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05/04/2018

Festa da Divina Misericórdia

Um legado de Faustina Kowalska e Karol Wojtyla

Festa da Divina Misericórdia - Vida Cristã - Arquidiocese de Goiânia

 

Neste 2º Domingo de Páscoa, a Igreja celebra a Festa da Divina Misericórdia, que está estreitamente ligada a dois santos poloneses: Santa Maria Faustina Kowalska e o papa São João Paulo II.

A ligação de Santa Faustina com a misericórdia divina se solidificou no ano de 1931, quando, após passar por diversas provações, ela foi agraciada com a visão do próprio Cristo, na qual, do lado de Jesus, jorravam dois raios: um pálido e um vermelho, que, segundo o seu diário, significavam o sangue e a água que jorraram do lado aberto do Crucificado.

Durante a Aparição, Jesus Misericordioso lhe pediu que se confeccionasse uma imagem, a fim de que o ícone fosse venerado. E o Senhor lhe disse: “Prometo que a alma que venerar esta Imagem não perecerá.” (Faustina Maria Kowalska, Diário, n. 48).

O artista Estanislao Batowski pintou a imagem pela primeira vez, mas o fogo a destruiu durante a insurreição de Varsóvia, em 1942. Na segunda pintura, em 1943, Adolfo Hyla desenhou um quadro grande, que não coube na capela onde Maria Faustina residia. Dessa forma, Hyla produziu um menor, com um fundo escuro, que se tornou famoso, por causa das graças que os fiéis recebiam ao venerarem o ícone. Em 1954, Eugenio Kazimirwoski pintou um terceiro ícone, que não agradou à freira. Mas o Senhor revelou à Faustina: “O valor da Imagem não está na beleza da tinta nem na habilidade do pintor, mas na Minha graça” (Ibidem, n. 313).

Além do mais, Cristo pediu à Faustina que se abençoasse tal imagem e que fosse realizada uma Festa em honra à Divina Misericórdia (Ib., n. 49). Ele ainda pediu que a devoção começasse no convento e se espalhasse pelo mundo inteiro, a fim de mergulhar as almas dos pecadores na Sua infinita misericórdia (Ib., 206).

Dentre aqueles que foram atingidos pelos raios dessa devoção, destaca-se Karol Wojtyla (São João Paulo II), que conheceu as mensagens a Santa Faustina diretamente com um dos confessores da santa, Andrew Deskur. Quando foi bispo na Polônia, Wojtyla visitou frequentemente o túmulo de Faustina e participou ativamente do processo de canonização da freira. E, após ser eleito papa, São João Paulo II se fez um arauto de misericórdia em seus discursos e encíclicas e ainda no ato de perdoar Mehmet Ali Ağca, que tentou assassinar o pontífice.

Em 1993, São João Paulo II beatificou irmã Faustina, considerando-a uma apóstola da divina misericórdia. Na canonização de Santa Faustina, no dia 30 de abril de 2000, o papa acolheu a mensagem de Deus e declarou que aquele Segundo Domingo de Páscoa seria, posteriormente, conhecido como o Domingo da Misericórdia. A partir disso, deu-se início à Festa da Divina Misericórdia em toda a Igreja, que foi promulgada no decreto de 23 de maio daquele ano.

No Brasil, comemora-se essa festa em diversas comunidades, com destaque para o Santuário da Misericórdia, em Curitiba-PR. Durante a festa, celebram-se missas, reza-se o terço da divina misericórdia e se fazem pregações focadas no tema, a fim de fortalecer ainda mais a devoção pedida por Jesus a Santa Faustina e enaltecer as graças recebidas por aqueles que creem na infinita misericórdia de Jesus.

Neste dia, com todos os devotos, digamos: “Pela Sua dolorosa paixão, tende misericórdia de nós e do mundo inteiro”. E ainda: Santa Faustina e São João Paulo II, roguem por nós.

 

Manoel Rodrigues De Sousa Neto
Seminarista da Arquidiocese de Goiânia – 2º ano de Teologia

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