Onde voce deseja procurar?

  • Arquidiocese
  • Paróquias
  • Clero
  • Pastoral
  • Liturgia
  • Cursos
  • Comunicação

Você está em:

  1. Home
  2. Comunicação
  3. Notícias
  4. Orientações para a Catequese

03/11/2023

Orientações para a Catequese

Orientações para a Catequese - Notícias - Arquidiocese de Goiânia

Orientações para a Catequese

e

Celebrações do Sacramento da Confirmação (Crisma)

 

Caros padres, diáconos, catequistas e equipes de liturgia, saudações de paz.

 

Apresentamos a seguir algumas orientações para a celebração do sacramento da confirmação ou crisma. Reiteramos a importância de uma qualificada catequese crismal, de inspiração catecumenal, segundo a trajetória da catequese na Igreja do Brasil. Tendo em vista a importância de celebrações bem preparadas, orantes, simples e bonitas, com a participação de toda a assembleia, e dentro da sobriedade litúrgica que mais nos aproxima do Mistério, seguem algumas orientações:

 

1. Que a celebração da crisma seja preparada pelo pároco ou administrador paroquial e pelos catequistas de crisma em comum acordo com a equipe de liturgia, segundo as presentes orientações. É muito oportuno que, tanto os catequistas quanto a equipe de liturgia conheçam o ritual da confirmação/crisma.

 

2. Veste própria para a crisma: a melhor escolha é a simplicidade. A opção por uma camiseta igual para todos ainda é a melhor indicação. O uso de túnicas vermelhas ou brancas não é obrigatório.

 

3. Para a celebração, é conveniente instruir os padrinhos para apresentarem o(a) crismando(a) ao bispo, dizendo com clareza e em voz alta o nome do(a) afilhado(a). A outra opção é o uso de crachá pelo crismando(a), com nome de batismo, escrito de forma bem legível, para ser bem pronunciado pelo ministro da crisma no momento da unção.

 

4. Os crismandos com seus padrinhos devem ser acolhidos antes da celebração e ocupar os lugares previamente preparados para eles. Cada crismando tenha, durante toda a celebração, seu padrinho ao seu lado. Evite-se, entretanto, procissão de entrada com crismandos e padrinhos.

 

5. Após a proclamação do Evangelho, o pároco fará breve saudação ao bispo e lhe apresentará os crismandos.

 

6. É importante que, junto ao ambão da Palavra de Deus, esteja o círio pascal, aceso desde o início da celebração. Se forem utilizadas velas para a renovação das promessas batismais, que estejam com os crismandos desde o início da celebração, evitando distribuí-las durante a missa. Para o acendimento das velas, no momento da renovação das promessas batismais, escolham-se alguns poucos crismandos que irão até o Círio para tomar daquela chama e levá-la aos outros, evitando grande movimentação e dispersão. Pode-se cantar um refrão nesse momento.

 

7. O Óleo do Crisma – consagrado na última celebração dos Santos Óleos – esteja preparado na credência, em vasilha aberta, puro e visível (não se coloque algodão). Isso facilitará que a unção seja realmente visível na fronte de cada crismando. O bispo não levará óleo consigo.

 

8. Faça-se, previamente, uma profunda catequese sobre o rito (um ensaio é necessário, mas não basta. É importante que os crismandos tenham conhecido, meditado e rezado o próprio rito. Isso pode ser feito durante um retiro preparatório). Os crismandos precisam compreender o sentido e responder ao diálogo da renovação das promessas batismais – “Renuncio” e “Creio”. Depois, no rito da unção, diante do presidente da celebração, os crismandos precisam participar com as respectivas respostas: “Amém” e “E contigo também”.

 

9. Durante a unção crismal, é preferível não cantar. O silêncio é muito adequado para acompanhar o rito da unção. Motive-se a comunidade para rezar nas intenções de cada crismando, cujo nome é pronunciado pelo ministro que faz a unção.

 

10. A comunhão para os crismados seja dada, preferencialmente, nas duas espécies. É mais significativo quando eles se dirigem ao altar e o presidente da celebração lhes dá a comunhão.

 

11. Com frequência, por ocasião da crisma, alguns também recebem a primeira comunhão eucarística. Nesses casos, o bispo seja previamente avisado para que possa dar o devido realce a esse importante momento para os neocomungantes.

 

12. Evitem-se homenagens e agradecimentos longos ao final da celebração. Não há sentido ler mensagem que explique o que é a crisma no momento de encerramento da celebração. Uma opção é o breve testemunho de um dos crismados sobre o caminho de preparação. A linguagem do testemunho fala mais às pessoas do que uma “mensagem”.

 

13. Atente-se para a escolha de cânticos litúrgicos. Nem todo canto que se refere ao Espírito Santo é litúrgico ou próprio para o momento da celebração. Valorizem-se as indicações do folheto litúrgico “Comunhão e Participação” da nossa Arquidiocese.

