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24/07/2019

Nossa Senhora do Carmo

Bispo auxiliar preside Santa Missa no Carmelo da Santíssima Trindade

Nossa Senhora do Carmo - Notícias - Arquidiocese de Goiânia

Já é tradição, na Arquidiocese de Goiânia, celebrar Nossa Senhora do Carmo no Carmelo da Santíssima Trindade, no município de Trindade, todo dia 16 de julho, data em que é festejada no mundo todo. Desde que chegou à Arquidiocese, como bispo auxiliar, Dom Levi Bonatto é quem preside a celebração, sempre que possível, com as irmãs carmelitas.

 

A devoção a Nossa Senhora do Carmo, difundida desde o século XII, cresceu a partir de uma crise que a Ordem dos Carmelitas teve naquele período e Nossa Senhora apareceu a Simão Stock, superior geral dos Carmelitas, no dia 16 de julho de 1251. Ela prometeu a Stock ajudar a ordem e deu a ele o escapulário, um sinal de aliança e de proteção. Em sua homilia, Dom Levi lembrou as palavras ditas por Nossa Senhora naquele episódio que virou a página dos Carmelitas: “Recebe, meu filho, este escapulário da tua Ordem, que será o penhor do privilégio que eu alcancei para ti e para todos os filhos do Carmo. Todo o que morrer com este escapulário será preservado do fogo eterno”.

 

O bispo esclareceu que o escapulário não é um amuleto, mas um sinal de proteção de Nossa Senhora. Ao fim da celebração, Dom Levi fez a imposição de alguns escapulários às pessoas que nunca receberam esse objeto de devoção. Os escapulários foram distribuídos também para os fiéis que participaram da missa. Após a celebração, as irmãs que moram no Carmelo receberam o abraço carinhoso dos fiéis.

 

História

Segundo relatos históricos, em 1226, os primeiros monges instalados no Vale do Wadi-es-Siah do Monte Carmelo (Israel) receberam a sua primeira regra de vida concedida por Alberto, patriarca de Jerusalém, e pelo papa Honório III. A regra previa o caráter de solidão e de fuga do mundo a partir de uma vida monástica. Os monges deviam viver ainda em celas separadas, praticando silêncio, oração e jejum, sob obediência, castidade e pobreza.

 

Foi somente no século XIII que São Simão Stock recebeu das mãos da Virgem Maria o escapulário, símbolo da congregação. A partir desse episódio, Maria começou a ser invocada como Senhora do Carmo, e a imagem do Menino e a Mãe segurando o escapulário foi difundida.

 

O ramo feminino da Ordem nasceu nos séculos XIII e XIV, mas só veio a se organizar em comunidade a partir de 1450, quando foi fundado o Mosteiro de Santa Maria dos Anjos, em Florença (Itália). Santa Teresa de Jesus deu impulso, na Espanha, a uma reforma na congregação, com o objetivo de regulamentar a vida de clausura estrita e de oração profunda. Santa Teresa destacou a forma de viver da Ordem, no livro “Caminho”. Em um trecho, ela relata: “Devem ser capazes de viver na solidão e estar abertas à intimidade com Cristo, buscando na oração e na mortificação, como participação ativa em sua paixão redentora”.

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