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07/05/2021

Dia das Mães

Dia das Mães - Palavra do Arcebispo - Arquidiocese de Goiânia

Hoje é um dia muito especial. Em primeiro lugar, porque é domingo, o primeiro dia da semana, o dia da Ressurreição. O domingo é a nossa Páscoa semanal, o dia do nosso encontro com Cristo Ressuscitado. Em segundo lugar, pelo 2º Domingo do mês de maio, o Dia das Mães. E o Dia das Mães faz bem a todos.

 

Faz bem a todos recordar e celebrar o Dia das Mães! Voltar a ser filho renova a nossa fraternidade. Reconhecemos com gratidão a beleza do Amor de Mãe, que permanentemente, sabe ser Mãe, dedicando a sua vida ao acolhimento amoroso de seus filhos, à sua educação integral, ao acompanhamento ao longo das diversas etapas da vida, por toda a vida e com todas as capacidades da sua vida. Para os que têm o dom da fé, na maioria dos casos, têm ainda um obrigado acrescido à sua Mãe, é que como diz o papa Francisco: “Sem as Mães, não somente não haveria novos fiéis, mas a fé perderia boa parte do seu calor simples e profundo” (07-01-2015). 

 

Por isso, celebrar hoje o Dia das Mães é apoiar todas as mulheres que escolhem como caminho, oferecer ao mundo os seus filhos e dar-se pela família, berço natural da vida; apoiar e proteger em todas as circunstâncias e casos o dom da maternidade e proclamar com o nosso compromisso, que as Mães são verdadeiras beneméritas da sociedade, pois sabem transmitir em todos os momentos, mesmo nos piores, a ternura, a beleza do perdão e a força da coragem. Que se enraíze, cada vez mais em nós, o compromisso de apoiar e proteger o dom da maternidade, desde os primeiros momentos da fecundação e em todas as fases da sua missão.

 

Celebrar o Dia das Mães também nos traz inquietações e incômodos interiores, quando recordamos das Mães que são vítimas de violência doméstica e choram os seus filhos traumatizados. Mães que enfrentam as tempestades, e com energia e inesgotável criatividade que lhes vem dos horizontes alargados do Amor, superam tormentos e constroem, a partir das cinzas, com a sua persistência, a bonança nas vidas de seus filhos e da sua família. Que na nossa cidadania saibamos assumir a exigência de mudanças de mentalidade e comportamentos face ao martírio de muitas Mães não apoiadas, nem compreendidas. Como lembra o papa Francisco, “a Mãe, embora seja muito exaltada sob o ponto de vista simbólico, é pouco escutada e pouco apoiada no dia a dia. Pouco considerada no seu papel central na sociedade” (13-05-2018).

 

Neste ano difícil, marcado pela pandemia da Covid-19, aprendamos com as Mães o valor da vida que delas recebemos e percebamos como é bela a cultura da defesa da vida. Melhor do que nunca, percebemos a comparação de que Deus se serviu para nos dizer que nunca estamos sós e abandonados, porque ele nunca nos esquece, é como as Mães: “Acaso pode uma mulher esquecer-se do seu bebê, não ter carinho pelo fruto das suas entranhas? Ainda que ela se esquecesse dele, Eu nunca te esqueceria” (Is 49,15).

 

Obrigado a todas as Mães e feliz Dia das Mães!

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