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28/07/2020

São Joaquim, Sant'Ana e nossos avós

Queridos irmãos e irmãs,

Neste domingo, dia 26 de julho, a Igreja celebra a memória de São Joaquim e Sant’Ana. Segundo os textos apócrifos, eles eram os pais da Virgem Maria e avós de Jesus. A princípio, apenas Sant’Ana era comemorada e, mesmo assim, em dias diferentes no Ocidente e no Oriente. Só em 1913 a Igreja determinou que os avós de Jesus Cristo deviam ser celebrados juntos, no dia 26 de julho. É muito antiga a devoção a São Joaquim e Sant’Ana, sobretudo no Oriente. A liturgia de São João Crisóstomo refere-se a eles como “os santos avós de Deus: Joaquim e Ana”. Por essa razão, nesta data comemora-se também o Dia dos Avós, de quem os dois santos são padroeiros.

Segundo a tradição, o casal já estava com idade avançada e ainda não tinha filhos e a esterilidade causava sofrimento e vergonha, pois para o judeu não ter filhos era sinal da maldição divina. Joaquim e Ana, que viviam uma vida de fé e de temor a Deus, foram, então, abençoados com o nascimento de Maria. Por esse motivo, eles são grandes representantes da fé que espera a realização das promessas de Deus. Além disso, eles também são lembrados por terem educado Nossa Senhora no caminho da fé, alimentando seu amor pelo Criador e preparando-a para sua missão.

Essa memória litúrgica coloca em evidência ao menos dois elementos muito importantes ligados à presença dos avós na vida de uma família. O primeiro deles é o valor da tradição. Os avós são as testemunhas de uma história que antecede a da geração presente e trazem consigo os valores que foram os seus fundamentos. Eles são, em verdade, a personificação da tradição, que é a raiz de uma família e também de uma nação. Por isso, eles são o esteio de uma casa e sua sabedoria ancora a família e a nação, sobretudo em tempos difíceis e turbulentos.

O segundo elemento é que os avós dão uma particular contribuição na transmissão da fé, essencial para qualquer sociedade. Como São Joaquim e Sant’Ana, eles transmitem aos filhos e netos o amor a Deus e a disponibilidade para acolher Jesus e ajudam a cultivar os valores da perseverança e confiança em Nossa Senhora e também a nossa colaboração na obra da redenção.

Portanto, devemos honrar com a devida estima os nossos avós. Para sairmos das generalidades, gostaria de sugerir que, no próximo dia 26, façamos algum gesto concreto que manifeste a eles amor e respeito, tendo em conta as possibilidades deste tempo de emergência sanitária. Poderia ser uma ligação, ou mesmo uma videochamada, permeada de afetos que valorizem a sua vida. Para os avós falecidos, poderíamos oferecer a oração do Terço pelo seu descanso eterno na comunhão com Deus no céu.

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