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20/05/2019

Maria, Mãe de Deus e nossa

Mês de maio é o mês das mães e, tradicionalmente, dedicado a Maria

Maria, Mãe de Deus e nossa - Vida Cristã - Arquidiocese de Goiânia

Mês de maio é o mês das mães e, tradicionalmente, dedicado a Maria, Mãe de Deus e nossa. Temos muitas maneiras de refletir sobre a Virgem Maria: Maria na piedade e na religiosidade popular, Maria no culto cristão ou na liturgia, Maria nas Sagradas Escrituras e nos dogmas da Igreja.

 

Como campo da reflexão teológica, encontramos a Disciplina ou o Tratado de Mariologia, que busca compreender, de modo mais sistemático, o papel de Maria na história da salvação e sua relação com Cristo e com a Igreja. Partindo das Sagradas Escrituras, que são a alma da Teologia, como nos fala o Concílio Vaticano II, percebemos o papel singular e específico de Maria, como nos aparece na saudação do Anjo Gabriel, Maria é a cheia de Graça, a agraciada, a escolhida, a eleita para a ser a Mãe do Salvador, a Mãe do Verbo encarnado, e, portanto, Mãe de Deus (Lc 1,26-31).

 

Na resposta de Maria, “eis a serva do Senhor”, acolhemos também Maria como modelo, paradigma para todos os seguidores e servidores do Deus Uno e Trino (Lc 1,38). Nas bodas de Caná (Jo 2,1-11), no Grande Sinal narrado no Apocalipse de São João (Ap 12) e no dogma da Assunção de Nossa Senhora, vemos a terceira dimensão, Maria intercessora, que suplica a Jesus: eles não têm mais vinho! (Jo 2,3).

 

São João Paulo II, na Encíclica Redemptoris Mater, a Mãe do Redentor, expõe, de modo mais ordenado, Maria como a peregrina na Fé (RM, 25-28). De mãe passou a ser seguidora do Filho, guardando tudo no coração, até aos pés da Cruz, crescendo na fé, torna-se a Mãe de todos fiéis: Eis aí tua Mãe! (Jo 19,27).

 

E nos Atos dos Apóstolos (1,14), Maria mostra-se como a Mãe da Igreja, como solenemente proclamou São Paulo VI, no encerramento da 3ª Sessão do Concílio Vaticano II. Nas diversas aparições, reconhecidas pela Igreja, contemplamos Nossa Senhora como aquela que acompanha seus filhos e filhas, em diversos tempos e lugares. Que neste mês de maio cresçamos na espiritualidade mariana e na compreensão de seu lugar na Fé Cristã católica.

 

Padre e Mestre Silvio R. Zurawski
Professor de Teologia com Especialização em Mariologia

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