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10/12/2021

Marcados pela cruz

Marcados pela cruz - Palavra do Arcebispo - Arquidiocese de Goiânia

Toda a vida cristã é marcada pelo sinal da cruz. No início do batismo o sacerdote diz: “Nós te recebemos com grande alegria na comunidade cristã. O nosso sinal é a cruz de Cristo. Por isso, eu e teus pais e padrinhos te marcamos agora com o sinal do Cristo Salvador”. E no final, antes de confiar o nosso corpo à terra, a Igreja diz: “Traço o teu corpo com o sinal da cruz, para que no dia do juízo ressuscites e possuas a vida eterna”. A celebração eucarística começa e termina com o sinal da cruz. No início de cada oração e de cada trabalho, traçamos sobre nós este sinal e terminamos do mesmo modo.

 

As palavras do sinal da cruz nos mergulham na Santíssima Trindade: “Em nome do...” deve ser entendido no sentido forte da expressão. Nós nos unimos profundamente ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo porque é deles que viemos, com eles no nosso coração vivemos, para eles nós estamos em caminho. Eles são o início e o fim de todo o nosso ser e do nosso agir. Os Divinos Três, na síntese trinitária, assinalam nossa pertença à eternidade. Quanto ao gesto do sinal da Cruz, ele nos reveste de Deus Uno e Trino como um manto.

 

Nós nos persignamos completamente: da testa ao coração, de um braço ao outro. “Em nome do Pai...” tocamos a fonte dos nossos pensamentos e das nossas ações. Porque Deus se revela antes de tudo como nosso Criador. Ele chamou tudo à existência: o que é visível e o que não o é. É Pai e nascente de toda a vida. “Em nome do Filho...” com a mão sobre o coração e sobre o seio ou ventre, lugar em que Deus se fez homem em Maria. O Filho está perto de nós, está em nós... “Em nome do Espírito Santo...” de um braço ao outro, sede do nosso vigor, porque o Espírito Santo é a nossa energia.

 

A própria cruz é nó entre eixos horizontais e verticais encruzados sobre o coração. Ela evoca o encontro das duas caridades: aquela vertical em relação a Deus e aquela horizontal para com o próximo. Nós colocamos, assim, todo o nosso ser a serviço do duplo mandamento do amor condensado de toda a lei. Traçando sobre nós o sinal da cruz, praticamos a teologia mais do que podemos pensar, enquanto reconhecemos que somos filhos do Pai, irmãos e irmãs de Jesus, templos do Espírito Santo e que nós vivemos em Deus. Parafraseando a oração a Cristo, formulada por São Patrício, patrono da Irlanda, possamos dizer: “Deus comigo, Deus em minha frente, Deus atrás de mim, Deus em mim, Deus abaixo de mim, Deus sobre mim, Deus à minha direita, Deus à minha esquerda, Deus quando me deito, Deus quando me sento, Deus quando me levanto, Deus no coração de cada um que pensa em mim, Deus na boca de cada um que fala de mim, Deus em todo olho que me vê, Deus em todo ouvido que me ouve. Deus nos abençoe! Amém!”.

 

Trecho da Carta Pastoral “Na Trindade, Eterno Amor”, de Dom Washington Cruz. A carta pode ser lida, na íntegra,  A carta pode ser lida, na íntegra, aqui em nosso site

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