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20/05/2022

Dogma da Imaculada Conceição

“Ave, Cheia de Graça, o Senhor é contigo”

Dogma da Imaculada Conceição - Notícias - Arquidiocese de Goiânia

Ao continuar a nossa série sobre os Dogmas Marianos, vamos falar sobre o Dogma da Imaculada Conceição de Maria, neste terceiro capítulo. Fazendo um breve resumo, no primeiro capítulo, o padre Sílvio Zurawski, nos orientou sobre a Maternidade Divina, em que falamos que Maria é Mãe de Deus porque é Mãe de Jesus, que é Deus, depois no segundo capítulo, com o Frei Jonas Nogueira, falamos sobre a Virgindade Perpétua de Maria, uma prova do Amor de Deus. Agora, mais uma vez, caminharemos com o padre Sílvio que ajudará a refletir sobre o Dogma da Imaculada Conceição.

 

A Igreja celebra a Solenidade da Imaculada Conceição de Maria no mesmo dia em que o dogma foi proclamado. Lembramos, neste dia, a preservação de Maria do pecado original, a única que foi preservada da mancha do pecado. Essa festa foi introduzida no calendário litúrgico pelo papa Sisto IV, em 28 de fevereiro de 1477. Séculos depois, no dia 8 de dezembro de 1854, o papa Pio IX, na bula “Ine­fabilis Deus”, que traduzido para o português quer dizer “Deus Inefável”, proclamou como dogma a Imaculada Conceição de Maria.

Este dogma é firmado nas Sagradas Escrituras em algumas ocasiões. Primeiro, na saudação do Anjo Gabriel “Ave, Cheia de Graça, o Senhor está contigo”. O padre Sílvio nos explica que este “Ave”, significa que Maria é aquela que é plena da ação do Espírito Santo e, por isso, é Cheia de Graça. No livro do Gênesis, no capítulo 3, temos a passagem do diálogo entre Deus, o criador, com a serpente. “Colocarei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e a dela” (Gn 3,15). Ou seja, essa mulher não é necessariamente Eva, mas é a nova Eva, Maria.

 

Segundo o padre Sílvio, nos primeiros séculos as discussões giravam em torno do Filho, ou seja, eram cristológicas, com o passar do tempo se começou a pensar e rezar sobre o papel de Maria na História da Salvação, em relação a Cristo e a Igreja. A discussão sobre esse dogma foi sanada por Duns Escoto, hoje beato, que disse que Maria foi preservada do pecado original em virtude dos méritos da encarnação do filho.

 

“Podemos entender que Eva, a primeira mulher vivente, representa a humanidade que se corrompeu com o mal, se deixando levar pela serpente, que representa a astúcia e afasta a humanidade dos planos de Deus; e Maria, é aquela que pisa na cabeça da serpente e está sempre na presença do Senhor, sendo a nova Eva, a Mãe de toda a humanidade, distante de toda infidelidade, de todo pecado, sendo toda fiel ao projeto do Pai”, disse o padre ao fazer um paralelo entre Eva e Maria.

 

 

Marcos Paulo Mota

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