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29/12/2017

Que 2018 seja um ano feliz e realmente novo

Que 2018 seja um ano feliz e realmente novo - Palavra do Arcebispo - Arquidiocese de Goiânia

A cada ano que se inicia novas expectativas e metas são traçadas para os próximos 12 meses. São elaboradas grandes listas das iniciativas que se pretende tomar, visando à melhoria do nosso índice de desenvolvimento humano (medido por padrões econômico-financeiros, educacionais e culturais, entre outros aspectos) e do "índice de felicidade".

O problema é que, para tanto, é preciso superar traços de personalidade limitantes, o que não é fácil, por demandar o autoconhecimento, a identificação de nossas virtudes e erros no ano passado. E, muitas vezes, as pessoas não conseguem identificar onde erraram, atribuindo a culpa dos resultados indesejados ou dos sonhos sepultados unicamente às pessoas de sua convivência.

E é aí que mora o perigo, ou seja, o risco de não conseguirmos sair do lugar em que estávamos no ano passado, de terminar o ano que deveria ser novo, sem avançar em nenhum aspecto da vida. A repetição de maus pensamentos e maus hábitos impede o nosso desenvolvimento em todas as dimensões da vida, principalmente as de natureza profissional, familiar e espiritual e também de saúde.

Um fato simples, que nossa Casa Comum ensina todos os dias, foi lembrado por Jesus em suas pregações e está registrado em muitas passagens do Evangelho: para se obter boa colheita, é preciso plantar boas sementes. E também não há como plantar a semente de um fruto e esperar que nasça outro. Então, se em 2018 continuarmos a conduzir nossa vida como o fizemos em 2017, sem mudar a rota que percorremos, fazendo tudo igual, é certo que não conseguiremos atingir as metas traçadas para uma vida nova, no Ano Novo.

A nosso favor, temos a misericórdia de Deus, que nos enviou o Redentor, para mostrar que tão importante quanto abandonarmos os caminhos de tentação, que nos levam a reincidir no erro, é amar o próximo como a nós mesmos. E, ainda, perdoar aqueles que nos têm ofendido quantas vezes for necessário, para gozarmos da Paz de Cristo e levar a Sua Paz ao mundo.

É urgente uma educação para a paz. Em sua mensagem para o Dia Mundial da Paz, 1º de janeiro, o papa Francisco reflete sobre o motivo de haver tantos migrantes e refugiados no mundo. Ele explica que, infelizmente, até agora não houve uma mudança, de forma que os conflitos armados e outras formas de violência continuam causando o deslocamento de populações, dentro dos países ou fora deles.

No entanto, apesar de tudo, não deixemos que o mundo nos vença. A esperança é a identidade dos cristãos. Nosso Pai jamais desistirá de nos mostrar o caminho para o seu Reino de Amor. Façamos a nossa parte, trabalhando duro para pôr em prática mudanças internas e externas, e tudo será possível. Assim nos ensina o Mestre.

Um feliz e abençoado 2018 para todos. A paz de Cristo esteja com todos!

Dom Washington Cruz, CP
Arcebispo Metropolitano de Goiânia

 

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