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11/01/2021

Cuidar uns dos outros, eis a receita para superar a pandemia em 2021

...mas o que cada um de nós e todos nós juntos podemos fazer é de nos comprometer um pouco mais a cuidar uns dos outros e da Criação, a nossa Casa Comum.”

Cuidar uns dos outros, eis a receita para superar a pandemia em 2021 - Notícias - Arquidiocese de Goiânia

No primeiro Angelus de 2021, no dia 3 de janeiro, em que a Igreja no Brasil celebrou a Solenidade da Epifania do Senhor (Mt 2,1-12) sobre os magos que vieram do Oriente adorar o Menino Jesus em Belém, o papa Francisco refletiu sobre o prólogo do Evangelho de João (1,1-18). Como de costume, após a oração mariana, o papa sempre usa o espaço para tocar temas sensíveis e acontecimentos mundiais. Desta vez, ele voltou a falar do coronavírus, sobretudo durante as festas de fim de ano, chamando a atenção dos cristãos e pedindo consciência, já que a pandemia ainda não acabou. “Li nos jornais algo que me entristeceu bastante: em um país, não me lembro qual, para fugir do lockdown e ter boas férias, mais de 40 aviões saíram naquela tarde. Mas essas pessoas, que são boas pessoas, não pensaram naquelas que ficaram em casa, nos problemas econômicos de tantas pessoas que o lockdown derrubou, nos doentes? Apenas, tirar férias e dar prazer a si mesmo. Isso me entristeceu muito.”

 

O papa pediu que cuidemos uns dos outros para que possamos superar todos os desafios que tivermos neste novo ano. “Sabemos que as coisas vão melhorar na medida em que, com a ajuda de Deus, trabalharmos juntos para o bem comum, colocando no centro os mais fracos e desfavorecidos. Não sabemos o que 2021 vai nos reservar, mas o que cada um de nós, e todos nós juntos podemos fazer, é de nos comprometer um pouco mais a cuidar uns dos outros e da Criação, a nossa Casa Comum.”

 

Ao fim desse momento, Francisco falou que o nascimento é sempre uma promessa de esperança e dirigiu uma saudação especial a todos aqueles que começaram o Ano Novo com maior dificuldade. “Aos doentes, aos desempregados, àqueles que vivem em situações de opressão ou exploração. E, com carinho, desejo saudar todas as famílias, especialmente, aquelas em que há crianças pequenas ou que estão esperando um nascimento. Um nascimento é sempre uma promessa de esperança: estou próximo a essas famílias. Que o Senhor o abençoe.”

 

Jesus sempre existiu

A respeito do Evangelho de João, citado no início desta matéria: “No princípio era o Verbo e o Verbo estava com Deus e o Verbo era Deus” (1,14), o Santo Padre explicou: “Antes do início das coisas, antes do universo, antes de tudo, São João o chama de Palavra, que tem a força da comunicação, que significa falar sobre algo com alguém. O fato de Jesus ser, desde o princípio a Palavra, significa que desde o início Deus quer se comunicar conosco, quer falar conosco”, afirmou Francisco.

 

O papa destacou ainda o versículo 14 em que o evangelista diz: “E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós”. A palavra carne, usada por São João, conforme Francisco, demonstra o amor de Deus pela humanidade. “Se fez carne: por que São João usa esta expressão, ‘carne’? Não poderia dizer, de maneira mais elegante, que se fez homem? Não. Ele usa a palavra “carne” porque ela indica a nossa condição humana em toda sua vulnerabilidade, em toda sua fragilidade. Ele nos diz que Deus se fez fragilidade para tocar de perto as nossas fragilidades. Portanto, desde que o Senhor se fez carne, nada em nossa vida é estranho para Ele. Não há nada que Ele desdenhe; tudo podemos compartilhar com Ele, tudo. Querido irmão, querida irmã, Deus se fez carne para nos dizer, para dizer que te ama ali mesmo, que nos ama ali mesmo, nas nossas fragilidades, nas suas fragilidades; ali mesmo, onde a gente mais se envergonha, onde você mais se envergonha.” O papa afirmou que essa é uma decisão “audaz de Deus”, de se fazer carne, justamente, onde nós mais nos envergonhamos. Francisco recordou, assim, que ao se fazer carne, Deus “não voltou atrás”.

 

Precisamos, portanto, acolher Jesus na nossa fragilidade. “Ele quer que compartilhemos com Ele alegrias e dores, desejos e medos, esperanças e tristezas, pessoas e situações. Façamos isso, com confiança: abramos o coração a Ele, vamos contar tudo a Ele. Façamos uma pausa em silêncio diante do presépio para saborear a ternura de Deus feito próximo, feito carne. E, sem medo, convidemos Ele para a nossa casa, na nossa família e também – cada um conhece bem – vamos convidá-Lo nas nossas fragilidades. Vamos convidá-Lo para que veja as nossas feridas. Ele virá e a vida vai mudar”.

 

Fúlvio Costa, com informações do Vatican News

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