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08/01/2025

TESTEMUNHO DA LUZ – DIA 8 DE JANEIRO DE 2025

TESTEMUNHO DA LUZ – DIA 8 DE JANEIRO DE 2025 - Palavra do Arcebispo - Arquidiocese de Goiânia

TEMPO DO NATAL, DEPOIS DA EPIFANIA DO SENHOR

 

Minha prezada irmã, meu prezado irmão. Acabamos de escutar mais um trecho tomado da Primeira Carta de São João, a saber 4,11-18. O texto de hoje dá continuidade ao tema do amor como a essência de Deus e o fundamento da vida cristã. Após afirmar que “Deus é amor”, o autor aprofunda a relação entre o amor divino e o amor entre os irmãos, enfatizando que o amor verdadeiro é a manifestação da presença de Deus no mundo.

 

O texto inicia-se com um chamado: “Se Deus nos amou assim, nós também devemos amar-nos uns aos outros” (4,11). O amor de Deus revelado em Cristo não apenas inspira, mas exige uma resposta concreta de amor ao próximo. O amor entre os irmãos é evidência da habitação de Deus em nós e da perfeição do seu amor em nossas vidas (4,12). A ideia de perfeição aqui não se refere à ausência de falhas humanas, mas à plenitude alcançada quando o amor divino é vivido e compartilhado. Nos versículos 13-15, o autor destaca a presença do Espírito Santo como a garantia de que permanecemos em Deus e Ele em nós. O reconhecimento de Jesus como Filho de Deus é inseparável da experiência do amor divino. A confissão de fé em Cristo, portanto, não é meramente intelectual, mas envolve um compromisso com a vivência do amor.

 

O versículo seguinte (v. 16) reafirma a identidade de Deus como amor e insiste na necessidade de “permanecer no amor”. Essa permanência é tanto uma experiência pessoal quanto uma responsabilidade comunitária. Quem permanece no amor permanece em Deus, e essa relação transforma completamente a vida. Finalmente, nos versículos 17-18, o autor aborda o amor como fonte de confiança no juízo final. O amor verdadeiro, pleno e maduro, elimina o medo, pois é baseado na relação com Deus e na certeza da salvação. “No amor não há temor” (4,18) aponta para a libertação de qualquer ansiedade diante do julgamento, substituída por uma confiança serena na fidelidade de Deus.

 

O texto hoje proclamado nos convida a viver uma espiritualidade baseada no amor como resposta ao amor divino. Amar os outros não é apenas um ideal ético, mas o testemunho concreto da presença de Deus em nossas vidas. Além disso, somos chamados a uma relação íntima com Deus, sustentada pelo Espírito Santo e pelo reconhecimento de Jesus Cristo como Salvador. Em tempos de incerteza, a mensagem de que o amor expulsa o medo nos inspira a confiar plenamente em Deus, vivendo com esperança e coragem. Assim, o amor, vivido de forma autêntica, torna-se um sinal visível do Reino de Deus no mundo.

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