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10/09/2021

Festa da Exaltação da Santa Cruz

Foi pela cruz que fomos salvos e nela devemos nos gloriar

Festa da Exaltação da Santa Cruz - Notícias - Arquidiocese de Goiânia

No dia 14 de setembro, a Igreja celebra uma festa muito importante, a Exaltação da Santa Cruz. A cruz, para os católicos, não representa dor e sofrimento. Ela é o sinal da nossa redenção. É, para nós, a árvore da vida, o trono, o altar da nova aliança.  

 

A Santa Cruz foi festejada pela primeira vez no ano de 335. Esta comemoração relembra a dedicação das Basílicas em Jerusalém. A Basílica do Martyrium ou Ad Crucem, no Monte de Gólgota, construída sobre o calvário, e a Basílica de Anastasis, construída sobre o túmulo de Jesus, lugar da sua ressurreição. Padre Rafael Gonçalves, pároco da Paróquia Santa Cruz, em Aparecida de Goiânia, explica que a cruz é a realidade mais próxima e íntima de Cristo. É o sinal do amor de Deus por nós. “Não só na Sexta-Feira Santa podemos adorar a cruz, dia 14 de setembro também, quando celebramos a Exaltação da Santa Cruz.”

 

O canto de entrada da celebração da Exaltação da Santa Cruz também usado, na maioria das vezes, na Quinta-Feira Santa é tirado do livro de São Paulo aos Gálatas (cf. Gl 6,14): “Todos nós devemos gloriar-nos na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, que é nossa salvação, nossa vida, nossa esperança de ressurreição e pelo qual fomos salvos e libertos”. Além deste trecho da Carta de São Paulo aos Gálatas, a Palavra de Deus nos remete à cruz em vários momentos. O próprio São Paulo fala da cruz assim: “A cruz é o sinal do senhorio de Cristo sobre os que no Batismo são configurados a ele na morte e na glória” (Rm 6,5). Já no Evangelho de Mateus (Mt 24,30) diz que “a cruz é o sinal do Filho do Homem que comparecerá no fim dos tempos”.

O Prefácio da Missa da Exaltação da Santa Cruz nos faz rezar: “Pusestes no lenho da Cruz a salvação da humanidade, para que a vida ressurgisse de onde a morte viera. E o que vencera na árvore do paraíso, na árvore da Cruz fosse vencido”.

 

Na homilia de 14 de setembro de 2019, durante a missa de ordenação presbiteral dos padres Adnilson Gomes, Pedro Fleury e Rodrigo Lacerda, Dom Washington disse que “o mundo precisa da cruz, sinal da doação derradeira, da redenção compadecida e da salvação graciosa do Senhor”. Ele falou ainda sobre a dificuldade de entender a mensagem da cruz, sobretudo nos dias atuais. “Talvez nos dias atuais seja ainda mais difícil entender a mensagem da cruz. Por um lado, a oferta de facilidades cria um mundo de fantasias e as ideologias do ter, do poder e do prazer recusam a linguagem da cruz. Por outro lado, a imposição injusta e imoral do sofrimento e de cruzes sobre os mais pobres e vulneráveis pode nos

deixar confusos sobre a profunda mensagem da cruz. Precisamos saber discernir, abraçar com amor e anunciar a cruz de Cristo, o lenho do qual pendeu a salvação do mundo.”

 

Ainda nessa homilia, o arcebispo lembrou a missão dos sacerdotes de anunciar Jesus Crucificado. “A mensagem da cruz é confiada aos sacerdotes que, a partir da sua ordenação, são constituídos mensageiros de Cristo Crucificado. Seu ministério sacerdotal será fecundo na medida em que, proclamando a Cruz de Cristo, se esforcem por viver sempre com generosidade o amor gratuito de quem se ofereceu a si mesmo por nós no altar da cruz; de quem é ao mesmo tempo sacerdote, altar e vítima; daquele em cujo nome falarão e atuarão ao exercerem o ministério sacerdotal que agora receberão para sempre.”

 

Neste domingo, dia 12, em toda a Arquidiocese de Goiânia, a coleta das missas é destinada ao Seminário Propedêutico Santa Cruz, que hoje acolhe 12 seminaristas.

 

 

Marcos Paulo Mota

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