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15/06/2017

Corpus Christi 2017

Na festa do Corpo e Sangue de Cristo, Igreja de Goiânia celebra a unidade

Corpus Christi 2017 - Notícias - Arquidiocese de Goiânia

Passado o Ciclo da Páscoa, em que atualizamos grandes acontecimentos da nossa fé, com a Quaresma, a Semana Santa, os Domingos de Páscoa, Ascensão do Senhor, Pentecostes, e hoje, 11 de junho, Festa da Santíssima Trindade, retomamos o Tempo Comum, período em que a Igreja nos convida a reviver tudo o que Jesus Cristo disse e fez para a nossa salvação. Para fazer isso de modo solene, nada melhor que celebrarmos juntos começando pela Festa do Corpo e Sangue de Jesus Cristo (Corpus Christi).
Desde que foi instituída oficialmente na Igreja pelo papa Urbano IV, em 8 de setembro de 1264, a Festa de Corpus Christi manifesta a presença real de Jesus no meio do seu povo, por meio dos sinais do pão e do vinho. “A Igreja atualiza a presença de Jesus por meio dos Sacramentos. Corpus Christi é para nós a centralidade da nossa fé. Cremos que ali está verdadeiramente o Senhor Jesus, porque ele mesmo nos garantiu, pelas suas palavras: ‘Isto é o meu corpo e isto é o meu sangue’” (cf. Mt 26,26), explicou em entrevista o bispo auxiliar de Goiânia e coordenador arquidiocesano para ação evangelizadora, Dom Moacir Arantes.

Nesta solenidade de Corpus Christi, portanto, somos convidados a reconhecer o valor sagrado da Eucaristia, bem como a importância de nutrirmos o amor por Jesus, por meio do seu corpo, que é presença real em nosso meio. Dom Moacir ressaltou também a ligação da festa com a Paixão do Senhor, celebrada na Quinta-feira Santa, dia em que Jesus instituiu a Eucaristia, expressando assim seu forte desejo de permanecer com seus discípulos. O sinal deixado por ele foi o próprio pão e vinho. Instituída a Eucaristia naquele dia, ele também instituiu o mandamento do amor e o sacerdócio, de modo que, conforme o bispo, “não existiria a festa de Corpus Christi sem a Quinta-feira Santa e sem a Quinta-feira Santa não existiria a Eucaristia, que, não por coincidência, é centro da festa da próxima quinta-feira, dia 15”, enfatizou.
Corpus Christi é rica em simbolismo e tem grande significado para todos os cristãos católicos. Em uma conversa que durou cerca de uma hora, Dom Moacir falou ao Encontro Semanal sobre os principais aspectos dessa festa, que apresentamos aqui.

 

Confecção dos tapetes, manifestação de amor...

A tradição de enfeitar o trajeto a ser percorrido pela procissão com o Santíssimo Sacramento é fruto da piedade popular, surgida em Portugal, e foi trazida ao Brasil pelos portugueses, tendo início na histórica cidade mineira de Ouro Preto. Inicialmente eram usados o sal e as serragens para a ornamentação. Atualmente, uma variedade de materiais é utilizada em diferentes locais por onde a tradição se espalhou. As ruas enfeitadas fazem alusão à entrada de Jesus em Jerusalém, onde as pessoas receberam o Mestre, colocando ramos de oliveira para que ele pisasse. O ostensório, com a hóstia consagrada, é o próprio Cristo Vivo, que passa sobre os tapetes, caminhando com o seu povo. Hoje, os tapetes, uma vez prontos, ficam preservados até que na procissão o arcebispo caminhe levando Cristo na Eucaristia, e somente depois os fiéis pisam, seguindo os passos do Senhor.

 

...testemunho de unidade

A confecção dos tapetes também é um momento importante na “Festa da Unidade”, em que o povo se reúne para preparar o caminho. Cada um cede um pouco do seu tempo e trabalho. As pessoas se organizam, dividem as tarefas e, cuidadosamente, escolhem os desenhos. O empenho conjunto na ornamentação dos tapetes é o testemunho concreto da unidade na vida em comunidade. É preciso, entretanto, ter a consciência de que a celebração do Corpo e do Sangue de Cristo não é restrita à missa solene, pois ela envolve toda a preparação, justamente por ter como ponto fundamental o testemunho do povo de Deus, e isso se faz por meio da Eucaristia, que se realiza na vivência cristã.

