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20/05/2022

A face sinodal da Arquidiocese de Goiânia

Comunhão, Participação e Missão

A face sinodal da Arquidiocese de Goiânia - Notícias - Arquidiocese de Goiânia

Na última Reunião Mensal de Pastoral, matéria que você confere na página 3, desta edição, o arcebispo Dom João Justino refletiu sobre o tema “Comunhão, Participação e Missão: a face sinodal da Arquidiocese de Goiânia”. Assim, estamos em plena vivência da fase de preparação para o Sínodo dos Bispos, convocado em 2021 pelo Papa Francisco. A preparação terá três fases (diocesana, continental, universal) com seu ápice em outubro de 2023, momento que acontecerá a celebração da XVI Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos. Toda a Igreja é convocada a participar. Desse modo, ressalta-se a importância dos fiéis para entender o processo com a consciência de que fazem parte dele. O tema do Sínodo é “Por uma Igreja sinodal: comunhão, participação e missão”. Nesta matéria, trazemos um breve compilado do que Dom João apresentou como a face sinodal da Arquidiocese, conteúdo que, conforme ele mesmo ressaltou, não se esgota em poucas palavras e deve ser objeto de reflexão constante.

 

“Aquilo que o Senhor nos pede, de certo modo está já tudo contido na palavra ‘Sínodo’. Caminhar juntos – leigos, pastores, Bispo de Roma – é um conceito fácil de exprimir em palavras, mas não é assim fácil pô-lo em prática”. (Papa Francisco)

 

Papa Francisco falava em sinodalidade deste o início de seu pontificado em 2013. Em trechos do seu discurso, por ocasião da comemoração dos 50 anos da instituição do Sínodo dos Bispos, em 2015, o Santo Padre ressaltou: “Um Igreja sinodal é uma Igreja da escuta, ciente de que escutar é mais do que ouvir. É uma escuta recíproca, onde cada um tem algo a aprender. Povo fiel, Colégio Episcopal, bispo de Roma: cada um à escuta dos outros; e todos à escuta do Espírito Santo, o Espírito da verdade (Jo 14,17), para conhecer aquilo que Ele diz às Igrejas (Ap 2,7)”.

 

O Santo Padre, ao longo do seu pontificado, fez referências muito concretas a respeito da sinodalidade na vida e na missão da Igreja, explicando, também, como isso se estrutura à partir das igrejas particulares. Dom João, fazendo referência a Dom Pedro Cipolini, bispo de Santo André, apresentou em tópicos os caminhos para uma Igreja sinodal e as estruturas importantes para que esse processo contínuo possa ser viável em nossa Igreja Particular de Goiânia.

 

Indicações de tarefas e desafios para sermos uma Igreja verdadeiramente sinodal

1. Resgatar a Teologia Trinitária
 

2. Viver a “koinonia” sem cair no democratismo
 

3. Vivenciar de forma mais intensa a Igreja particular
 

4. Incentivar o protagonismo dos leigos
 

5. Dar espaço para a parresia como profetismo eclesial
 

6. Superar o clericalismo
 

7. Adotar novo modo de gerir a economia na Igreja
 

8. Observar, além da ética da obediência, a ética da responsabilidade
 

9. Praticar as virtudes necessárias: acolhida, escuta, paciência, diálogo
 

10. Passar de uma Igreja triunfalista e autorreferencial para uma Igreja peregrina
 

11. Levar em conta que os fiéis também são ungidos pelo Espírito Santo
 

12. Passar da Lei do Preceito à “Lei do Espírito”

 

Estruturas sinodais da Arquidiocese de Goiânia

  • Sínodo Arquidiocesano
     
  • Colégio de Consultores
     
  • Conselho Presbiteral
     
  • Secretariado Arquidiocesano para a Ação Evangelizadora
     
  • Conselho Econômico Arquidiocesano
     
  • Vicariatos Territoriais
     
  • Foranias
     
  • Vicariatos Temáticos
     
  • Conselho de Pastoral Paroquial
     
  • Conselho Paroquial de Assuntos Econômicos
     
  • Cúria Metropolitana e outros

O arcebispo destacou que, em sua primeira reunião com o Conselho Presbiteral, no dia 11 de maio, os dois focos principais foram a Sinodalidade e as estruturas da Arquidiocese. Sobre esses pontos, algumas reflexões surgiram: elas estão funcionando de forma sinodal? Sim? Não? Por quê?Se sim, o que poderia ser retomado, o que está enfraquecido (até mesmo pela pandemia), o que precisa ser revitalizado, o que pode ser reorganizado? E o segundo foco foi o próprio ministério presbiteral e os desafios.

 

Ao explicar um pouco sobre as estruturas da Arquidiocese, Dom João destacou o Conselho Pastoral Diocesano, enfatizando que ele se propõe como a estrutura permanente mais propícia para a atuação da sinodalidade da Igreja particular, como já indicam os documentos da Igreja.Hoje, predominantemente constituído por padres, o conselho deve ser reconfigurado de forma a ter espaço para os demais organismos da Arquidiocese. “Esse é o conselho que todas as forças vivas estão ali representadas e podem ser escutadas pelo bispo”, disse Dom João.

 

Dom João concluiu essa primeira apresentação. Segundo ele, a fim de deixar conhecer o que vai em seu coração sobre os rumos de nossa Arquidiocese. Ele também deixa claro que esse caminho de sinodalidade em nossa Igreja Particular não é novo. Em 2015, Dom Washington Cruz, arcebispo emérito, já indicava essa direção:

 

“A comunhão é o elemento central da vida eclesial. Ela que indica muito mais que o simples relacionar-se bem uns com os outros, mas que sinaliza uma realidade profunda: a Igreja é ícone, imagem perfeita da perfeitíssima comunhão existente e constituinte da Santíssima Trindade. E essa realidade de comunhão está refletida em cada diocese, em cada paróquia, em cada comunidade. Ali, concretamente, em meio ao cotidiano, todos experimentam a unidade na diversidade dos ministérios, dos carismas, dos dons. Tudo concorre para o bem comum. Tudo o que a paróquia realiza é essa comunhão...” (Dom Washington Cruz).

 

Talita Salgado

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