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08/05/2020

Obrigado, Mãe querida

Obrigado, Mãe querida - Palavra do Arcebispo - Arquidiocese de Goiânia

Queridos irmãos e irmãs,

 

O Dia das Mães é comemorado em todo o mundo e, em alguns países, chega a ser um feriado nacional. Na nossa tradição católica, a Igreja comemora uma espécie de dia das mães desde os primeiros séculos, o quarto domingo da Quaresma. Tradicionalmente, um dia para se voltar à paróquia natal e deixar lá uma oferta. Por isso, esse dia ficou conhecido como “Domingo da Mãe”, que naturalmente evoluiu como um dia para também honrar a própria mãe.

 

No Brasil, o dia das mães é celebrado no segundo domingo de maio e certamente é um momento para agradecer a todas as mães por seu amor, apoio e por, simplesmente- te, serem nossas mães. O mês de maio é dedicado a Nossa Senhora, como expliquei no número passado de nosso jornal, por isso a recorrência do dia das mães neste mês nos leva, naturalmente, a associarmos as nossas queridas mães a Maria,
nossa Mãe Celeste.

Em meio a esta emergência sanitária, muitas mães estão sofrendo a perda de seus filhos   ou de outro ente querido. Tal situação, atroz para o coração materno, pode, porém, encontrar consolo se olharmos para Nossa Senhora. Aos pés da cruz, seu coração se partiu por Jesus, mas ela aceitou a vontade de Deus não apenas para seu Filho, mas para si mesma (Jo 19,25-27). Mesmo vendo Cristo ser crucificado, Maria ficou de pé, sustentada pela fé na ressurreição e na esperança do cumprimento da promessa de Jesus: ressuscitarei ao terceiro dia.

 

Estamos celebrando o Tempo Pascal, quando a Igreja nos convida a cantar incessantemente o Aleluia, jubilosos pela ressurreição de Jesus, que é a garantia da nossa. Em Cristo ressuscitado, temos a certeza de que nada pode nos separar do amor de Deus e que a morte não põe fim à existência humana. Por isso, o cristão enfrenta, de modo diferente, a experiência da morte: sem negar a dor da separação, ele coloca seus olhos no prêmio eterno, sustentado pela mesma fé que Maria teve ao ver Jesus morrer.

 

Gostaria de convidar todas as mães, especialmente aquelas que experimentaram a perda de seus filhos ou de alguém querido, a contemplar Jesus e Nossa Senhora. O olhar voltado à Mãe e ao seu Filho é fonte de uma renovada esperança que sustenta o coração de quem perdeu alguém que ama. Tal contemplação é, ao mesmo tempo, o manancial de uma profunda convicção de que não estamos sós e que, no doloroso caminho de nossas vidas, Deus nunca nos abandona e a presença de Nossa Senhora é um sinal desse amor imensurável do Senhor.


Que Nossa Senhora Auxiliadora interceda junto ao Pai Eterno por todas as mães de nossa Arquidiocese e do mundo inteiro, para que sejam fortalecidas na fé e na esperança, e encontrem em Cristo a força para continuarem seu caminho até a eternidade feliz, com Deus e Nossa Senhora.


Feliz Dia das Mães!

Dom Washington Cruz​,CP
Arcebispo Metropolitano de Goiânia 

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