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21/05/2018

Virtudes Teologais: Fé

Virtudes Teologais: Fé - Palavra do Arcebispo - Arquidiocese de Goiânia

A Fé

As virtudes humanas ou morais são disposições estáveis do entendimento e da vontade que regulam nossos atos, ordenam nossas paixões e guiam nossa conduta segundo a razão e a fé. Por outro lado, as virtudes teologais se referem diretamente a Deus, e dispõem os cristãos a viver em relação com a Santíssima Trindade. Têm como origem, motivo e objeto a Deus, Uno e Trino ao mesmo tempo.

As virtudes teologais animam e caracterizam o agir moral cristão. Informam e vivificam todas as virtudes morais. São infundidas por Deus na alma dos fiéis, para torná-los capazes de agir como filhos seus e merecer a vida eterna. São, também, a garantia da presença e da ação do Espírito Santo nas faculdades do ser humano.

São três as virtudes teologais: a fé, a esperança e a caridade (cf. 1Cor 13,13). A fé é a virtude teologal por meio da qual cremos em Deus e em tudo o que Ele nos disse e revelou, e que a Igreja nos ensina. Pela fé, “o homem se entrega inteira e livremente a Deus” (DV 5). Por isso, os crentes se esforçam para conhecer e cumprir a vontade de Deus, seguindo a admoestação do apóstolo São Paulo: “O justo viverá pela fé” (Rm 1,17).

Porém, é preciso ter sempre presentes as palavras do apóstolo São Tiago: “Se alguém disser que tem fé, mas não tem obras, que lhe aproveitará isso? Se um irmão ou uma irmã não tiverem o que vestir e lhes faltar o necessário para a subsistência de cada dia, e alguém dentre vós lhes disser: ‘Ide em paz, aquecei-vos, saciai-vos’, e não lhes der o necessário para a sua manutenção, que proveito haverá nisso? Assim também a fé: se não tiver obras, será morta em seu isolamento” (Tg 2,14-17). Divorciada da esperança e da caridade, a fé não une o crente a Cristo, nem faz dele um membro vivo do seu Corpo.

O dom da fé permanece naquele que não pecou contra ela. O verdadeiro discípulo de Jesus Cristo não deve apenas guardar a fé e viver dela, mas também professá-la, testemunhá-la com firmeza e difundi-la, tal como nos ensina o Concílio Vaticano II: “Todos, porém, devem estar dispostos a confessar a Cristo diante dos homens e a segui-lo no caminho da cruz em meio das perseguições que nunca faltarão à Igreja” (LG 42).

O serviço e o testemunho da fé são requeridos para a salvação, conforme as palavras de Jesus em seu Evangelho: “Quem, pois, me confessar diante dos homens, eu também o confessarei diante do meu Pai que está nos céus. Mas aquele que me negar diante dos homens, eu também o negarei diante do meu Pai que está nos céus. (Mt 10,32-33).

 

Dom Washington Cruz, CP
Arcebispo Metropolitano de Goiânia

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