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30/03/2021

Série Cartas Pastorais do Dom Washington Cruz

Igreja – casa e escola de comunhão

Série Cartas Pastorais do Dom Washington Cruz - Notícias - Arquidiocese de Goiânia

Em 2006, nosso arcebispo Dom Washington Cruz escreveu a Carta Pastoral Igreja – casa e escola de comunhão. Embora seja uma carta pequena em número de páginas, ela é grande em conteúdos de fé para todos os cristãos. O documento foi escrito exatamente neste tempo em que iremos vivenciar no próximo domingo, 4 de abril, com a Páscoa de Nosso Senhor Jesus Cristo.

 

Conforme o arcebispo, a carta pastoral Igreja – casa e escola de comunhão, como as demais que compõem a série “Caminhos Pastorais” refletem seu desejo de uma caminhada conjunta na Arquidiocese de Goiânia, que são convenientes para se alcançar uma pastoral eficaz. Caminhar em unidade, contudo, não é fácil. “Sabemos das dificuldades de nosso tempo: as distâncias, a busca da sobrevivência, a dimensão da metrópole e o reflexo disso na convivência humana. Essa realidade tem interpelado fortemente a vida comunitária que desejamos para nossas famílias e nossas comunidades”, pondera Dom Washington.

 

A reflexão do arcebispo se aprofunda na busca de uma espiritualidade comunitária. Na prática, a Igreja precisa se organizar para possibilitar que os desafios citados acima possam ser superados a fim de que a pastoral seja eficaz. Na Arquidiocese, os esforços nesse sentido foram feitos. “Na Igreja devemos ter estruturas que nos aproximem ainda mais uns dos outros. Estamos concretizando uma nova organização da Igreja arquidiocesana, com o pleno funcionamento dos vicariatos territoriais e ambientais. O objetivo primordial de toda essa reformulação e adequação pastoral é o de promover a aproximação entre todos nós, aprimorando a relação e presença do arcebispo em cada comunidade e em cada ambiente sociocultural-urbano de nossa arquidiocese”, explica ele no n. 3 da carta.

O propósito da comunhão, segundo Dom Washington, é o próprio evangelho, mas esse objetivo dependente de todos. Ele salienta que os esforços feitos devem ser assumidos pelas comunidades ou instituições presentes na Arquidiocese. É ainda essencial a identificação pessoal e comunitária com o Evangelho para que se coloque em prática os ensinamentos do mestre. “Dessa experiência decorrerá uma grande alegria, e o testemunho dessa identificação pessoal e comunitária nossa com o Evangelho poderá levar nossos irmãos mais afastados ou até ‘não-crentes’ a dizerem de nós o que diziam os pagãos da primeira comunidade dos discípulos de Jesus: ‘Vede como se amam’”.

 

Dom Washington cita a carta No início do Novo Milênio, de São João Paulo II, com a qual o santo encerrou o ciclo de comemorações do Grande Jubileu do ano 2000, para destacar aquilo que o Santo Padre chamava de “espiritualidade de comunhão”. Esse, conforme o arcebispo, é o caminho propício para fazer da Igreja, casa e escola de comunhão. Dom Washington pontua os elementos que a constituem. Eles são os seguintes:
 

Em companhia do irmão: o primeiro desses elementos que marca a experiência de Igreja é nosso irmão.
 

O testamento de Jesus: essa compreensão do significado do irmão, somada à disposição em superar sempre qualquer desentendimento, recomeçando e reconstruindo a vida fraterna após cada pequena ou grande ruptura, nos conduzem à realização do pedido que Jesus fez ao Pai na oração com que concluiu seu último momento com os discípulos, antes da Paixão.
 

O mistério de Cristo crucificado: Outro caminho apontado pelo querido São João Paulo II para alcançar a espiritualidade de comunhão é a compreensão do mistério de Cristo crucificado e abandonado.
 

A celebração da Eucaristia como geradora da comunhão fraterna: Quando nos propomos a enfrentar o desafio de construir em nosso tempo, em nossa cidade, uma Igreja que seja casa e escola de comunhão, encontramos na Eucaristia a fonte e o sustento desse propósito e o ápice de toda essa experiência.
 

A ação do Espírito Santo anima a vida do corpo místico de Cristo e unifica os seus membros: Todo pensamento, sentimento e toda ação que nos movimentam na direção de encontrar a comunidade como casa e escola de comunhão têm origem na força do Espírito Santo.
 

Presença da Virgem Maria: O Evangelho revela que Jesus “crescia em sabedoria, em estatura e graça diante de Deus e dos homens” (Lc 2,52). Para que o crescimento de todos se realize de modo saudável, é preciso que numa família bem constituída se crie um ambiente que favoreça o conhecimento e a prática do carinho, do respeito, da atenção e do amor. Nessa missão as mães têm um papel especial.

 

Leia Carta Pastoral na íntegra, clique aqui

 

Fúlvio Costa

 

1ª Matéria da Série Cartas Pastorais do Dom Washington Cruz : A evangelização na Arquidiocese de Goiânia

 

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