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23/09/2019

A Palavra de Deus, a paróquia e as pequenas comunidades

A Palavra de Deus, a paróquia e as pequenas comunidades - Palavra do Arcebispo - Arquidiocese de Goiânia

Caríssimos irmãos e irmãs,

 

A paróquia é o lugar privilegiado no qual a maioria dos fiéis tem uma experiência concreta de Cristo e a comunhão eclesial (CELAM, Documento de Aparecida, 170). Por isso, ela é convidada a renovar sua dinâmica evangelizadora por meio da escuta da palavra de Deus, vivendo assim, uma verdadeira conversão pastoral.

 

A renovação paroquial e sua conversão pastoral não depende unicamente do pároco ou de outros ministros ordenados e leigos e, ao mesmo tempo, não está nas mãos exclusivamente dos agentes das pastorais e dos catequistas. A conversão pastoral em uma paróquia requer um relacionamento novo e vinculante com Cristo e entre seus membros, uma redescoberta da fraternidade cristã, estabelecendo-se vínculos interpessoais fortes e redes de relações sociais no cultivo da Boa-Nova de Jesus. Vê-se, portanto, que a renovação paroquial passa pelas pequenas comunidades que formam uma paróquia, uma vez que esta é uma comunidade de comunidades.

 

Essas pequenas comunidades são o ambiente propício para revitalizar as pastorais, fazendo superar a concepção pragmática da missão, enquanto execução de tarefas. Uma pequena comunidade, parte de uma comunidade paroquial – centro comunitário, capela ou matriz –, é o lugar habitual de acolhida dos que estavam distantes ou afastados. Nela, os cristãos encontram ou reencontram a alegria da vida fraterna e alcançam a maturidade cristã. Assim, as pequenas comunidades, edificadas no compromisso com a palavra de Deus, se tornam o germe e o esteio desse novo modo de pertença e integração na comunidade paroquial.

 

Além disso, as pequenas comunidades podem se constituir como “Comunidades de Serviço” que oferecem nas comunidades paroquiais um tipo de cuidado pastoral. Por vezes, esse serviço se orienta ao cultivo da vida cristã: catequistas, leitores, acólitos, ministros do canto litúrgico, ministros da Sagrada Comunhão Eucarística, agentes de pastorais. Outras “Comunidades de Serviço” serão expressão de cuidado pastoral em favor dos que estão fragilizados, ou têm dificuldades para frequentar a paróquia: ex.: pastorais da saúde, dos idosos, da esperança etc. Também há “Comunidades de Serviço” formadas pelos membros das pastorais sociais, assumindo a grande missão de manifestar a proximidade da Igreja aos irmãos e irmãs que vivem em situações de exclusão ou de necessidades particulares. Por fim, nas paróquias se formam as “Comunidades de Serviço” que anunciam a Boa-Nova aos que se afastaram da vida eclesial ou nunca a conheceram. Essas pequenas comunidades seriam formadas, sobretudo, por evangelizadores.

 

Por isso, desejo encorajar os cristãos das paróquias da Arquidiocese a cultivarem uma espiritualidade bíblica e eucarística que propicie o renascer de uma vida fraterna nas pequenas comunidades, entre membros de pastorais, serviços e ministérios em “Comunidades de Serviço”. Nelas se qualifiquem as múltiplas maneiras de ir ao encontro do próximo, na promoção, cuidado e defesa da dignidade humana e da vida cristã.

 

Dom Washington Cruz, CP
Arcebispo Metropolitano de Goiânia

 

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