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03/09/2021

Mês da Bíblia

Jubileu de Ouro da dedicação de setembro como o Mês da Bíblia nos relembra a nossa vocação batismal

Mês da Bíblia - Notícias - Arquidiocese de Goiânia

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) abriu, na quarta-feira, 1º de setembro, o Mês da Bíblia, com celebração eucarística presidida pelo arcebispo de Belo Horizonte e presidente da CNBB, Dom Walmor Oliveira de Azevedo. A celebração aconteceu no Santuário-Basílica Nossa Senhora da Piedade. Neste ano, celebramos os 50 anos (1971-2021) da dedicação de setembro como o Mês da Bíblia na Igreja do Brasil.

 

Para esse Jubileu do Mês da Bíblia, em 2021, o tema escolhido é a Carta de São Paulo aos Gálatas e o lema é “todos vós sois um só em Cristo Jesus” (Gl 3,28), extraído do “hino batismal”, descrito em Gl 3,26-28, quando Paulo afirma que todos são filhos e filhas de Deus. O tema e o lema do Mês da Bíblia 2021 estão em sintonia com o Evangelho do Domingo da Palavra de Deus, extraído de Mc 1,14-20, quando Jesus inicia a sua missão, após a prisão de João Batista.

 

 

Em sua reflexão, o presidente da CNBB disse que “O tesouro da Eucaristia, que hoje celebramos ao iniciarmos este mês, enriquece-se como uma pérola preciosa, por celebrarmos os 50 anos deste caminho, colocando a Palavra de Deus em primeiro lugar, e assumirmos que Cristo é o centro da nossa vida. Por isso, nesta data tão bonita, deixemos que a Palavra de Deus ilumine nossos caminhos”.

 

Ainda na homilia, Dom Walmor ressaltou a necessidade de reconciliação na sociedade brasileira. “E nós, os cristãos, temos que contribuir de modo cada vez mais decisivo. Não temos tempo a perder, não podemos jogar fora energias, não podemos perder oportunidades. É por isso que suplicamos a Deus a oportunidade de vivermos essa Semana da Pátria de uma maneira diferente: no diálogo, no respeito, no respeito às instituições democráticas, na contribuição bonita e importante da nossa cidadania qualificada à luz da Palavra de Deus.”

 

 

O padre Jânison de Sá Santos, doutor em Teologia, é o assessor da Comissão Animação Bíblico Catequética da CNBB, que é presidida pelo arcebispo de Curitiba, Dom Antônio Peruzzo. O assessor explica que a escolha da Carta de São Paulo aos Gálatas é uma decisão em conjunto com os diversos grupos e instituições bíblicas. “A cada ano nos reunimos para escolher um livro bíblico para estudar e, assim, fazer com que o povo de Deus aprofunde e conheça ainda mais as Sagradas Escrituras.”

 

Segundo o padre, o lema escolhido para este ano é muito importante para nós. “Neste tempo em que vivemos de cansaço e incertezas e desânimo, nós devemos sempre renovar a nossa vontade de seguir ao Senhor, cheios de esperança mesmo em meio às tribulações, às dificuldades”. Esse lema, ainda de acordo com o padre, lembra-nos a nossa vocação batismal de seguir e continuar os ensinamentos de nosso Senhor Jesus Cristo.” (Fonte: CNBB)

 

Como surgiu o Mês da Bíblia?

A Igreja no Brasil instituiu o Mês da Bíblia a partir da urgência de anunciar a Palavra de Deus e a beleza de fazer ecoar no coração dos ouvintes a Palavra que renova e impulsiona à missão. Assim, o Mês da Bíblia foi criado para mobilizar o aprofundamento e a vivência da Palavra, através de um caminho e um tema para cada ano.

 

O Mês da Bíblia surgiu em 1971, na Arquidiocese de Belo Horizonte, por ocasião da celebração do seu cinquentenário. As Irmãs Paulinas, pelo Serviço de Animação Bíblica (SAB), deram o primeiro impulso e, posteriormente, a CNBB assumiu-o como uma proposta nacional.

 

Entre seus objetivos, estão o de contribuir para o desenvolvimento das diversas formas de presença da Bíblia, na ação evangelizadora da Igreja no Brasil; criar subsídios bíblicos nas diferentes formas de comunicação e facilitar o diálogo criativo e transformador entre a Palavra, a pessoa e as comunidades.

 

O texto-base para o Mês da Bíblia

O professor de Ciência da Religião da PUC Goiás, Joel Antônio Ferreira, foi quem escreveu o texto-base e os encontros bíblicos. Os dois materiais têm o objetivo de auxiliar as comunidades e paróquias no aprofundamento bíblico, na preparação e na vivência do Mês da Bíblia 2021. Em entrevista ao portal da CNBB, ele fala que a Carta de São Paulo aos Gálatas, além dos fortes traços teológicos e doutrinais, é uma das melhores reflexões bíblicas sobre a liberdade humana e a força libertadora da fé em Jesus Cristo. A partir do Batismo e do revestimento de Cristo, todos somos filhos de Deus em unidade.

 

Ele explica também que a Carta aos Gálatas aborda especialmente dois temas. O primeiro é o conflito no início do cristianismo, que envolvia judeu-cristãos e gentio-cristãos. “Os judeus convertidos ao cristianismo queriam que os gentios guardassem duas leis: a da circuncisão e a do puro/impuro”. O segundo tema refere-se a um “Hino Batismal” transcrito por Paulo, conhecido por outros grupos dos cristianismos originários. “Nesse hino se diz que todos os cristãos são filhos de Deus pela fé em Jesus Cristo, porque todos foram batizados e se vestiram de Cristo”, explica o professor, que é especialista em Sagradas Escrituras.

 

Marcos Paulo

 

 

 

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