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30/03/2021

As últimas palavras de Jesus na Cruz

As últimas palavras de Jesus na Cruz - Notícias - Arquidiocese de Goiânia

Por sete vezes Jesus fala da Cruz. Estas frases ditas por Jesus trazem sete palavras que nos servem como ensinamentos e nos mostram quem Ele é e a sua missão.
 

“Pai, perdoa-lhes porque eles não sabem o que fazem” (Lc 23,34)
“Chegados que foram ao lugar chamado Calvário, ali o crucificaram, como também os ladrões, um à direita e outro à esquerda” (Lc 23,33)
 

Com essa frase Jesus nos traz a palavra “perdão”. Na Cruz Ele nos mostra que devemos perdoar até os nossos inimigos. “Amai vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam, orai pelos que vos maltratam e perseguem ... Se amais somente os que vos amam, que recompensa tereis? ... Se saudais apenas vossos irmãos, que fazeis de extraordinário? ... Portanto, sede perfeitos, assim como vosso Pai Celeste é perfeito” (Mt 5,44-48).
 

“Hoje estarás comigo no paraíso” (Lc 23,43)
“Um dos malfeitores, ali crucificado, blasfemava contra ele: se és o Cristo, salva-te a ti mesmo e salva-nos a nós! Mas o outro o repreendeu: Nem sequer temes a Deus, tu que sofres no mesmo suplício? ... E acrescentou: Jesus, lembra-te de mim, quando tiveres entrado no teu Reino!” (Lc 23,39-42)
 

A partir desta expressão usada por Jesus temos a certeza de que Ele não nos abandona, que ele está sempre “conosco” fazendo parte da nossa vida. Mesmo com todos os nossos erros Ele continua ao nosso lado, assim como o “bom ladrão” que confiou no Coração Misericordioso do Senhor. “O Senhor se aproxima dos que o invocam, daqueles que o invocam com sinceridade. Ele satisfará o desejo dos que o temem, ouvirá seus clamores e os salvará” (Sl 145,18-19).
 

“Mulher, eis aí teu filho ... Depois disse ao discípulo: Eis aí tua mãe” (Jo 19,26-27)
“Quando Jesus viu sua mãe e perto dela o discípulo que amava, disse à sua mãe: Mulher eis aí teu filho. Depois disse ao discípulo: Eis aí tua mãe. E dessa hora em diante o discípulo a levou para a sua casa” (Jo 19,26-27)
 

Com essas palavras Jesus nos comunica o “apoio” da Virgem Maria em nossa vida. Assim como Jesus entregou sua mãe ao discípulo amado, Ele também a entrega a nós como nossa mãe.
 

“Meus Deus, meu Deus, por que me abandonaste?” (Mt 27,46)
“Próximo da hora nona, Jesus exclamou em voz forte: Eli, Eli, lammá sabactáni? – o que quer dizer: Meu Deus, meus Deus, por que me abandonastes?” (Mt 27,46)
 

Por meio desta pergunta feita ao Pai por Jesus podemos perceber a palavra “solidão”. Em uma reflexão bíblica, padre Adroaldo Palaoro, sacerdote jesuíta diz que “O grito de Jesus na Cruz condensa o grito da humanidade sofredora; é o próprio Deus que grita o seu abandono. O sofrimento da humanidade é o sofrimento de Deus; Deus não é insensível e distante da dor de seus filhos”.
 

Em tempos de pandemia, onde nos vemos recolhidos em nossas casas e nos sentimos sozinhos ou abandonados, pensemos em Cristo na Cruz. Ele que também se viu sozinho, mas que sofreu para assumir todos os nossos pecados. “Pois Deus não enviou o Filho ao mundo para condená-lo, mas para que o mundo seja salvo por ele” (Jo 3,17).
 

“Tenho sede” (Jo 19,28)
“Em seguida, sabendo Jesus que tudo estava consumado, para se cumprir plenamente a Escritura, disse: Tenho sede” (Jo 19,28)
 

Neste pedido de Jesus está explícita a palavra “sede”. Jesus era como nós, de carne e osso, e por isso, tinha fome e sede como nós. A expressão “sede”, como diz o sacerdote jesuíta Adroaldo, “desperta em nós outras “sedes”: de quê tenho sede? Sede de sonhos? de mundo novo ... Sede mobilizadora que ativa as melhores energias dentro de nós, que desperta nossa criatividade...”
 

“Jesus replicou: Eu sou o pão da vida: aquele que vem a mim não terá fome, e aquele que crê em mim jamais terá sede” (Jo 6,35).
 

“Tudo está consumado” (Jo 19,30)
“Havendo Jesus tomado do vinagre, disse: Tudo está consumado. Inclinou a cabeça e rendeu o espírito” (Jo 19,30)
 

Desta expressão do evangelho de São João vemos o “compromisso” de Jesus com toda a humanidade. “Jesus tinha plena consciência que tinha cumprido “toda” a sua missão salvífica, conforme o desígnio santo de Deus. Enquanto tudo não estava cumprido, Ele não “entregou” seu espírito ao Pai”, como nos diz o professor Felipe Aquino.
 

“Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito” (Lc 23,46)
“Escureceu-se o sol e o véu do templo rasgou-se pelo meio. Jesus deu então um grande brado e disse: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito. E, dizendo isso, expirou” (Lc 23,45-46)

Com este grito Jesus nos mostra o “sentido” do seu caminho até o calvário. Ele sofreu para que nós tivéssemos vida e agora Ele se entrega nos braços do Pai. “O centurião e seus homem que montavam guarda a Jesus, diante do estremecimento da terra e de tudo o que se passava, disseram entre si, possuídos de grande temor: Verdadeiramente, este homem era Filho de Deus!” (Mt 27,54).

 

Larissa Costa
 

 

Fontes: As sete palavras de Cristo na Cruz – Professor Felipe Aquino / As sete palavras de Jesus na Cruz – Padre Adroaldo Palaoro, sj.

Foto: Adora Fotografia Religiosa

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