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06/08/2018

Escolhe, pois, a Vida, e não a morte!

Em Defesa da Vida

Escolhe, pois, a Vida, e não a morte! - Notícias - Arquidiocese de Goiânia

 

Vivemos um momento especial de constante embate entre a promoção da cultura da morte e a promoção da vida em nosso país. Estamos numa democracia, em que o poder emana do povo e é exercido, em nome dele, por seus legítimos representantes, eleitos pelo voto. O povo brasileiro, em sua grande maioria, é a favor da vida e contra o aborto. Infelizmente, alguns grupos, por motivos ideológicos e econômicos, não conseguindo impor a legalização do aborto por vias democráticas, no Congresso, tentam agora implementá-la por meio do Poder Judiciário / pela via judicial.

O equilíbrio dos três poderes do Estado, Executivo, Legislativo e Judiciário, hoje se encontra ameaçado no país devido ao ativismo judicial que tem sido promovido por certos membros do judiciário que usurpam a autoridade e o direito de quem deveria legislar, o Congresso. Independente das fragilidades de muitos deputados, o Congresso não cessa em sua autoridade e direito como um dos poderes. É preciso salvaguardar a democracia, respeitando o equilíbrio desses três poderes.

Provocado por um partido político, o STF julgará a supressão de dois artigos do código penal que, na prática, promoveriam a legalização irrestrita (e não apenas nos casos já previstos pela lei) do aborto para fetos em até 12 semanas de gestação. Foram convocadas audiências públicas de 3 a 6 de agosto para debater o tema.

Este momento exige de todos os que acreditam na vida e a defendem sob quaisquer circunstâncias uma atitude proativa em defesa da vida do nascituro, dos inocentes que no ventre materno têm ameaçada a continuidade de sua existência por serem considerados indesejados, ou fruto de uma concepção não planejada ou percebida como empecilho aos planos pessoais de uma pessoa. Sabemos também que, em países onde é legalizado, o aborto alimenta uma grande indústria que lucra com a morte e que deseja se estabelecer também na América Latina. A morte dos inocentes é vista como o alívio de um problema para alguns e solução de lucro para outros.

O que podemos fazer e o que devemos fazer? Convidamos você, sua família, seu grupo ou comunidade a uma grande mobilização em favor da vida, com dois movimentos:

Um movimento em direção a Deus, Senhor da vida. Acreditamos no poder da oração como movimento amoroso dirigido a Deus para que Ele possa mover os corações mais endurecidos para convertê-los e salvá-los, até mesmo de seus próprios erros e enganos. Assim, a exemplo de Jesus, como diz a carta aos Hebreus 5,7, oferecer “preces e súplicas, com forte clamor e lágrimas àquele que tinha poder de salvá-lo da morte. E foi atendido, por causa de sua submissão”. Orar em favor da vida, ser a voz daqueles que ainda não podem, no ventre materno, falar por si. Vamos oferecer nossas orações e sacrifícios para que Deus livre os inocentes no vente materno da condenação a morte.

Outro movimento em direção aos seus representantes políticos no Congresso. Somos brasileiras e brasileiros com plena cidadania (independente de fé professada ou da sua falta) e com deveres e direitos de interferir no destino de nossa nação. Nosso país não pertence a grupos que detêm o poder econômico ou os meios de comunicação ou a influência cultural de massa, mas aos brasileiros e brasileiras, independentemente de sua condição social, econômica ou religiosa. Procurem os deputados que conhecem ou aqueles em que votaram, para esclarecê-los sobre esse problema do ativismo judicial que usurpa dos legítimos representantes do povo a autoridade e o direito de legislar segundo a vontade desse mesmo povo. Marquem sua posição junto a seus representantes para que eles realmente representem o pensamento da maioria do povo brasileiro: Vida sim, aborto não!

Uma nação civilizada não há de ver a morte de uns (sobretudo indefesos) como solução para os problemas e dramas de outros!

Dom Moacir Silva Arantes
Bispo Auxiliar e Coordenador de Pastoral da Arquidiocese de Goiânia

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