Onde voce deseja procurar?

  • Arquidiocese
  • Paróquias
  • Clero
  • Pastoral
  • Liturgia
  • Cursos
  • Comunicação

Você está em:

  1. Home
  2. Comunicação
  3. Notícias
  4. “Sede santos, porque eu sou santo” (Lv 11,44)

04/11/2022

“Sede santos, porque eu sou santo” (Lv 11,44)

“Sede santos, porque eu sou santo” (Lv 11,44) - Notícias - Arquidiocese de Goiânia

Neste primeiro domingo de novembro celebramos a Solenidade de Todos os Santos e Santas de Deus. Esta solenidade é celebrada na Igreja no dia 1º de novembro, no entanto, no Brasil, ela é transferida para o domingo seguinte para facilitar a participação dos fiéis.

 

Esta solenidade está intimamente ligada ao Dia de Finados, pois, no dia 2 de novembro, a Igreja relembra os fiéis que estão no purgatório, na chamada Igreja padecente, ou seja, que já tem a certeza do céu, mas estão passando por um período de purificação para alcançar com dignidade a glória celeste. Já os santos celebrados no dia 1º de novembro são a parcela da Igreja chamada triunfante, tendo em vista que já estão na glória da presença de Deus.

 

Na Solenidade de Todos os Santos e Santas de Deus, a Igreja mais uma vez não olha para si, mas para o céu e lhe aspira. Ao celebrarmos essa solenidade lembramos primeiro dos nossos intercessores tão queridos que já nos precederam na glória eterna.

 

Recordamos com esta solenidade a nossa vocação à santidade, conforme explica Dom Levi Bonatto, bispo auxiliar da Arquidiocese de Goiânia, “como batizados e batizadas este é nosso primeiro chamado antes de qualquer vocação específica, a vocação à santidade. Pelo batismo somos incorporados ao corpo de Cristo que é a Igreja, a qual nos chama a sermos Sal da Terra e Luz do mundo”.

 

Celebrar todos os Santos de Deus é afirmar que esta é a festa da esperança, que nos recorda o objetivo da nossa vida. Assim, a Igreja dedica um dia especial a todos aqueles que se uniram com Cristo em sua glória. Todos os santos são os filhos de Deus que atingiram a meta da salvação. Eles vivem, na eternidade, aquela condição de bem-aventurança expressa por Jesus no discurso da Montanha, narrado no Evangelho de Mateus (5,1-12).

 

Em 2018, no dia 19 de março, na Festa de São José, o Papa Francisco presenteou os católicos de todo mundo com a Exortação Apostólica Gaudete et Exultate, que traduzido para o português significa (Alegrai-vos e exultai), na qual o Santo Padre trata com urgência a santidade no mundo.

 

Na exortação, mais precisamente no número 9, o Santo Padre diz que “a Santidade é o rosto mais lindo da Igreja” e nos questiona: “No mundo de hoje nós também podemos ser santos?”. O Papa não nos oferece a resposta, mas o Catecismo da Igreja Católica, no parágrafo 2013, diz que “Os cristãos de qualquer estado ou ordem são chamados à plenitude da vida cristã e à perfeição da caridade. Todos somos chamados à santidade. Sede perfeitos como vosso Pai do céu é perfeito” (Mt 5,48).

 

No Dia de Todos os Santos deste ano, o Papa Francisco rezou o Angelus e disse que “a paz requer colaboração e paciência”. O Pontífice destacou que a vida de Jesus e dos santos mostra que a semente da paz, para crescer e dar frutos, deve primeiro morrer.

 

O Santo Padre alertou que as pessoas podem ter uma impressão enganosa do Dia de Todos os Santos, achando que se celebra os irmãos e irmãs que tiveram uma vida perfeita, sempre linear. Mas o Evangelho da solenidade desmente essa visão estereotipada, esta “santidade perfeita de imagem”.

 

“De fato, as bem-aventuranças de Jesus, que são a carteira de identidade dos santos, mostram totalmente o contrário: falam de uma vida contracorrente e revolucionária, os santos são verdadeiros revolucionários”, disse o Papa.

 

Marcos Paulo Mota

 

 

 

 

Nós usamos cookies para oferecer uma melhor experiência a você quando estiver visitando o nosso site. Ao clicar em "Aceitar e Fechar", você concorda com o uso dos cookies e termos na nossa Política de privacidade.

Aceitar e Fechar