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27/11/2024

Sexta-feira da 34º Semana do Tempo Comum

Sexta-feira da 34º Semana do Tempo Comum - Palavra do Arcebispo - Arquidiocese de Goiânia

Cara irmão, caro irmão. O trecho do livro do Apocalipse de São João que acabamos de ler descreve a vitória final de Deus sobre Satanás, o juízo final e a criação de um novo céu e uma nova terra. Esta seção é carregada de imagens simbólicas que apontam para a consumação do plano divino de redenção e juízo, marcando o fim do mal e o início de uma nova era de justiça e paz para o povo de Deus.

 

O texto de hoje começa com a prisão de Satanás por mil anos, simbolizando a limitação de seu poder durante esse período. O anjo desce do céu com a chave do abismo e uma grande corrente, prendendo Satanás e lançando-o na prisão, para que não engane mais as nações até o fim dos mil anos. Esta é uma imagem de vitória sobre as forças malignas, mostrando que, apesar de sua atuação no presente, o mal está sujeito ao controle soberano de Deus. O milênio pode ser interpretado como um período simbólico que reflete a autoridade de Cristo, que reina no mundo através da sua Igreja. O reinado dos santos com Cristo durante esse período é uma promessa de que aqueles que permanecem fiéis serão partícipes do triunfo definitivo de Deus sobre o mal.

 

Nos versículos 11-15, o juízo final é descrito, onde todos os mortos, grandes e pequenos, se apresentam diante do trono de Deus. O livro da vida é aberto, e aqueles cujos nomes não estão registrados são lançados no lago de fogo, simbolizando a separação eterna de Deus. Este é um evento de justiça absoluta, onde ninguém poderá escapar da recompensa ou punição de acordo com suas ações. A descrição do lago de fogo como a “segunda morte” reforça a gravidade da condenação, sendo o resultado final para aqueles que rejeitaram a salvação oferecida por Cristo.

 

O texto proclamado termina descrevendo uma visão gloriosa da criação de um novo céu e uma nova terra, onde o sofrimento, a dor e a morte não terão mais lugar. A antiga ordem, marcada pela presença do mal e da corrupção, dá lugar a uma nova criação, purificada e restaurada, na qual Deus habitará com o Seu povo. A nova Jerusalém desce do céu, embelezado como uma noiva adornada para o seu esposo, simbolizando a perfeita união entre Deus e a Sua Igreja. Esta é a consumação da salvação, onde todas as promessas feitas por Deus ao Seu povo serão plenamente realizadas. Escute comigo esses versículos:

 

“Vi então um novo céu e uma nova terra. Pois o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe. Vi a cidade santa, a nova Jerusalém, que descia do céu, de junto de Deus, vestida qual esposa enfeitada para o seu marido”. Nos dias atuais, esse texto nos convida a refletir sobre o fim último das coisas e nos oferece uma esperança sólida diante das dificuldades e provações. Em um mundo marcado por conflitos, injustiças e sofrimento, a promessa de um novo céu e nova terra onde Deus habitará com o Seu povo nos dá a certeza de que a justiça divina prevalecerá.

 

 

+ Dom João Justino de Medeiros Silva

Arcebispo Metropolitano de Goiânia

 

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