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25/01/2022

Ministério Episcopal: Munus de Ensinar, Santificar e Governar

Série Episcopado

Ministério Episcopal: Munus de Ensinar, Santificar e Governar - Notícias - Arquidiocese de Goiânia

No primeiro capítulo da nossa série falamos sobre a sucessão apostólica. Hoje, vamos entender um pouco mais sobre o Ministério Episcopal e seu múnus de ensinar, santificar e governar.

No Rito de Sagração Episcopal está escrito: “No Bispo está presente o próprio Cristo, Senhor e Pontífice Eterno, pelo ministério episcopal é Cristo que continua a proclamar o Evangelho e a distribuir aos que creem, os sacramentos da fé. Pela solicitude paternal do bispo, é Cristo que incorpora novos membros à Igreja. Pela sabedoria e prudência do bispo, é Cristo que vos conduz nesta peregrinação terrena, até a felicidade eterna”.

O Episcopado é um serviço e não uma honra. Na Prece de Ordenação, o bispo ordenante reza: “Pela força do Espírito Santo que a plenitude do sacerdócio lhe comunica, concedei-lhe o poder de perdoar os pecados segundo vosso mandamento; que ele distribua os ministérios segundo o vosso preceito, e desligue todo o vínculo conforme o poder dado aos Apóstolos”.

O Catecismo da Igreja Católica nos ensina sobre esses múnus

 

Ensinar: “Os bispos, com os presbíteros seus cooperadores, ‘têm como primeiro dever anunciar o Evangelho de Deus a todos os homens’, conforme a ordem do Senhor. Eles são ‘os arautos da fé’, que trazem a Cristo novos discípulos, e os ‘doutores autênticos’ da fé apostólica, ‘munidos da autoridade de Cristo’. Para manter a Igreja na pureza da fé transmitida pelos Apóstolos, Cristo quis conferir à sua Igreja uma participação na sua própria infalibilidade, Ele que é a Verdade. Pelo ‘sentido sobrenatural da fé’, o povo de Deus ‘adere de modo indefectível à fé’, sob a conduta do Magistério vivo da Igreja” (Catecismo, n. 888 e 889).

Santificar: “O bispo tem igualmente ‘a responsabilidade de dispensar a graça do sumo sacerdócio’, em particular na Eucaristia, que oferece pessoalmente ou cuja celebração pelos presbíteros seus cooperadores ele garante. É que a Eucaristia é o centro da vida da Igreja particular. O bispo e os presbíteros santificam a Igreja com a sua oração e o seu trabalho, bem como pelo ministério da Palavra e dos sacramentos. E também a santificam com o seu exemplo, atuando ‘não com um poder autoritário sobre a herança do Senhor, mas como modelos do rebanho’ (1Pd 5,3). Assim ‘chegarão, com o rebanho que lhes está confiado, à vida eterna’” (Catecismo, n. 893).

Governar: “‘Os bispos dirigem as suas Igrejas particulares, como vigários e legados de Cristo, mediante os seus conselhos, incitamentos e exemplos; mas também com a sua autoridade e com o seu poder sagrado’, que, no entanto, devem exercer para edificação naquele espírito de serviço que é próprio o do seu Mestre. O Bom Pastor há de ser o modelo e a ‘forma’ do múnus pastoral do bispo. Consciente das suas fraquezas, ‘o bispo pode mostrar-se indulgente para com os ignorantes e os transviados. Não se furte a atender os que de si dependem, rodeando-os de carinho, como a verdadeiros filhos [...]. Quanto aos fiéis, devem viver unidos ao seu bispo como a Igreja a Jesus Cristo e Jesus Cristo ao Pai’” (Catecismo, n. 894 e 896).

Marcos Paulo Mota

 

 

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