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04/02/2018

Tesouros que promovem transformações

Tesouros que promovem transformações - Palavra do Arcebispo - Arquidiocese de Goiânia

Os maiores tesouros que alguém pode acumular nesta terra, dos quais usufruirá para sempre, são a fé e o amor. Eles se constituem na única bagagem que podemos levar conosco à Casa do Pai, e também a única herança que não poderá ser roubada. Tudo isso porque a fé e o amor, juntos, geram esperança, poderosa força propulsora do bem, capaz de transformar nós mesmos e o mundo! Outro tesouro que ninguém pode roubar é o conhecimento. Emanado da sabedoria que vem de Deus e do empenho de cada um, se colocado a serviço do bem, quantos e belos frutos pode dar!
Louvando a capacidade multiplicadora das sementes plantadas pela educação, no início de cada ano letivo, em Celebração Eucarística, concedemos a Bênção das Mochilas a estudantes de todos os níveis do ensino, rogando a Deus por eles, seus professores e familiares. Neste ano, estamos reali­zando, hoje, 4 de fevereiro, na Catedral Metropolitana.
Também aproveitamos a oportunidade para falar a esses jovens sobre a importância de cultivarem fé em Deus, a esperança e os valores ético-morais cristãos, que moldarão o seu caráter, preparando-os para o futuro.


Caminhos
Diante da responsabilidade dos pais como primeiros educadores da sua família, eles não devem terceirizar totalmente a educação dos seus filhos para a escola, mas precisam conhecer a instituição na qual os matriculam, a fim de avaliar se ela está sintonizada com os valores que desejam ver assimilados por eles. E caso queiram propiciar a seus filhos uma escola de orientação religiosa, podem conhecer o Sistema Católico de Ensino, que reúne instituições educacionais com projetos pedagógicos focados na excelência do ensino, mas também numa educação integral e integradora.
No entanto, mais importante que a escola frequentada pelos filhos, é que pais e mães os acompanhem, dialoguem com eles sobre suas experiências na escola e fora dela, deixando transparecer que se importam com eles; sendo firmes, mas pacíficos e amorosos quando for preciso alertá-los sobre condutas que podem prejudicá-los.
Os pais devem plantar nos corações dos filhos a semente da paz, da justiça e do amor cristão. Somente assim, reviverá a chama da esperança, que move o mundo. Com ela, os jovens voltarão a ter sonhos para suas vidas e a coletividade, e produzirão projetos para concretizá-los. Lembremos que, a partir das escolhas feitas pela geração que está sendo educada hoje, é que nosso país e o mundo vão retroceder ou avançar, em todas as dimensões. 
Imensa também é a responsabilidade dos professores que, no exercício da missão de compartilhar conhecimentos e ensinar a aprender, são chamados a ser promotores de uma cultura do diálogo, que “deveria constar em todos os currículos escolares como eixo transversal das disciplinas”, como bem destaca nosso papa Francisco. 
No entanto, não só os mestres, mas todos nós somos convidados, pelo Santo Padre, a ser parte ativa na construção de uma sociedade integrada e reconciliada: “A paz será du-radoura na medida em que armarmos os nossos filhos com as armas do diálogo, lhes ensinarmos a boa batalha do encontro e da negociação. Desta forma, poderemos deixar-lhes em herança uma cultura que saiba delinear estratégias não de morte, mas de vida; não de exclusão, mas de integração”. (Sala Régia, 06/05/16)
Um abençoado semestre letivo para todos os estudantes e docentes de nossa Arquidiocese, com muita paz, esperança!


DOM WASHINGTON CRUZ, CP
Arcebispo Metropolitano de Goiânia

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