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08/11/2024

Sexta-feira da 31ª Semana do Tempo Comum

Sexta-feira da 31ª Semana do Tempo Comum - Palavra do Arcebispo - Arquidiocese de Goiânia

Minha irmã, meu irmão. Escutamos ainda hoje mais um trecho da Carta de São Paulo aos Filipenses, precisamente do capítulo 3, versículo dezessete até o capítulo quarto, versículo um. São Paulo exorta os cristãos a seguirem seu exemplo e o de outros que vivem de acordo com os valores do evangelho, contrastando esse estilo de vida com os inimigos da cruz de Cristo. Ele conclui com um chamado à perseverança e à firmeza na fé. E ele inicia o texto de hoje exortando: “Sede meus imitadores, irmãos, e observai os que vivem de acordo com o exemplo que nós damos” (v.17). Ele coloca a si mesmo e outros fiéis como modelos de vida cristã.

 

São Paulo não está se exaltando, mas apontando para o caminho que ele segue em Cristo. Imitá-lo é seguir o exemplo de uma vida transformada pela cruz e focada no serviço e sacrifício por amor. Em seguida, Paulo fala dos “inimigos da cruz de Cristo”, mencionando com tristeza que muitos seguem um caminho contrário ao Evangelho. Esses indivíduos estão focados em desejos terrenos (“o deus deles é o ventre”) e buscam glória em coisas vergonhosas. O apóstolo destaca que o destino deles é a perdição, o que ressalta a seriedade de viver em contradição com os valores da cruz.

 

Em contraste, São Paulo afirma que “a nossa pátria está nos céus, de onde também aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo”. Os crentes são cidadãos do céu, e isso transforma a perspectiva sobre a vida terrena. A verdadeira esperança cristã está na vinda de Cristo, e os valores celestiais devem moldar a vida no presente. Esta cidadania celestial dá ao cristão uma visão transcendente, levando a viver com esperança e fé.

 

Em seguida, São Paulo descreve a expectativa da transformação futura: Cristo “transformará o nosso corpo humilhado e o tornará semelhante ao seu corpo glorioso” (Fl 3,21). O corpo humano, sujeito a fraquezas e limitações, será glorificado na ressurreição. Esse destino final dá sentido à vida cristã no presente, destacando que a cruz de Cristo não é o fim, mas leva à glória. São Paulo encerra com um forte encorajamento: “Portanto..., permanecei assim firmes no Senhor” (Fl 4,1). A firmeza na fé é fundamental, especialmente diante das pressões e tentações deste mundo.

 

São Paulo expressa seu profundo amor pelos filipenses, considerando-os sua “alegria e coroa”, o que revela o vínculo íntimo entre o apóstolo e a comunidade, e seu desejo de que perseverem na fidelidade. Em suma, o trecho hoje lido e meditado de Filipenses 3,17-4,1 apresenta uma exortação à imitação dele e de líderes cristãos fiéis. São Paulo reafirma a cidadania celestial dos crentes e a esperança da transformação futura no retorno de Cristo. A passagem é um chamado à perseverança e à firmeza na fé, lembrando que a glória futura com Cristo é a verdadeira esperança do cristão, enquanto os valores terrenos e mundanos são passageiros.

 

+ Dom João Justino de Medeiros Silva
Arcebispo Metropolitano de Goiânia

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