 

Paróquias, muitos membros de um só corpo

Quando Jesus instituiu a Sagrada Eucaristia, seu grande desejo era que os discípulos vivessem unidos. Tanto é que ele disse que a unidade é uma das manifestações da verdade da Igreja. Se não houver a unidade, a Igreja não pode cumprir de fato a sua missão. E o que manifesta a unidade no meio de pessoas tão diferentes? É o amor. Sem amor não é possível conviver com o diferente. Por isso que na nossa Arquidiocese é convocada uma única procissão, para que os fiéis possam sentir-se realmente membros de um só corpo. Nós somos muitos, mas formamos um só corpo e uma só Igreja em torno de um só Senhor. Uma celebração única também quer manifestar isso, que nós nos esforçamos para estar juntos, pois, às vezes, as pessoas moram mais distantes, mas fazem esse esforço. E não é assim quando a gente vive em família?

Festa católica

Corpus Christi é uma festa eminentemente católica, já que nem todos os cristãos reconhecem a presença viva, real e verdadeira do Senhor na Eucaristia. Para alguns cristãos, a ceia é apenas uma lembrança do que Jesus fez, mas não é uma atualização do sacrifício de Cristo, da Paixão de Cristo, e para muitos cristãos de outras Igrejas não católicas, a presença de Jesus não é uma presença real, mas simbólica. Nós, católicos, acreditamos que no pão e no vinho consagrados, independente da fé do fiel, está verdadeiramente a presença de Cristo, por causa das palavras de Jesus. Foi ele quem garantiu sua presença. O que torna a presença dele real e verdadeira no pão e no vinho é o seu desejo manifestado aos apóstolos.

 

Procissão, missa e adoração ao Santíssimo Sacramento

A missa cumpre a ordem de Cristo quando nosso Senhor instituiu a Eucaristia e determinou que os seus discípulos deveriam repetir os seus gestos e aquela repetição dos gestos e palavras de Jesus garantiria a sua presença entre eles. Nós celebramos a Eucaristia para atualizar, ou seja, trazer para o tempo de hoje tanto aquilo que o Mestre fez quanto as consequências do que ele fez.

A procissão manifesta o desejo que nós temos de acompanhar Jesus pelo caminho. Ele passa nos chamando, convocando a segui-lo e nós, na hóstia consagrada, seguimos a Cristo, Nosso Senhor. Vamos acompanhando também, passando por este mundo, a caminho do reino eterno.

A adoração é o reconhecimento da presença real de Cristo na hóstia consagrada. Como já ressaltado, nós não adoramos um pão, nós não adoramos um vinho. Pão e vinho são matérias inanimadas. Nós adoramos a Eucaristia naquele pão e naquele vinho consagrados, que contêm a presença real e verdadeira de Cristo. O pão e o vinho se tornam instrumentos para manifestar a presença de Jesus entre nós, de tal forma que estar diante da Eucaristia não é estar diante de um pão e nem de um copo de vinho, mas, sim, do Senhor que ali assumiu a matéria do pão e do vinho para ter essa comunicação e essa proximidade conosco. Nós adoramos o Cristo vivo ressuscitado, presente verdadeiramente entre nós.

 

Antes da festa

A paróquias são convidadas, nos três dias que antecedem a festa, ou seja, segunda, terça e quarta-feira, a realizarem o tríduo preparatório, com adoração e celebração. Nas missas de domingo (11), também após a comunhão, realize-se um momento de adoração junto ao Senhor. Na Arquidiocese, temos a procissão na tarde de quinta-feira (15). Durante a manhã, as paróquias realizarão celebrações da Eucaristia normalmente, principalmente para as pessoas que não têm condições de vir, de se deslocar. À tarde não haverá celebração nas paróquias, para que todos os padres possam participar aqui. Aí entra aquela dimensão do esforço mesmo. No tempo de Nosso Senhor, quando Jesus estava em um lugar, as pessoas vinham de longe, de lugares distantes, para estar com ele. E nós fazemos este mesmo convite de estarmos com Jesus, junto a um dos seus apóstolos, que é o nosso bispo arquidiocesano, para nessa presença de Jesus permitir que ele nos ensine, nos fortaleça, a fim de manifestarmos publicamente que nós cremos, em quem nós cremos, que é na presença de Jesus, que está entre nós por meio da Eucaristia.

