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27/11/2024

Quinta-feira da 34º Semana do Tempo Comum

Quinta-feira da 34º Semana do Tempo Comum - Palavra do Arcebispo - Arquidiocese de Goiânia

Minha prezada irmã, meu prezado irmão. O texto do livro do Apocalipse de São João, hoje proclamado, apresenta a queda da Babilônia, simbolizando a condenação do sistema de corrupção e do domínio das potências opressoras que se opõem a Deus e ao Seu povo. A narrativa é uma poderosa declaração sobre o juízo de Deus sobre as forças do mal e um chamado à esperança para os fiéis.

 

 O texto inicia com a visão de um anjo que desce do céu, trazendo grande autoridade e iluminando a terra com sua glória. Esse anjo proclama a queda de Babilônia, que se torna uma “habitação de demônios”, simbolizando a total corrupção espiritual e moral desse sistema. A imagem de Babilônia remete à antiga cidade que se tornou sinônimo de idolatria e opressão, e a sua queda é um sinal de que o domínio do mal e da injustiça será finalmente derrotado por Deus.

 

Nos versículos 21-23, a declaração da queda de Babilônia é reafirmada com uma forte exortação: “Nunca mais se ouvirá nela voz de músico, nem de artífice, nem de moinho”. Este lamento sublinha a destruição total da cidade e o fim de seu comércio próspero, simbolizando que o sistema que opõe e persegue o povo de Deus não se levantará novamente. A frase “nunca mais” enfatiza o quanto irrevogável é o juízo divino e a certeza de que Deus estabelecerá um novo reino de paz e justiça.

 

Os versículos 19,1-3 introduzem o cântico de louvor que ecoa no céu após a queda de Babilônia. Os santos, os profetas e todos os que temem a Deus louvam ao Senhor, celebrando a salvação e a glória de Deus, que fez justiça. A repetição do “Aleluia!” indica a exultação dos redimidos pela vitória de Deus sobre as forças malignas. A menção à fumaça que sobe da Babilônia para todo o sempre serve como um símbolo duradouro do juízo de Deus, que não será esquecido.

 

No versículo 9ª, final do texto hoje proclamado, um anjo convida os que são chamados à festa das bodas do Cordeiro. Essa imagem de festa é central na escatologia cristã, representando a comunhão eterna entre Cristo e a Igreja. As bodas do Cordeiro simbolizam a realização das promessas de Deus e a consumação do Seu plano de salvação. A presença dos convidados expressa a inclusão dos redimidos na gloriosa realidade do Reino de Deus.

 

Esse texto do Apocalipse nos ensina sobre a certeza do juízo divino sobre o mal e a promessa de um futuro glorioso para os fiéis. A queda de Babilônia é um lembrete poderoso da futilidade de buscar segurança e prosperidade em sistemas contrários à vontade de Deus. Para os cristãos hoje, essa mensagem encoraja a permanecer firmes na fé, a não se deixar seduzir pelos valores do mundo e a esperar com esperança as promessas de Deus, culminando nas bodas do Cordeiro, onde haverá alegria e comunhão eternas com o Senhor.

 

+ Dom João Justino de Medeiros Silva

Arcebispo Metropolitano de Goiânia

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