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14/08/2020

Nossa Senhora, nunca demais sobre ti se dirá!

Nossa Senhora, nunca demais sobre ti se dirá! - Palavra do Arcebispo - Arquidiocese de Goiânia

E m 1º de novembro de 1950, após uma ampla consulta a bispos, teólogos e leigos, em que encontrou poucas vozes dissidentes, o papa Pio XII declarou solenemente o que já era uma crença comum na Igreja Católica e definiu a Assunção de Maria como um dogma de fé: “Para aumento da glória da sua augusta mãe, e para gozo e júbilo de toda a Igreja, com a autoridade de nosso Senhor Jesus Cristo, dos bem-aventurados apóstolos São Pedro e São Paulo e com a nossa, pronunciamos, declaramos e definimos ser dogma divinamente revelado que: a imaculada Mãe de Deus, a sempre virgem Maria, terminado o curso da vida terrestre, foi assunta em corpo e alma à glória celestial” (Pio XII, Munificentissimus Deus, 44)

 

O papa fundamentou a definição dogmática na Tradição constante da Igreja e nas Sagradas Escrituras. No que se refere à Tradição, encontramos homilias sobre a Assunção que remontam ao século VI. A festa era celebrada com vários nomes – Dormição, Passagem, Assunção – pelo menos desde o século V ou VI. Nos séculos seguintes, as Igrejas Orientais se apegaram firmemente à doutrina e, no século XIII, já havia um acordo universal.

 

A Bíblia não faz uma afirmação explícita sobre a Assunção de Nossa Senhor, mas é possível ver, em muitas passagens, particularmente do texto do Apocalipse e da Carta aos Coríntios, o seu fundamento. Em Ap 12 aparece uma mulher no céu que está envolvida na batalha entre o bem e o mal. Muitos veem essa mulher como povo de Deus.

 

Visto que Maria representa melhor o povo do Antigo e do Novo Testamento, sua Assunção pode ser vista como um exemplo da vitória da mulher sobre o pecado e a morte. Além disso, em 1Cor 15,20, São Paulo fala da ressurreição de Cristo e dos primeiros frutos da ressurreição para aqueles que estão ligados a ele. Considerando que Maria, mais do que ninguém, está intimamente associada a todos os mistérios da vida de Jesus, não é surpreendente que o Espírito Santo tenha levado a Igreja a acreditar na participação de Maria em sua glorificação. Ela estava tão perto de Jesus na terra que deve estar com ele de corpo e alma no céu.

 

São João Damasceno escreveu em um sermão sobre Nossa Senhora: “Era apropriado que ela, que manteve sua virgindade intacta no parto, deveria manter seu próprio corpo livre de toda corrupção, mesmo após a morte, e que ela, que carregou o criador em seu peito como uma criança, deveria habitar nos tabernáculos divinos”.

 

Queremos, hoje, exaltar, com as devidas honras, a Mãe de Deus, Assunta ao céu, e pedir que ela interceda para que um dia todos nós gozemos com ela desta mesma alegria que não tem fim, onde não haverá choro nem luto.

 

Viva a Mãe de Deus!

 

 

Dom Washington Cruz, CP
Arcebispo Metropolitano de Goiânia

 

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