Novena de Natal 2020

Irmãos e irmãs da Arquidiocese,

Diante da situação atípica deste ano, com a pandemia e as exigências de distanciamento e isolamento, não produziremos a versão impressa da Novena de Natal. Segue o roteiro para a novena conforme o livreto do ano de 2018. Pedimos que zelem por adaptar os encontros às normas de vigilância sanitária, cumprindo, de forma responsável, os protocolos de segurança fornecidos pelas autoridades.

Apresentamos este roteiro de oração, para os encontros, NOVENA, que prepara a celebração do Natal do Senhor. O mais importante é a festa. A preparação favorece a alegria, a participação, a renovação dos nossos vínculos e, especialmente, nosso encontro com o dono da festa: o Menino Jesus.

Este livreto está organizado seguindo uma tradição da liturgia que, neste tempo, canta as “Antífonas do Ó”, canto que começou a ser usado pela Igreja a partir do século VI. Trata-se de aclamações de louvor, adoração, ao Mistério da Encarnação, que se constituem em uma síntese do que esperamos e celebramos no Natal.

As aclamações são um verdadeiro e admirável compêndio de Cristologia da Igreja antiga, expressando um resumo significativo do desejo de salvação de toda a humanidade, de todos os povos e da Igreja. São orações curtas, dirigidas a Cristo, que resumem o sentido do Advento e do Natal. Essas orações retratam a admiração da Igreja diante do mistério de Deus, que vem, feito carne. As súplicas a Cristo invocam, a cada dia, um título do Messias que o Antigo Testamento apresenta na espera messiânica.

As antífonas são rezadas na oração da Liturgia das Horas, na oração de Vésperas, de 17 a 23 de dezembro. Elas são pronunciadas antes e depois do cântico do Magnificat. A oração de Vésperas é a oração final da tarde, quando a Igreja, entre salmos, cânticos e preces, louva ao Senhor. Dessa forma, consagram-se o tempo e a vida do cristão. Bispos, presbíteros, diáconos, religiosos(as) e muitos leigos conhecem bem essa prática que une a Igreja diariamente diante do Senhor. Após a reforma litúrgica do Concílio Vaticano II, foram introduzidas as Antífonas do Ó na aclamação ao Evangelho da missa dos dias 17 a 23 de dezembro.

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