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30/07/2021

Jubileu de Diamante Mons. Lino

Mons. Lino Dalla Pozza celebra Jubileu de Diamante de vida Sacerdotal

Jubileu de Diamante Mons. Lino - Notícias - Arquidiocese de Goiânia

A  Arquidiocese de Goiânia se alegra pelo ano de 2021, tão especial para o querido mons. Lino Dalla Pozza, que completa 60 anos de vida sacerdotal. Italiano, nascido em Vicenza, veio para o Brasil 10 anos depois de sua ordenação. “Minha vocação surgiu no seio da minha família por causa de minha mãe. Ela era extremamente religiosa, uma mulher que nos ensinou, a mim e aos meus irmãos, a rezar o terço e também a frequentar, desde cedo, a Igreja, ensinamento que ela aprendeu de sua mãe. Mamãe nos contava que os dez irmãos dela tiveram que ir para a guerra e vovó rezava o terço todos os dias pedindo para que os filhos voltassem vivos da guerra, graça que, segundo ela, alcançou por causa da proteção de Maria Santíssima”, conta o monsenhor.

 

O processo de discernimento vocacional foi longo, mas o caminho na Igreja antes do sacerdócio começou na Ação Católica, onde ele, em sua juventude, passou por acompanhamento espiritual e foi fortalecendo o seu chamado. De suas lembranças nesse processo, mons. Lino recorda com carinho de quando viu uma fotografia de um padre fazendo o sinal da cruz sobre um jovem, absolvendo-o de seus pecados. Ao ver a imagem, ele conta: “É isso que eu quero para minha vida, fazer o bem para as pessoas, na direção espiritual, na confissão e na eucaristia”.

Após o processo de formação, ele foi ordenado padre no dia 25 de junho de 1961 com mais 18 companheiros, na Catedral de Vicenza, que havia sido reconstruída por causa da guerra. Mons. Lino relata que os seus primeiros anos como padre foi na Paróquia Sagrado Coração de Esquio, região norte da Itália, onde o forte da economia era a indústria têxtil. Nessa cidade as fábricas não paravam, era possível escutar os trabalhadores de dia e noite para sustentar suas famílias.

 

Em 1957, papa Pio XII escreveu uma encíclica intitulada Fidei Donum (Dom da Fé). Nessa carta, o Santo Padre falou sobre a situação das missões católicas que precisavam ser expandidas para outros continentes. Assim, o papa disse que os padres que sentissem o desejo de serem missionários em outros países que procurassem o seu bispo para que pudessem ter essa licença. O monsenhor lembra do seu desejo de atender ao apelo do Santo Padre e que por, três vezes, foi pedir ao seu bispo para que o enviasse como missionário ao Brasil, até que esse pedido foi aceito. Depois de um curso de preparação em Verona e de uma viagem de 11 dias de navio, ele chegou ao Brasil no dia 6 de setembro de 1971.

 

Enviado para trabalhar na Diocese de Ipameri, ele foi acolhido por Dom Gilberto Pereira Lopes, que o enviou para as cidades de Orizona, Goiandira, Nova Aurora, Catalão, Corumbaíba, Três Ranchos e Caldas Novas, onde passou bastante tempo como pároco da Paróquia Nossa Senhora das Dores e construiu a igreja que fica no centro da cidade, até que precisou que retornar para Itália.

 

Depois de um tempo em seu país, ele voltou ao Brasil a pedido de Dom Washington Cruz. Nessa época, trabalhou na Paróquia São João Batista, em Aparecida de Goiânia, e contribuiu no Seminário São João Maria Vianney, ministrando aulas de italiano e latim. Monsenhor Lino passou ainda pelas Paróquias São Leopoldo Mandic, no Setor Jaó, e São João Batista, em Senador Canedo. Depois, foi trabalhar no Seminário Santa Cruz, onde mora até hoje.

No dia 18 de junho de 2021, para iniciar as comemorações dessa data tão significante em sua vida, foi celebrada uma missa na Igreja do Santíssimo Sacramento, na Cidade da Comunhão, presidida pelo aniversariante. Ele disse que não vai se aposentar das coisas de Deus. “Nós, que trabalhamos muito, não aposentamos. A fé não se aposenta, é um compromisso de vida, colaboração e participação comunitária.”

 

A homilia foi feita pelo arcebispo de Goiânia, Dom Washington Cruz, que disse que essa data era muito especial para a Diocese de Vicenza (Itália), para a Arquidiocese de Goiânia e, sobretudo, para a vida do mons. Lino. “Querido irmão, ser padre não é mérito, é resposta amorosa a esse mesmo chamado. Com a ordenação sacerdotal, fomos colocados, não apenas na Igreja, mas como pastores da Igreja, assumindo uma nova e real semelhança com Jesus, cabeça e esposo da Igreja, tornando-o presente entre os irmãos. Celebrar o jubileu junto com o bispo e os irmãos no ministério, manifesta a sua alegria de ser padre no meio deles.”

 

Por ocasião desse jubileu, o arcebispo de Goiânia fez um pedido à Penitenciaria Apostólica que concedesse indulgência plenária aos concelebrantes e fiéis que, devotamente, participarem de alguma das celebrações, que serão de 18 de junho a 4 de agosto de 2021, sob condições habituais (confissão sacramental, comunhão eucarística e oração pelas intenções do Sumo Pontífice).

 

Marcos Paulo Mota

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