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11/10/2017

Catequese e Iniciação Cristã

Confira entrevista com novo o coordenador Pe. André Victor

Catequese e Iniciação Cristã - Notícias - Arquidiocese de Goiânia

Qual a expectativa em assumir a coordenação Arquidiocesana de Catequese e Iniciação Cristã?

A expectativa é colocar em prática o Diretório Arquidiocesano, elaborado há três anos. Ele já vem sendo estudado pelos catequistas, e agora esperamos colocá-lo em prática no maior número possível de paróquias. Nossa intenção é expandi-lo, até que consigamos que todas as paróquias andem de forma uniforme e em comunhão com o que o diretório determina.

Qual a importância do catequista na formação cristã?

É importante ressaltar que, nos primeiros séculos, não se dizia catequese, mas, sim, catecumenato. Desde o início, a catequese é fundamental para a evangelização. Jesus catequizou seus apóstolos para que eles evangelizassem outras pessoas; então, ela é o princípio da Igreja. A Igreja é para evangelizar e a catequese tem um papel fundamental nesse processo. Não haveria catequese sem a evangelização.

Existem características necessárias ou peculiares para que a pessoa seja um catequista?Pe. André Victor Secundino

Sim. Primeiro precisa ser um cristão que vive sua fé. Não um “Santo”, que não peque, mas pelo menos um cristão que coloque em prática a sua fé, na vida, no trabalho. Um catequista, antes de anunciar, tem que viver o que ele vai anunciar. Isso é um critério básico. Não pode ser “faça o que eu falo, mas não faça o que eu faço”. Na Igreja, você tem que demonstrar sua fé com a vida. Portanto, o catequista que vai falar, por exemplo, sobre os mistérios de Deus, precisa acreditar no que está falando, além de viver isso e colocar em prática.

Ser catequista pode ser entendido como uma vocação?

Ser catequista é uma vocação, um chamado de Deus, que impele para a caridade. O Cristo que o catequista recebeu precisa ser levado para as pessoas. Se reconhecemos Cristo como fundamental e essencial para nossas vidas, devemos querer isso para os outros. Esse é o princípio de caridade. O que é bom, eu quero também para outras pessoas. Portanto, conduzido pelo Espírito Santo, o catequista é chamado a apresentar esse Cristo ao próximo. Para isso, ele é preparado por Deus, com uma graça especial. Todos podem ser catequistas. Todos são chamados a evangelizar. Isso é uma missão básica de todo batizado.

Como o catequista deve lidar com as diferentes realidades familiares da atualidade?

Com muito preparo. É preciso se preparar bastante porque é uma realidade nova, mas ao mesmo tempo antiga, já que o ser humano é sempre o mesmo. Mas é necessário que o catequista se aprofunde na doutrina da Igreja, pois a Igreja é mestre em humanidade. Portanto, se o ser humano passa por dificuldades, ele tem que se aprofundar naquilo que a Igreja já ensina há milênios. Com a revelação de Deus, a Igreja entende o ser humano mais profundamente e consegue dar respostas atuais, pois a Palavra de Deus é sempre atual. Sendo assim, o catequista tem essa missão de se aprofundar na doutrina da Igreja para poder ajudar as pessoas, no contexto em que elas vivem hoje.

Quando se deve formar na fé uma pessoa?

Na primeira oportunidade que tiver. Desde a infância é bom que a criança tenha contato com Cristo. Ela precisa aprender pela experiência, vendo o amor dos pais e das pessoas próximas. Ensinando o que Cristo nos ensinou, a catequese colabora para que as pessoas vivam a sua missão, que é o amor.

Qual o papel da família no processo de catequese e iniciação cristã?

Também é fundamental, porque a família precisa perceber, na sua vida cotidiana, aquilo que Deus revela. Quando a família vai bem, a catequese vai bem, a evangelização vai bem, mas quando a família vai mal, isso não acontece. Portanto, é um desafio a Igreja acompanhar a família. Na verdade, a Igreja deveria confirmar o que na família já se tenha vivência, mas, infelizmente, as famílias, cada vez mais, estão carentes de princípios cristãos.

Quais posturas não condizem com um bom catequista?

A incoerência com a sua fé. Se você vai anunciar Cristo, você tem que ser luz de Cristo para as pessoas. Em qualquer lugar que você for, as pessoas têm que identificar: “ali vai um cristão, ali vai um catequista”. Portanto, seria incoerência anunciar Cristo e viver de forma contrária àquilo que Ele nos pede; não dá para ser catequista e ao mesmo tempo andar contrariamente ao que Jesus ensina. E isso não é só para catequista, mas para qualquer cristão.

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