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17/01/2022

A sucessão apostólica

Série Episcopado

A sucessão apostólica - Notícias - Arquidiocese de Goiânia

Estamos com o coração ansioso pela proximidade da posse canônica do novo arcebispo da Arquidiocese de Goiânia, Dom João Justino de Medeiros Silva. Por essa razão, traremos, nas próximas cinco edições, uma matéria falando sobre o Ministério Episcopal.

No primeiro capítulo desta série, vamos falar sobre o início do Ministério Apostólico, que compreende os três graus da Ordem. Jesus Cristo, Filho de Deus, veio salvar o seu povo dos pecados e santificar todos os homens. Assim como o Pai envia Jesus, Ele também envia seus Apóstolos, os quais santificou dando-lhes o Espírito Santo, para que também eles glorificassem o Pai na terra, colaborando com a salvação dos homens, “para a edificação do corpo de Cristo, que é a Igreja”, como disse São Paulo na Carta aos Efésios (4,12).

O papa emérito, Bento XVI, em sua catequese do dia 10 de março de 2006, falou sobre a sucessão apostólica. “Vimos que ela é a presença permanente da palavra e da vida de Jesus no seu povo. Mas a palavra, para estar presente, tem necessidade de uma pessoa, de uma testemunha. E assim nasce esta reciprocidade: por um lado, a palavra tem necessidade da pessoa, mas, por outro, a pessoa, a testemunha, está ligada à palavra que lhe foi confiada e que ele não inventou. Essa reciprocidade entre conteúdo palavra de Deus, vida do Senhor e pessoa que lhe dá continuidade é característica da estrutura da Igreja.”

A sucessão apostólica é a comunhão eclesial “suscitada e alimentada pelo Espírito Santo, guardada e promovida pelo ministério apostólico. E esta comunhão, a que nós chamamos Igreja, não se alarga só a todos os crentes de um certo momento histórico, mas abraça também todos os tempos e todas as gerações”, disse o papa emérito, em outra catequese no mesmo ano de 2006.

Sabemos que o Romano Pontífice, o papa, é o sucessor de São Pedro, a quem Jesus entregou a chave do Reino dos Céus. O papa, também chamado vigário de Cristo, tem como função apascentar todo o rebanho do Senhor. Ele está revestido, por instituição divina, de poder supremo, pleno, imediato e universal, em ordem à cura das almas. Dessa forma, tendo sido enviado como pastor de todos os fiéis para promover o bem comum da Igreja universal e o de cada uma das Igrejas Particulares, ele tem a supremacia do poder ordinário sobre todas as igrejas.

Por outro lado, os bispos, sucessores dos apóstolos, são constituídos pelo Espírito Santo como pastores das almas em unidade e, sob a autoridade do papa, são enviados a perpetuar a obra de Cristo sumo e eterno pastor e sacerdote. Ao enviar os apóstolos e seus sucessores, o próprio Cristo deu-lhes autoridade e o poder de ensinar todas as gentes, de santificar os homens e os apascentar. Por isso, os bispos são verdadeiros e autênticos mestres, pontífices e pastores.

Marcos Paulo Mota

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