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24/01/2022

Conversão é um processo e não um evento sobrenatural

Pela conversão passamos do pecado para a salvação

Conversão é um processo e não um evento sobrenatural - Notícias - Arquidiocese de Goiânia

A conversão de São Paulo, que somos chamados a celebrar e a viver no dia 25 de janeiro, manifesta o poder da graça que excede todo o pecado. Ao celebrarmos essa Festa da Conversão de São Paulo, fazemos memória da transformação decisiva de sua vida que aconteceu no caminho para Damasco, onde descobre o mistério da Paixão de Cristo que se renova em seus membros.

A conversão não é um evento sobrenatural, mas um processo. É uma reviravolta completa na vida de alguém, do pecado para Cristo e para a salvação, da adoração de ídolos para a adoração de Deus, da autojustificação para a justificação de Cristo, do governo do ego para o governo de Deus. A conversão é o que acontece quando Deus desperta aqueles que estão espiritualmente mortos e os capacita a se arrependerem de seus pecados e a terem fé em Cristo.

Quando falamos de conversão nos vem à cabeça dois tempos em que a Igreja nos convida a esse processo. Primeiro, o Advento, com a expectativa para o nascimento do Senhor. Nesse período é importante nos prepararmos para a chegada do Salvador feito homem com o nosso coração convertido para receber Jesus. O segundo momento é a Quaresma, quando cantamos “Eis o tempo de conversão, eis o dia da salvação”. Esse período nos lembra os 40 dias que Jesus passou no deserto sendo tentado pelo diabo. Devemos passar por esse processo de conversão, neste tempo, para nos prepararmos para viver bem a Semana Santa e celebrarmos o mistério da nossa fé, a Paixão, Morte e Ressurreição do Senhor.

O Catecismo da Igreja Católica nos fala, em vários parágrafos, muitas coisas sobre o processo de conversão, mas os números 1490 e 1848 nos ensinam sobre o que é necessário para a conversão. “O movimento de volta a Deus, pela conversão e arrependimento, implica dor e aversão em relação aos pecados cometidos, e o propósito firme de não tornar a pecar no futuro. Portanto, a conversão refere-se ao passado e ao futuro: alimenta-se da esperança na misericórdia divina” (Catecismo, n. 1490).

O número 1848 do Catecismo cita duas falas de São Paulo aos Romanos. “‘Onde abundou o pecado, superabundou a graça” (Rm 5,20). Mas para realizar a sua obra, a graça tem de pôr a descoberto o pecado, para converter o nosso coração e nos obter a justiça para a vida eterna, por Jesus Cristo, nosso Senhor (Rm 5,21). Como um médico que examina a chaga antes de lhe aplicar o penso, Deus, pela sua Palavra e pelo seu Espírito, projeta uma luz viva sobre o pecado: A conversão requer o reconhecimento do pecado. Contém em si mesma o juízo interior da consciência. Pode ver-se nela a prova da ação do Espírito de verdade no mais íntimo do homem. Torna-se, ao mesmo tempo, o princípio de um novo dom da graça e do amor: ‘Recebei o Espírito Santo’. Assim, neste ‘convencer quanto ao pecado’ descobrimos um duplo dom: o dom da verdade da consciência e o dom da certeza da redenção. O Espírito da verdade é o Consolador.”

A Palavra de Deus nos mostra alguns exemplos de conversão

 

- A escolha dos discípulos (Jo 1,35-47)

- A conversão de Zaqueu (Lc 19,1-10)

- Uma mulher adúltera (Jo 8,1-11)

- Jesus e a samaritana (Jo 4,4-42)

- Conversão de São Paulo (At 9,1-22)

- Batismo de um etíope (At 8,26-39)

- Mateus, o cobrador de impostos (Lc 19,1-9)

Marcos Paulo Mota

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