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10/05/2019

Igreja de Goiânia e Prefeitura de Gameleira regularizam distrito de Mocambinho

Igreja de Goiânia e Prefeitura de Gameleira regularizam distrito de Mocambinho - Notícias - Arquidiocese de Goiânia

Por muitos anos, as pessoas que moram no distrito de Mocambinho ficaram sem posse da escritura dos terrenos em que moravam, por causa de um golpe que os proprietários e a Arquidiocese de Goiânia sofreram no ano de 1961. Mais de meio século depois, a Igreja, a Prefeitura de Gameleira de Goiás e o cartório da cidade conseguiram regularizar toda a situação e entregar a escritura de posse aos proprietários. 

A Solenidade de entrega dos Certificados de Posse aconteceu no dia 13 de abril, no distrito de Mocambinho, município de Gameleira de Goiás. Diversas autoridades eclesiásticas e políticas estiveram presentes, entre elas, Dom Levi Bonatto, bispo auxiliar da Arquidiocese de Goiânia; padre Carlos José da Silva, pároco da Paróquia São João Paulo II, de Gameleira; o prefeito Wilson Tavares, diversos vereadores e secretários da prefeitura. Marcou presença também o deputado federal Rubens Otoni.

 Dom Levi entregou o primeiro Certificado de Posse e disse que a Arquidiocese de Goiânia sempre teve boa vontade para regularizar esses terrenos. “Com esta iniciativa, a Igreja cumpre sua função social”, afirmou.

O prefeito Wilson Tavares falou também da importância da entrega e da parceria junto à Arquidiocese para que fosse resolvida essa questão que se arrasta há muito tempo. “Com muita alegria, celebramos uma série de benefícios entregues à população. Fizemos uma parceria saudável com a Igreja Católica, a Câmara de Vereadores, a população e o Poder Executivo e conseguimos legalizar todo o distrito de Mocambinho.” Foram entregues 250 escrituras para as pessoas que moram no lugar.

 

História

 

Em meados do ano de 1961, um homem procurou Dom Fernando Gomes dos Santos, primeiro arcebispo de Goiânia, interessado em comprar uma área de terras, de aproximadamente cinco alqueires, no município de Silvânia, ocupada por cerca de 40 casas, que formavam o chamado “Arraial de Mocambinho”, com a intenção de instituir um loteamento no local. Depois de ouvir o vigário de Silvânia frisar que a venda do patrimônio traria desenvolvimento para a região, Dom Fernando celebrou um compromisso de compra e venda com o homem.  Foi firmado que o pagamento seria realizado quando saísse a aprovação do loteamento pelo município de Silvânia.

O homem, na verdade, era um estelionatário, que vendeu os terrenos para o povo e fugiu sem a aprovação deles. Quando o golpe foi descoberto, ele já estava longe e as pessoas que compraram ficaram no prejuízo junto com a Arquidiocese de Goiânia, que vendeu o patrimônio, mas não recebeu.

Após várias tentativas de resolução do problema, a Arquidiocese e o prefeito de Gameleira de Goiás celebraram um acordo para regularizar gratuitamente o loteamento e conceder às famílias de Mocambinho a tão sonhada escritura de suas casas.

 

 

DEPOIMENTOS

 

O Jornal Encontro Semanal entrevistou os três primeiros moradores a receberem o Certificado de Posse. Eles falaram da emoção em ter seus terrenos regularizados.

 

Geraldino Correia Viana

 

É um dia de muita alegria que representa muito para mim, porque há 30 anos moro aqui sem escritura. Esse documento prova que eu tenho residência e isso não tem preço. Nós esperávamos há muito tempo por este dia, mas sabemos que tudo tem sua hora para acontecer e, finalmente, deu certo. Nós só temos a agradecer e estamos muito felizes pelo padre que temos em nossa cidade.

 

Ademar José de Sousa

Moro aqui há 40 anos e receber a escritura é uma satisfação muito grande porque terreno sem documento é irregular. Por isso, celebro este momento e agradeço ao prefeito e à Igreja por esta iniciativa. Deus abençoe nós todos.

 

José Miguel Moreira

Foi muito gratificante para mim e para toda a população de Mocambinho, que esperava há bastante tempo por isso. Agradecemos ao padre e ao prefeito que juntos realizaram esse bem. Eu nasci e cresci em Mocambinho e, com 49 anos de idade, eu não poderia ganhar presente melhor.

 

Marcos Paulo Mota

Acadêmico de Jornalismo da Puc Goiás 

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