Jesus está à mesa com seus amigos Lázaro, Marta e Maria. Maria é aquela que vai preparar o Senhor. Já como um prenúncio daquilo que será feito no corpo do Senhor no túmulo, ela perfuma e lava os seus pés. É um preparo para a grande celebração da Paixão do Senhor.


Terça-Feira Santa
Na Terça-Feira Santa, nós temos, em algumas comunidades, a oração do Ofício das Trevas ou Ofício da Esperança, seguida da missa com Depósito de Nossa Senhora das Dores, que sai pelas ruas em procissão para uma casa ou uma comunidade. Neste dia, a Liturgia da Palavra nos convida à contemplação de Judas que entrega o Senhor. O demônio entra no corpo de Judas, fazendo com que ele traia Jesus. Antecipadamente, numa mesa e numa refeição, acontece aquilo que será o ápice da missão de Jesus, a entrega total na cruz. Então, durante a semana, nós vemos as narrativas que antecedem a Paixão de Cristo.


Quarta-Feira Santa
Na Quarta-Feira Santa, tradicionalmente em nossas comunidades, acontece a Procissão do Encontro. Vimos que na segunda-feira e na terça-feira, nós fizemos o Depósito de Nossa Senhora das Dores e do Senhor dos Passos. Agora, as comunidades se reúnem em dois grupos. Um grupo formado por homens vai levar o Senhor dos Passos e, em outro ponto, um grupo formado por mulheres leva Nossa Senhora das Dores até um ponto de encontro. Esse encontro pode ser na matriz, em praças ou em lugar mais apropriado. Acontece, assim, o encontro amoroso do Senhor dos Passos com a Mãe Dolorosa. É a cena da Via Sacra, na qual Jesus se encontra com sua mãe. Podemos falar que neste momento do encontro de Jesus com sua Mãe, em que Ele está a caminho da Paixão, da entrega e da salvação da humanidade, Ele se encontra também com a Igreja e com a humanidade, especialmente neste tempo tão propício de conversão e de mudança, mas também de muita dor. A humanidade que sofre com a pandemia e com as consequências de uma guerra. É Jesus que se encontra com homens, mulheres, com as famílias, comigo e com você. Um encontro no qual Jesus, mesmo sofrendo a dor da Paixão, tem um olhar solidário, amoroso e de acolhida para as nossas realidades. Neste momento, somos convidados a nos permitir encontrar com o Senhor.

 

 

Marcos Paulo Mota

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