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29/10/2021

Finados 2021

Celebremos o Dia dos Fiéis Defuntos

Finados 2021 - Notícias - Arquidiocese de Goiânia

Estamos vivendo um tempo conturbado. Quem não passou pela dor de perder alguém ou não conhece alguém que passou por essa dor? No Catecismo da Igreja Católica (CIC), parágrafo 1022, é afirmado que “Ao morrer, cada homem recebe em sua alma imortal a retribuição eterna, num juízo particular que põe a sua vida em referência a Cristo, quer através de uma purificação, quer para entrar imediatamente na felicidade do céu, quer para se condenar imediatamente para sempre”.

 

A tradição de rezar pelos fiéis defuntos já existe na Igreja há muitos séculos. No dia 2 de novembro fazemos nossas orações por aqueles que já se encontram perto do Pai. A data foi escolhida estrategicamente pois sucede o Dia de Todos os Santos, comemorado em 1º de novembro. No Dia dos Fiéis Defuntos se celebra todos os que morreram e não estavam em estado total de graça, que ainda necessitam de nossas orações. Já no Dia de Todos os Santos, são recordados todos os santos e mártires que foram canonizados oficialmente ou não.

 

Além do mais, no Diretório da Liturgia explica que aqueles que “visitarem o cemitério e rezarem, mesmo só mentalmente, pelos defuntos, concede-se uma Indulgência Plenária, só aplicável aos defuntos: diariamente, do dia 1º ao dia 8 de novembro, nas condições costumeiras, isto é, confissão sacramental, comunhão eucarística e oração nas intenções do Sumo Pontífice; nos restantes dos dias do ano, Indulgência Parcial”.

Este ano, devido ao pedido de vários bispos, por conta da pandemia, a Penitenciaria Apostólica decretou a prorrogação das Indulgências Plenárias para todo o mês de novembro. A indulgência é a anulação das penas devidas pelos pecados cometidos e que já foram perdoados na confissão.

 

 

É mesmo necessário rezar por aqueles que já morreram?

No Catecismo é explicado que “Os que morrem na graça e na amizade de Deus, mas não de todo purificados, embora seguros da sua salvação eterna, sofrem depois da morte uma purificação, a fim de obterem a santidade necessária para entrar na alegria do céu” (CIC, 1030). Nós, católicos, acreditamos que essa purificação ocorre no purgatório.

 

Ainda no Catecismo (n. 1032), pode se observar que “Esta doutrina apoia-se também na prática da oração pelos defuntos, de que já fala a Sagrada Escritura: ‘Por isso, [Judas Macabeu] pediu um sacrifício expiatório para que os mortos fossem livres das suas faltas’ (2Mc 12,46). Desde os primeiros tempos, a Igreja honrou a memória dos defuntos, oferecendo sufrágios em seu favor, particularmente o sacrifício eucarístico para que, purificados, possam chegar à visão beatífica de Deus. A Igreja recomenda também a esmola, as indulgências e as obras de penitência a favor dos defuntos”.

Além disso, nós somos corpo e espírito. Dessa forma, experimentamos a necessidade de externar os nossos sentimentos. Uma explicação que aparece no Catecismo é de que essa necessidade de associar nossos sentidos à oração interior é uma exigência humana e, por isso, “Devemos rezar com todo o nosso ser para dar à nossa súplica a maior força possível” (CIC, 2702). Assim, é possível perceber a necessidade e a obrigação que nós, vivos, temos de rezar por aqueles que já fizeram sua páscoa definitiva.

 

 

Missão Finados: Esperança, luto e apoio

Apegados e confiantes na missão que é passada pela tradição da Igreja, a Arquidiocese de Goiânia realiza, todos os anos, a Missão Finados. A ação preparada pela Pastoral da Esperança divide grupos de servos pelos cemitérios com o objetivo de levar esperança, apoio e conforto para aqueles que vão visitar os túmulos de seus entes queridos.

 

Segundo o coordenador da Pastoral da Esperança, diácono Dino Magalhães, a Missão Finados 2021 também tem o objetivo de rezar por aqueles que não são lembrados. Além disso, a Arquidiocese de Goiânia celebrará missas por todos os fiéis defuntos, de acordo com a programação vinculada neste jornal, respeitando todas as normas sanitárias, apresentadas nos decretos municipais, em combate à covid-19.

 

O diácono recorda que é um testemunho que se crê e vive, “Jesus disse então: ‘Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que tenha morrido, viverá. E todo aquele que vive e crê em mim, não morrerá jamais. Crês nisto?’” (Jo 11,25-26).

 

Suzany Marques

 

Confira a Programação de Finados 2021

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