 

Horários  

7h – Confecção dos tapetes - A celebração de Corpus Christi se compõe de uma preparação, que tem início com a confecção dos tapetes na Praça Cívica. O convite para esse trabalho é estendido a todas as pessoas que queiram ajudar. Procure sua paróquia, se ofereça para dar esse gesto de carinho ao Senhor. A manhã é toda destinada para o trabalho de confecção.

14h30 – Jornada eucarística  - É um encontro com os ministros extraordinários da Sagrada Comunhão Eucarística, estendido, este ano, também aos ministros da Palavra. Será um momento de adoração e reflexão sobre a Eucaristia, que vai acontecer na Paróquia Universitária São João Evangelista, na Praça Universitária. Após aquele momento, os ministros vão descer em procissão até a Praça Cívica para se concentrar para a festa.

17h – Celebração eucarística - Presidida por Dom Washington Cruz e concelebrada pelos bispos auxiliares e também pelo Clero da Arquidiocese. Após a Santa Missa, haverá a procissão, acompanhada de adoração, porque a adoração já se constrói na procissão. Vamos caminhando e adorando, reconhecendo e agradecendo ao Senhor, valorizando a sua presença. Por fim, teremos a bênção do Santíssimo Sacramento.

 

Orientações às paróquias

Cada paróquia deverá escolher um coordenador e passar o telefone dele para equipe de coordenação pastoral na Cúria, pelo telefone (62) 3223-0758 (Fernanda, Ivone e Lisilvia). A paróquia será responsável por um tapete de 25 metros por 1,5 metros.

Material, transporte, lanche e água do grupo também é responsabilidade da paróquia. Cada uma é responsável também pelos desenhos de seus tapetes. Sugerimos trazê-los prontos em papel pardo para colocar por baixo, pois facilita a confecção e a limpeza. Os desenhos devem contemplar o mistério celebrado e a fé cristã, ao longo dos 25 metros. Não deverá constar nos tapetes nenhum nome ou símbolos de paróquias, grupos e movimentos.

 

Observações importantes

As paróquias que desejarem participar da montagem dos tapetes no dia de Corpus Christi ainda podem entrar em contato com o Secretariado para a Ação Evangelizadora, na Cúria Metropolitana, pelo telefone (62) 3223-0758. No dia 15, os trabalhos de confecção devem começar às 7h e os tapetes devem estar prontos às 11h. Este ano, o trajeto da procissão será em volta da Praça Cívica. Ao chegar, procurar padre Arthur Freitas, coordenador dos tapetes, que orientará sobre o local de cada grupo.Contato no dia: (62) 98415-2124 (Fernanda).

 

 60 anos da Arquidiocese de Goiânia

No contexto da Festa de Corpus Christi, a Igreja de Goiânia celebra 60 anos de sua instalação. Nós vamos unir a essa grande ação de graças, que honra a presença do Senhor, também o Jubileu de Diamante da nossa Arquidiocese. São seis décadas em que o Senhor caminha conosco nesta Igreja particular. Ele já estava aqui antes de termos Goiânia, antes de termos uma Igreja particular arquidiocesana. Mas, a partir do momento em que aqui se tornou uma Arquidiocese, aqui se transformou em um lugar onde há um apóstolo, porque aqui está o bispo, está a Igreja, e onde está a Igreja está Jesus Cristo. É a promessa dele para nós. Isso é uma manifestação de especial alegria também. Celebraremos os 60 anos, toda a nossa caminhada e os nossos pastores: Dom Fernando Gomes dos Santos, Dom Antonio Ribeiro de Oliveira e Dom Washington Cruz.

 

Fúlvio Costa e Talita Salgado

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