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13/05/2022

A Virgindade Perpétua de Maria é uma prova do Amor de Deus

A Virgindade Perpétua de Maria é uma prova do Amor de Deus - Notícias - Arquidiocese de Goiânia

Ao continuar nosso caminho com Maria, neste mês de maio, vamos falar do Dogma da Virgindade Perpétua de Nossa Senhora, lembrando que não vamos seguir uma lógica humana, mas uma lógica histórica. Na edição passada, falamos sobre o Dogma da Maternidade Divina, também conhecido como Maria Mãe de Deus, e vimos que Maria só é Mãe de Deus, porque é Mãe de Jesus, que é Deus.

 

Neste segundo capítulo da nossa série sobre os dogmas, o frei Jonas Nogueira da Costa vai nos ajudar a entender sobre a Virgindade Perpétua. Frei Jonas explica que “este dogma pode ser entendido em três dimensões: a primeira é que a Virgindade Perpétua é um Dom do Espírito Santo, já que é ele quem provoca, quem convida e quem dá força para que o ser humano possa seguir neste caminho de virgindade. Assim, se é uma ação do Espírito Santo, essa ação é de fecundidade e de serviço a Deus. A segunda dimensão é a Resposta de Maria para esse seguimento na virgindade e na maternidade, bem como para permanecer como consagrada a Deus por toda a vida, por isso o dogma fala de uma virgindade perpétua, ou seja, Maria é consagrada a Deus de modo perpétuo. A terceira dimensão é o Sinal, o sinal que este dogma traz é sobretudo cristológico, ou seja, ele fala de Maria enquanto consagrada a Deus de modo particular, mas fala também de Jesus, pois sendo Maria Virgem, fala para nós que Jesus é dado totalmente a nós por Deus Pai”.

 

Frei Jonas explica que este dogma é firmado nos textos dos Evangelhos de Lucas e Mateus, quando há o relato da concepção virginal de Maria. Ou seja, quando o anjo Gabriel vem dar a notícia que Maria será a Mãe do Filho de Deus por graça de Deus e ação do Espírito Santo. Antes mesmo de sua definição mais precisa, ele aparece nas profissões de fé mais antigas. “Deus verdadeiro de Deus verdadeiro; gerado, não criado, consubstancial ao Pai. Por ele todas as coisas foram feitas. E por nós, homens, e para nossa salvação desceu dos céus e se encarnou pelo Espírito Santo no seio da virgem Maria e se fez homem”, como rezamos no Creio Niceno-Constantinopolitano. Em 531, no Concílio de Latrão, se alcançou uma expressão dogmática mais precisa. A Igreja sempre acreditou na virgindade perpétua de Maria.

Frei Jonas Nogueira da Costa

O querer de Deus em nossa vida é um grande mistério de amor. Isso também aconteceu no caso de Maria, para que ela continuasse virgem mesmo após o nascimento do Senhor. “Tudo que Deus faz é com amor, e faz olhando para o ser humano. Deus amou Maria desde a criação e deu a ela a vocação e o seguimento virginal e materno. Sendo assim, a Igreja entendeu que o amor de Deus por Maria e a sua resposta de consagração é uma coisa que jamais acabaria”, disse o frei ao falar sobre Maria continuar virgem mesmo após o parto.

 

Amor e fecundidade estão muito ligados ao tema da virgindade. Segundo frei Jonas “Maria foi envolvida em um mistério de amor, e o amor é sempre um mistério virginal, pois é uma expressão de amor a Deus. Quando olhamos para a Santíssima Virgem, percebemos que o coração dela pertenceu somente a Deus, consagrando toda sua vida à vontade de Deus”.

 

Marcos Paulo Mota

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