 

14. Os leitores, crismandos ou não, devem conhecer previamente os textos bíblicos e as preces.

 

15. Se houver procissão de oferendas com participação dos crismandos, lembrem-se de que as oferendas são frutos da terra e do trabalho humano: pão e vinho. É aconselhável a entrada de uma âmbula ou grande patena com as hóstias (descobertas) e uma galheta com o vinho.

 

16. Se não houver coroinhas e acólitos, sejam indicados dois ministros responsáveis pela mitra e pelo báculo que ajudam a compor a harmonia da celebração.

 

17. Prefira-se a Missa Ritual para a Confirmação, celebrada com paramentos vermelhos ou brancos e com leituras e prefácio próprio. Nas Solenidades e nos Domingos do Advento, do Tempo do Natal, da Quaresma e do Tempo Pascal não é permitido celebrar a Missa Ritual.

 

18. Quando se preparam lembranças ou certificados de crisma e se deseja que o bispo os assine, eles deverão ser enviados com antecedência, já preenchidos, à Cúria Metropolitana. Não se assinam lembranças não preenchidas ou em branco.

 

19. Após a celebração da crisma, a secretaria paroquial providenciará o registro no Livro de Crisma com o nome de cada crismado, padrinho, data e presidente da celebração. É um direito do fiel, que recebeu o sacramento, solicitar futuramente, quando precisar, a certidão de crisma.

 

20. Que a celebração da crisma tenha um aspecto alegre, festivo e que procure envolver os crismandos, seus pais, mães, padrinhos, madrinhas e familiares, bem como toda a comunidade eclesial. Porém, evite-se o que venha a prolongar demasiadamente a celebração. Não há necessidade de incluir outros elementos celebrativos. O importante é valorizar bem os gestos, símbolos e ações simbólicas que já fazem parte do Ritual da Crisma, tais como a renovação das promessas batismais e o próprio momento da unção.

 

21. Que haja a possibilidade de celebração penitencial com crismandos, pais e padrinhos em preparação à celebração da crisma.

 

22. Fotos e filmagens: defina-se, antes, com o apoio da PASCOM, quem vai fotografar. Oriente-se essa pessoa para que faça seu serviço com maior discrição possível. Também com o apoio da PASCOM, e com a anuência do bispo, defina-se se e como poderão ser feitas fotos ao final da celebração.

 

23. O agendamento das celebrações da crisma deve ser feito pelo pároco, ou com a sua anuência, junto à Cúria Metropolitana. Por diversos motivos, não é conveniente celebrar a crisma com grupos acima de 80 crismandos. Para grupos maiores, pode-se solicitar mais de uma celebração. Haja preferência para a celebração das crismas no Tempo Pascal e no Tempo Comum. Utilize-se, onde for possível, os dias de semana à noite.

 

24. Na Vigília Pascal, o pároco tem a faculdade de iniciar os catecúmenos (cf. RICA, nº 228). Portanto, ele preside o batismo, a crisma e a primeira eucaristia. Deve-se, no entanto, comunicar ao arcebispo. Não se inclua celebração de crisma daqueles que já receberam o batismo anteriormente. Devem ser crismados apenas os adultos que recebem nessa noite o batismo e, consequentemente, a eucaristia. Não se confunda a Vigília Pascal com celebração de crisma.

 

25. Recorde-se de que a catequese de crisma ocorre numa etapa de questionamentos vocacionais. Dessa forma, é oportuno, em comunhão com o SAV (Serviço de Animação Vocacional), em algum dos encontros preparatórios, apresentar a diversidade das vocações, nascidas de uma mesma fonte: o batismo. Considere-se a vocação laical, da vida consagrada nas suas diferentes formas, a vocação matrimonial, a diaconal (permanente) e a vocação presbiteral ou sacerdotal.

 

26. Sejam os crismandos, bem como seus pais e padrinhos, motivados a fazer sua contribuição pessoal (oferta) por ocasião da celebração da crisma, como expressão de compromisso com o caminho evangelizador da Igreja de Goiânia. O valor recolhido seja repassado pela Paróquia à Arquidiocese para investimentos na ação evangelizadora. Aproveite-se o período da catequese crismal para destacar a importância do dízimo, qual expressão de pertença à comunidade eclesial.

 

Confiamos à Nossa Senhora Auxiliadora catequistas e crismandos, desejosos de que, uma vez crismados, todos se sintam comprometidos em testemunhar a beleza de ser iniciado na fé cristã.

 

Goiânia, 1º de novembro de 2023.
Solenidade de todos os Santos e Santas

 

+ João Justino de Medeiros Silva
Arcebispo Metropolitano

 

+ Levi Bonatto
Bispo Auxiliar

 

Clique aqui para baixar o documento em PDF

Nós usamos cookies para oferecer uma melhor experiência a você quando estiver visitando o nosso site. Ao clicar em "Aceitar e Fechar", você concorda com o uso dos cookies e termos na nossa Política de privacidade.

Aceitar e Fechar